Clarissa - A filha do dono do morro:
Capítulo 4
Terror narrando
Assim que chegamos no morro, eu dou um soco em Felipe.
— Que isso Terror- Greco fala
— Seu filho é imaturo de mais ainda – eu falo – ele matou uma mulher! Eu disse sem feridos e sem mortos! – eu grito
— Ela era mulher de policial, estava ligando para ele – Felipe fala – achei que era perigo.
— Uma mulher grávida era perigo para nós? – eu pergunto para ele – o marido estava lá? O que poderia acontecer? De forma nenhuma ela nos reconheceria. Agora vão nos caçar até o ultimo, por ela ser mulher de um policial, p***a!
Felipe me encara e engole seco.
— Me perdoa – ele fala – me eprdoa!
— Eu achei que você estava pronto – eu falo – mas você ainda precisa comer muito feijão para chegar aos meus pés.
— Agora todo mundo vai querer encontrar o assassino – Greco fala
— Não se preocupe, eu vou assumir esse BO! Porque Felipe tá começando a p***a da vida dele , e é mais fácil colocar a culpa em mim que já tem diversos assassinatos nas costas. Mas Felipe está longe de assumir o morro!
Eu saio para fora da boca e vou em direção a minha casa, quando entro encontro Lucena que era vó de Madalena minha esposa falecida e mãe das meninas.
— Uma morte – Clarissa fala – duvido que se eu tivesse lá, uma morte teria acontecido – eu a encaro!
— Não tire o resto da minha paciência Clarissa – eu falo para ela
— Foi Felipe? – ela pergunta – duvido que tenha sido você! Já está em todos os lugares, sua foto e te colocando como culpado da morte da mulher, você sabe que nem a filha que ela esperava conseguiram salvar?
Eu a ignoro e subo para o quarto, eu entro dentro do quarto e pego meu telefone.
Pego o porta retrato de Madalena, onde ela estava com as três ainda criança e abro um sorriso.
— Você me deixou cedo de mais! – eu falo
Eu abro a porta que dava na sacada e abro um sorriso vendo o meu morro, eu cresci aqui e comando esse morro há mais de 25 anos, o morro da Rocinha, esse morro, minha família e os moradores eram tudo que eu tinha.
Jamais um morador passou necessidade aqui dentro, todos viviam muito bem, e tudo isso porque era o meu esforço que patrocinava.
Eu queria passar o meu morro para uma pessoa que fizesse o mesmo que eu, mas hoje percebi que Felipe está longe de ser essa pessoa!
Personagens;
Clarissa – Filha de Terror
Rhanna – filha de terror
Layne – filha de terror
Madalena – mãe das três filhas de Terror
Lucena – Mãe de Madalena
Camila – Amiga de Clarissa
Mariana – Moradora do morro
Sandra – Moradora do morro
Tito – Vapor do morro
Jonas – Gerente da boca
Tião – Vapor do morro
Terror – Dono do morro da rocinha
d – Mãe de Felipe e esposa de Greco
Tamara – Prima de Jussara e ex mulher de Cunha!
Sampaio – Policial
Laura – Esposa de Sampaio
Luna – filha de Laura e Sampaio
Cunha – Delegado
Marcos – Policial
Rodrigo – Irmão de Madalena, tio das filhas de terror e Advogado poderoso no Rio de Janeiro!
Pietro – Está preso mas faz parte da facção que Terror participa e será a chave para Sampaio entrar no morro.
Capítulo 5
Clarissa narrando
As coisas estão tensa dentro do morro após a operação que matou aquela mulher, faz dois meses desde que tudo aconteceu.
Eu estava na boca geral onde eu sempre ficava cuidando dos problemas dos moradores e não é que eu achava isso chato, mas eu achava que eu poderia fazer muito mais dentro desse morro, eu queria estar ao lado do meu pai no comando, dando as minhas ideias para ele e que ele colocasse em praticas elas, mas ele sempre me ignorava.
— As telhas da minha casa se quebraram após subirem para pegar pipa – ela fala me encarando
— Sabe quem foi?
— Filho do armadinho do beco 34 – ela fala – os outros meninos não conheço.
— Manda colocar as telhas, diz que eu liberei vou mandar cobrar os pais – eu falo
— Obrigada Clarissa – a mulher fala.
Eu saio da boca e observo um caminhão chegando e os vapores descendo para baixo, caixas e caixas. Eu entro dentro do galpão onde estava sendo descarregada as coisas, e começo abrir as caixas para ver o que tinha, muita droga, muita munição, até que abro uma caixa e estava cheio de isopor e começo a mexer, até que tiro uma pistola A50 zerinha, sem nenhum arranhão.
Eu pego aquela pistola na minha mão e abro um sorriso, essa nasceu para ser minha, desde pequena aprendi atirar, tinha uma mira muito boa e sempre sonhei em trocar tiro por esse morro durante uma invasão, de estar na linha de frente junto do meu pai e esse dia vai chegar, eu jamais vou deixar que o poder caia sobre as mãos de Felipe que era um metido a b***a e não conhecia nada sobre essa vida ou esse morro, ele não tinha o mesmo sangue dos olhos que eu tinha!
— Isso não é brinquedo de mulher! – Felipe fala aparecendo e eu encaro ele abrindo um sorriso de canto
— Então não deveria estar aqui, porque a única mulherzinha medrosa que estou vendo aqui é você – ele começa a rir
— Você realmente acha que um dia vai conseguir usar uma dessa? – ele pergunta
— Todo mundo sabe Felipe que olho roxo que tu voltou da operação, foi meu pai que te deu – ele fecha a cara e me encara – eu acho que tu não tem moral para nada aqui! Nem mesmo para bater de frente comigo – ele se aproxima de mim
— Eu vou comandar esse morro! – ele fala me encarando
— Nunca! – eu falo para ele – eu te mato antes – ele começa a rir
— Você vai baixar tua bola e me obedecer – eu gargalho
— Qual é cara, com essa cara que tu tem de Fernanda, você acha que vai comandar algo? Vai sim, comandar o inferno só se for! – eu olho para ele – não vejo a hora de entregar tua cara para o viúvo, meu pai não vai assumir essa culpa por você! Se eu não te matar, ele vai!
Eu coloco a arma na cintura.
— Deixa arma! – ele fala
— Essa vai comigo! – eu falo sorrindo e piscando os olhos.