LOUISE NARRANDO
— Essa é você controlada? Parece que estou brincando com uma bomba relógio. — Ele disse. O sorriso nos lábios dele só demonstravam o quanto ele adora minha personalidade de filha da p**a.
— Um cara perigoso brincando com uma bomba relógio não me parece nada de anormal. — Ele me puxou para dentro do banheiro. Trancou a porta, me segurou pela cintura com força e me colocou sentada em cima do granito branco da pia enorme. Ele levou a boca até meu pescoço e começou a passar a língua ali, como se quisesse sentir o sabor do espumante.
— Agora você vai me falar... — Falava, contra minha pele. — Exatamente o que aconteceu ali...
Ele colocou o rosto próximo ao fim do decote, em minha barriga, e passou a língua até chegar em um seio. Como que se presta atenção em uma conversa quando se tem um homem desse te lambendo?
— Eu meio que... Bom, ela chegou me provocando... E eu disse que você... Ah, p***a, Brian... — Arqueei minhas costas. O filho da p**a expôs meu peito e começou a chupá-lo de novo. Eu já estava molhada dos chupões no carro, agora então... — Eu falei que você chupou meus peitos... — Ele deu risada contra minha pele. — Não exatamente desse jeito... Eu não consigo raciocinar... — Ele levantou o rosto e levou uma das mãos até minha nuca, empurrando meu rosto contra o dele.
— Depois a gente conversa. — Brian atacou meus lábios com os dele, com muita intensidade. Eu apertei minhas mãos na borda do granito, mas logo passei meus braços ao redor de seu pescoço. Ele subia o meu vestido longo com as mãos, parecia com pressa... E eu entendo o motivo. Ele não tinha muito tempo. Quando eu estava exposta, ele começou a abrir o cinto da própria calça e colocou seu membroo para fora. Separou nossos lábios para olhar o que faria, jogou minha calcinha para o lado e entrou em mim, de uma vez só. Eu soltei um gemido sem querer, e aí, ele tapou minha boca com a mão.
— Calada. — Sussurrou, me olhando bastante sério. Eu balancei a cabeça e ele sorriu de forma lateral e eu dei graças a Deus por ele estar dentro de mim. — Boa garota.
Ele tirou a mão da minha boca, e voltou os lábios aos meus, agora apenas os mantendo próximos. Começou a meter em mim, era forte, mas não rápido. Ele tinha um controle absurdo, inexplicável daquela situação. Acidentalmente, soltei um gemido baixo. Ele colocou o indicador em minha boca, como se pedisse silêncio.
— Shhh. Quietinha. — Sussurrou.
Senti sua mão adentrar em meus cabelos da nuca, e puxar minha cabeça para trás. Eu respirava pesado, enquanto ele metia em mim, e eu me segurava agora nas bordas do granito de novo. Brian alcançou meu pescoço com sua boca e começou a beijá-lo, chupá-lo e maltratava minha pele sensível dali sem pena. E eu adoro. Estava difícil controlar os gemidos.
Senti que meu ápice estava vindo, eu rebolava mais meu quadril contra o dele e agarrei seu corpo com minhas pernas. Ele agora mexia o quadril de forma circular, me estimulando tanto dentro quanto fora.
— Quero arrancar sua roupa. — Sussurrei.
— Em casa.
E aí, eu senti meu corpo que estava querendo tanto o Brian, se entregar de vez. Coloquei minha própria mão nos lábios, me impedindo de gemer alto. Ele se liberou em seguida, de olhos fechados e com a respiração bastante pesada.
Brian saiu de dentro de mim e começou a se ajeitar.
— Devem estar sentindo sua falta. — Falei, enquanto descia da pia.
— Minha noiva precisava de mim. — Ele pegou um pedaço de papel e o molhou com um pouco de sabão, começando a limpar de verdade meu decote. — O vestido não está manchado. De qualquer forma, isso está te incomodando? Posso mandar trazer outro.
— Não, estou em paz. — Falei. Ele me entregou o papel que havia usado para limpar meu corpo.
— Esqueci de algum lugar? — Me olhei no espelho para conferir.
— Não. Está ótimo.
Limpei meus lábios, ajeitei meu cabelo e Brian fez o mesmo. Saímos do banheiro de mãos dadas, Brian arrumava seu volume na calça enquanto saíamos, e uma senhorinha com cara de rica estava do lado de fora com os olhos arregalados e sua taça na mão.
Nós saímos andando e nos entreolhamos.
— Ela nos ouviu. — Comentou. — Você liga?
— Nenhum pouco. — Respondi.
— Ótimo.
Agora, o jantar estava servido. Alice ocupava uma das pontas da mesa e por sorte, sentamos no lado oposto.
— Que história é essa de que você foi noivo da Alice? — Sussurrei para Brian.
— Te explico depois. Ela me traiu, casou com outro homem e agora está viúva e me perseguindo feito mosca em carne podre. — Sussurrou de volta.
As conversas sobre negócios pareciam ser em códigos. Eu não entendia nada do que eles falavam, e na verdade, a maioria das mulheres estava assim. Uma das únicas que não estava era Alice. Talvez ela saiba de algo que não sei.
Eu não posso bater o martelo, mas acho que estou metida com a máfia. Eles estão sempre bem vestidos, são podres de rico e se comunicam por códigos. Brian nunca me falou nada, é sempre muito vago quando o assunto é seu trabalho... Então talvez seja isso. De qualquer forma, não quero saber.
— Bom, essa é minha futura esposa. — Fui acordada de meus pensamentos por Brian me fazendo levantar. Eu sorri de forma simpática e acenei para todos.
— Esconde o chupão com o cabelo. — Ouvi um sussurro, e não era de Brian. Era da mulher ao meu lado, que eu nem mesmo sabia o nome. Peguei meu cabelo e coloquei para a frente, tapando seja lá o que fosse que Brian fez no meu pescoço.
— Meu amor, eu te trouxe um presente. — Ele levantou o dedo indicador, e um mordomo trouxe um buquê de girassóis, que é meu favorito, e uma caixa de joia de veludo preta. — Como nós tivemos um noivado modesto, apenas nós dois... — Eu levantei minha mão, exibindo o anel. — Eu trouxe um presente para você, apenas como uma formalidade, para que meus amigos saibam o quanto a amo. Suas flores favoritas, e uma joia. Espero que agrade você.
Ele me entregou o buquê. Pegou a caixinha e a abriu, mostrando um colar de prata com um topázio lindo. Eu realmente me surpreendi. Ele falou com a Nikki e ele comprou o colar dos meus sonhos.
— Brian... Eu amei o presente. — Entreguei o buquê para a garota ao meu lado, que sussurrou para eu esconder o chupão. Levei as duas mãos até o rosto de Brian e o puxei, dando um selinho demorado.
Nossos olhares se encontraram. Eu parei por um instante apenas para olhá-lo. Mas depois, acordei.
— Quer colocar no pescoço? — Perguntou.
— Por favor. — Segurei meu cabelo e ele gentilmente colocou, dando um beijo em meu pescoço no final.
— Parece que eles estão muito apaixonados. — Alguém sussurrou na mesa.
— Ela é uma gracinha. — Outra pessoa disse.
Meu trabalho tá sendo feito de forma bastante convincente, pelo visto.
Aquele jantar mais privado acabou, e outras pessoas começaram a chegar. Tinha uma pista de dança, uma música ambiente, pessoas de todas as idades... Quitutes, bebidas chiques e o Brian sendo um gostoso extremamente sexy esbanjando toda aquela educação por aí.
Depois que um homem que conversava com ele pediu licença, eu toquei no braço dele.
— Brian... — Ele se virou para minha frente. Estava com um copo de uísque na mão.
— Sim?
— Meus pés estão me matando. — Reclamei. — Você não pode ir embora, né?
— Por você, posso. — Eu respirei aliviada. — Vou me despedir de algumas pessoas. Vem comigo.
Nos despedimos de algumas pessoas, Brian convenceu todo mundo que eu estava cansada demais por causa dos preparativos para o casamento... E então finalmente saímos.
Entramos no carro. A primeira coisa que fiz foi tirar as sandálias enormes que eu usava.
— Deu tudo certo com seus amigos? — Perguntei.
— Mais que certo. Todos tem certeza de que estamos completamente apaixonados e que vamos nos casar de verdade. Eu não poderia ter escolhido uma pessoa melhor para esse serviço. — Nós dois rimos.
— Eu disse que sou uma excelente atriz. — Ele concordou. — Mas tem uma coisa que eu disse e não estava atuando.
— O que?
— Eu disse que queria arrancar sua roupa, Brian, e eu vou. — Ele sorriu de forma maliciosa.
— Estou esperando por isso.