Ela começou explicar, sobre a escola, a festa, percebeu que ele era realmente diferente dos outros, porque ouvia com atenção e sorria quando não entendia, não era marrento, nem m*l educado, Valery comentou que estava bolada, porque o pai não ia a festa, Magrinho se afastou indo em direção a um bar
- Da uma segurada aí, vou pegar um bagulho pra você.
- Não sai daí doida.
Entrou no bar, voltou correndo com uma sacolinha na mão, se aproximou embolando a sacola
- É gelo bota aí na cara.
Ela sentou em uma mureta alta, pegou a sacolinha
- Você acha que eu tô tipo causando atoa?
- Porque meu pai me dá tudo?
- Pode falar a verdade. Eu aguento, não sou hipócrita.
Ele encostou ao lado pensativo
- Não pô. Ninguém curte ser feito de trouxa.
- O que é seu, é seu. Ela não tem que pegar
