POV Yani 10 anos depois
Acordo com a maior preguiça do mundo, treinei até tarde ontem com meus melhores amigos, Tina que era ômega, mas odeia qualquer tipo de luta junto com seu companheiro que é o Gama Jorge da nossa alcatéia, ele me ajudou a treinar lutar qualquer todos os tipos de lutas, modéstia à parte, sou muito boa.
Olho no espelho meu cabelo vermelho com uma mecha branca, eu nasci assim, parece um ninho de passarinho, com alguns hematomas pelo corpo, corro para o banheiro para tentar arrumar e ir trabalhar.
Trabalho como cozinheira na minha alcatéia, assim como minha mãe trabalhava, hoje sou a chefe da cozinha.
Morei com minha avó até meus 15 anos de idade, enquanto ela me ensina tudo sobre o mundo das bruxas, aprendi usar minha ondas de força que foi o que fiz quando meus pais foram assassinados, sei distinguir muito bem quando as pessoas estão mentindo, sinto o famoso calafrio na coluna ou a vozes me avisam me informando de algo, minha loba apareceu quando completei 18 anos, desde então faço o ritual de companheiro todos anos, mas sem sucesso, não tenho pressa em encontrar meu companheiro, sei que ele vai aparecer quando chegar a hora certa.
Meus olhos? As visões não somem, percebo que as pessoas vão morrer, vejo a alma de cada pessoa da alcatéia, quando alguém está prestes a morrer a alma fica com tom de vermelho, por isso tudo em vermelho quando meus pais morreram, preciso fingir que não os vejo para que eles não venham falar com comigo, minha avó me ajudou e fez superar tudo.
Pesadelos são recorrentes, que bom que moro sozinha, ninguém ouve meus gritos, voltei a morar na casa que morava com meus pais. Estou bem com relação a isso!
Li a carta que minha mãe deixou pra mim, ela sentia que ia partir a qualquer momento, pediu para que estudasse muito e me esforçasse em tudo que fosse fazer, na queria que eu ficasse chorando e sozinha.
Sou autodidata, li muitos livros da biblioteca de todos os assuntos, assim como aprendi outras línguas, me formei em gastronomia como sempre quis e claro quis seguir os passos da minha mãe.
Tina é a única amiga que sabe que sou sabe que sou mestiça, mas não sabe meu poderes, minha loba Ivy apareceu depois que contei a ela, mas, por algum motivo não consigo me transformar, Ivy diz que não chegou a hora certa e que não posso contar a ninguém sobre nós.
Após me arrumar para mais um dia de trabalho, corro para fora de casa, fornecendo para não encontrar Cadênce na cozinha de novo.
Chego a cozinha, desejando bom dia a todos da equipe.
- Bom dia, Dona Yani! Sueli diz com seu jeito meigo de sempre, pedi a ela para não me chamasse assim, mas ela não consegue me chamar apenas pelo meu nome.
- Bom dia, Sueli, como está? Sua mãe está melhor?
- Está sim, ela melhorou muito depois da sopa que levei a ela, muito obrigada. Dona Yani, Luna Matilde veio cedo hoje à procura da senhora, pediu para que a senhora fosse procurá-la no quarto
Agradeço a Sueli e parto para o quarto da Luna.
- Luna Bom dia. A senhora estava atrás de mim? Comprimento ela com um sorriso no rosto.
- Sim, queria pedir esse cardápio para sábado - me entrega uma folga de papel com alguns pratos - será o noivado de Brian com Cadênce e queremos fazer um jantar para toda a alcatéia, você acha que está muito em cima da hora para poder preparar tudo?
Revirou os olhos sem perceber ao ouvir falar no nome de Cadênce, o que não passa despercebido ao olhos da Luna, que apenas sorri e no diz nada.
- Claro Luna, hoje mesmo vou a feira comprar todos os ingredientes para os preparativos.
- Obrigado Yani, você é a melhor! diz com um sorriso grande no rosto e batendo palmas altas de felicidade.
- Yani você ainda não conheceu Brian, não é? Luna me deixa surpresa com a pergunta repentina.
- Não Luna, fico muito tempo na cozinha e ainda não tivemos a oportunidade de nós conhecer, digo com sorriso genuíno no rosto, pois todas a alcatéia diz que ele é um homem justo com todos, independente de sua patente, ao contrário de Cadênce que bate em ômegas, mais fracas pelas costas de todos, comigo? Não mais, assim que assumi o posto de chef, ela quis me bater dizendo que a comida não estava do seu agrado, me deu um t**a no rosto e eu revidei com mais força, depois disso ela não maltrata nenhuma ômega na minha frente.
Retorno à cozinha, oriento sobre o cardápio do dia a toda a equipe e parto para minha ida ao supermercado.