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Meu Querido Admirador

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seconde chance
menina boa
poderoso
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drama
feminismo
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seductive
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intro-logo
Sinopse

O mundo é feito de aparências, eu não sou exceção, passei a minha vida toda escutando, da minha própria irmã, o quão fora do padrão eu era. Aquilo minou minha autoconfiança até o dia que um lindo homem me mostrou a pessoa bela que eu sou. Agora era minha vez de retribuir o favor, pois não é um rosto bonito que faz um relacionamento perfeito. E sim a pureza de nossos sentimentos.

História que originou do conto Meu Admirador Secreto

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Capítulo 1
Bia — Certo, qual o problema? — Uma única perguntinha tinha o poder me fazer suar, olhei para o meu namorado perfeito sentado do outro lado do balcão do meu café. Bryan era o sonho de qualquer garota, alto, ruivo, com um sorriso de m***r, olhos azuis, corpo musculoso e ainda por cima bombeiro. Ele realmente parece ter saído daqueles livrinhos de banca de jornal que eu costumava ler quando mais jovem. — Nada. — Senti meu rosto corando. Sabia que não iria conseguir me safar tão fácil assim do meu adorável namorado. — Eu vou perguntar de novo — Bryan colocou os cotovelos no balcão e me encarou. — Desta vez eu quero a verdade, qual o problema? Suspirei. Peguei os recibos dos pagamentos de cartão em minhas mãos e coloquei dentro da caixa registradora. Ela era do modelo antigo, de latão com manivela, para combinar com a decoração retro que fiz em meu café. Aquele era meu bebezinho. Todo mundo achou que eu era louca por gastar todo o meu FGTS em um negócio falido. Realmente, quando eu comprei o proprietário estava vendendo por causa das dívidas, mas eu vi o lugar com outros olhos. Era um ponto estratégico que ficava em uma ótima localização, só precisava de uma pequena reforma e algumas coisinhas mais. — Podemos conversar mais tarde. — Dei um pequeno sorriso. Já estava mais do que na hora de ter aquela conversa com ele. — Tudo bem, com uma condição — meu gigante ruivo levantou do banquinho e piscou para mim. — Traga bolinhos. Eu tive que rir. Bryan e sua família eram loucos por doces, ele não sabe, mas foi por causa disso que eu entrei na faculdade de culinária e me aperfeiçoei em doceira. Desde pequena eu nutria uma pequena paixão por ele. Nós dois sempre formos vizinhos, as casas era uma extensão uma da outra e todo mundo ficava admirado com o contrastes das duas famílias. Enquanto os Mendonça eram ruivos os Nascimentos era negros uma mistura, que na minha opinião, era linda. Observei o meu homem sair do café. Desde que inaugurei ele, Bryan é um cliente assíduo, sempre toma café da manhã e o lanche da tarde, isso significava: uma xicara gigante de leite com chocolate, uma fatia do bolo do dia e um ou dois bolinhos. Já havia sugerido que me desse um casal de solitárias quando a dele desse cria. Certo que o homem era gigante e precisava comer bastante, mas com a predileção por doces era para ele estar rolando e não andando. Comuniquei a uma das funcionárias que ia para os fundos terminar a minha contabilidade. O café era um sucesso. Diferente do dono anterior eu não optei por um lugar que só servia café. Oferecíamos uma grande variedade de doces e salgados, fazíamos entregas e preparávamos kit de festas. Recentemente havia fechado com uma franquia de sorvetes caseiros que estava fazendo a cabeça da garotada. E, em breve, com uma ajudinha de um financiamento e minhas economias, conseguiria comprar a loja do lado para oferecer almoço. Quando entrei na minha pequena sala dei de cara com o arranjo de flores que deixei ali mais cedo. Um pequeno sorriso brotou em meus lábios ao lembrar de outro arranjo de flores: "Era uma segunda-feira como outra qualquer. Um garoto magrelo com o uniforme de uma escola local entrou na hora do almoço com um grande arranjo de flores. Rosas azuis, as que eu mais gostava. Fiquei me perguntando quem era a garota sortuda que receberia um presente tão lindo quando o menino parou no balcão. — Por favor, senhorita Beatriz — Falou todo solene, parecia que o rapazinho estava fazendo algo muito sério. Ele deveria ter uns oito ou nove anos, cabelos pretos bagunçados, olhos enormes de um castanho claro, pele branquinha. Quando crescesse seria um arrasador de corações. Fiquei alguns minutos sem entender. — Err... sou eu. — Levantei a mão estupidamente. — São para senhorita. — Ele ofereceu o buquê para mim. Peguei automaticamente e o garoto saiu correndo pela porta ao mesmo tempo que Bryan entrava. Meu vizinho estava vestido com o uniforme do corpo de bombeiros, não sabia se admirava as rosas ou o peitoral exposto na blusa coladinha do uniforme. — Bonitas rosas. — Ele sorriu e sentou no balcão, me olhou de cima a baixo e depois parou em meu rosto. Senti ele esquentar. Era bobo eu sei, mas ser examinada assim por aquele homem lindo fazia borboletas voarem no meu estômago. Precisava parar de ser b***a, nunca que Bryan iria olhar para uma gorda como eu. Carolina sempre me falava isso, precisava que meu cérebro e******o e o meu coração boboca parasse de fantasiar. — Sim, são lindas. — No meio das flores havia uma cartão com vários corações e com uma letra caprichada. Levei ao meu nariz e senti um cheiro familiar, que não lembrava exatamente de onde, olhei para as letras e li as poucas palavras. Fiquei ainda mais confusa com o conteúdo. "As rosas são azuis, porque são exóticas e lindas como você. De: um admirador secreto que cultua sua beleza". Um sorriso discreto nasceu em meus lábios e permaneceu o dia inteiro. Coloquei as rosas em um vaso que eu possuía com flores artificiais e as deixei em meu escritório. Toda vez que as vias, meu sorriso aumentava". Voltei a realidade e me abaixei para sentir o cheiro maravilhoso, ainda, mesmo depois de meses, não acreditava quem era meu admirador secreto. Claro que se ele soubesse que, de vez em quando, eu duvidava da minha beleza exótica e linda, ele, com toda certeza, esquentaria a minha b***a e não de uma maneira boa. Foi um ardo caminho para eu me aceitar do jeito que eu sou. Bryan teve que brigar muito comigo, todos os dias. Várias e várias vezes ele me lembrava do fato. Não só com palavras, mas também com gestos. Bryan saia todos os dias de manhã para correr, ele acordava me enchia de beijos e depois saia de casa. Um dia perguntei para ele se poderia ir junto. Ele olhou bem para mim e disse que não naquele dia. Fiquei magoada, confesso, mas entendi, o que ele iria fazer comigo? Eu iria estragar os seis quilômetros dele, não conseguia nem andar cem metros. Mas para minha surpresa, no dia seguinte ele apareceu com uma sacola de uma loja de calçados, dentro dela  um tênis especial para caminhada. Segundo ele, o melhor tênis, uma braçadeira para o celular e um chapéu para prender meus cachos pretos. Se isso não fosse o suficiente, marcou uma consulta com um médico especialista de atletas conhecido dele. Bryan disse que eu só poderia começar com os exercícios físicos quando fizesse exames completos. Depois o tal do médico iria preparar um cronograma certinho para que eu não me machucasse. Vinte dias depois os exames estavam prontos e para minha surpresa e total desanimo, todos alterados. Realmente iria ter que começar a me cuidar. Comecei com as caminhada e odiei. Bryan me vendo chateada sugeriu a bicicleta. Isso sim foi bem mais a minha cara. Enquanto o meu ruivo corria seus seis quilômetros pela manhã eu andava os meus, depois de um tempo é claro, fazia quatro quilometros de bicicleta. Ainda vou chegar a seis. Sério, ficar olhando para a b***a maravilhosa do meu namorado era um bônus incrível. 

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