Eu o encaro, mas ele encontra o meu olhar sem nenhum remorso. Ele se levanta de repente. Eu me assusto, embora ele esteja a vários metros de distância. Ele circula a cama, quase perto o suficiente para eu estender a mão e tocá-lo. Mas ele não para perto de mim. Continue indo e caminhe em direção à janela. Ele se inclina para ela e cruza os braços sobre o peito. Uma bela silhueta de um homem contra o horizonte de Los Angeles. Quase posso sentir o seu peito duro como pedra pressionando contra mim, a minha respiração acelerada, os seus lábios no meu pescoço, as suas mãos subindo pela minha coxa... Chega, Esmeralda. Não adianta reviver isso. Tudo isso era mentira. Um engano. Um erro. Mas não posso deixar de deixar a pergunta escapar dos meus lábios como um ladrão na noite. — Fui um alvo

