Serena O corte sob o olho de Salvatore é pequeno, mas está ficando mais inchado a cada segundo. Dário parece um louco, com as mãos tingidas de um vermelho escuro que só posso presumir ser sangue — mas, pela forma como ele fala, é seguro dizer que não é dele. Ainda assim, estou exausta e não tenho intenção alguma de arrastá-lo até o complexo de apartamentos da Rosana. — Tudo bem, Dário. O cara era só um moleque de rua querendo causar confusão com quem parecia bom demais para esse bairro. O castigo que você está cogitando não combina com o crime. Vocês dois deviam tomar um banho e queimar tudo o que estão vestindo. Dante ergue as mãos, zombeteiro: — O único sangue com que preciso me preocupar ainda está dentro de mim. Além disso, gosto dessas calças. Mas ela tem razão sobre você, Dário.

