— Você não sabe? Ela pergunta. — Ou você não quer me contar? — Nasci para esta vida. Eles me prepararam para isso. Eu digo. — É tudo que eu já conheci. É tudo que eu jamais saberei. O seu rosto parece estranhamente triste. Quase com dor. Eu quase não entendi as suas palavras. — Ele costumava falar assim também. Ela sussurra. Eu franzi a testa. — Quem? Ela levanta os olhos e balança a cabeça. A tristeza e a dor que vi neles antes desaparecem imediatamente. O fogo volta ao seu rosto. — Ninguém. Ela diz. — Não importa. Por curiosidade, a qual gangue de criminosos idi*otas você pertence exatamente? — Me diga você. As suas sobrancelhas franzem em concentração. — Definitivamente russo. Ela responde com cuidado. — A julgar pelo sotaque que ouvi de você e de alguns dos seus homens. Mas não

