Bárbara narrando - continuação …Segurei o braço dela, pressionei com o antebraço na garganta dela, controlando a respiração, enquanto o outro braço se enfiava por baixo, laçando o pescoço. Fiz o giro justo, prendi as pernas pra que ela não escapasse. O braço dela tentou travar o meu queixo, mas não adiantou. Eu tava fria, calculista, cada músculo meu lembrava da técnica. Eu apertei. O público foi ao delírio. O barulho era tão ensurdecedor que eu nem ouvia mais o som do juiz gritando ao lado. A Brenda tentou resistir, bateu a mão no meu braço pra aliviar, mas eu não soltei. Só apertei mais, sentindo o ar fugir dela, o corpo ficando mole embaixo do meu. Foi nesse segundo, antes de terminar de apagar ela de vez, que eu levantei o olhar e encontrei o Muralha encostado na grade, o braço cru

