Melinda
Bel tinha acabado de me deixar na cidade e pelo telefonema de Alex ela estava próxima.
Olhou para o céu é o sol já começava a se pôr.
Viu Antônia caminhar para onde estava a olhando de cima embaixo. Curiosa claro por estar vestida daquele jeito. Vestia uma camisa de seda num estampado chamativo, calça de couro preta e justa que realçava suas curvas e deixava sua b***a empinada, botas com salto alto. Não usava maquiagem apenas um batom vermelho que adorava.
_ Vai a alguma festa?
_ Pretendo fazer uma. - respondi olhando a sua principal.
_ Esperando alguém então? - ela também olhou para a rua.
Tive vontade de rir. As pessoas daquela cidade continuavam curiosas sobre a vida alheia, e a sensação no momento era ela.
Um conversível se aproximava rapidamente delas quando se colocou a sua frente. O carro freou bruscamente enquanto Antônia gritava.
_ Sua c****a! Eu poderia ter te matado. - uma mulher morena saltou de dentro do carro parecendo furiosa. A mulher tinha cabelos castanhos cortados até a altura do queixo, boca carnuda e sexy, maçãs do rosto bem acentuadas, s***s fartos acentuados pelo belo decote no colete de couro, a calça preta justa realçava o corpo curvilíneo... Alexandra Sanderson era sexy até debaixo d'água - Se quer morrer posso pelo menos providenciar uma morte decente. - disse ela rindo me abraçando.
Alexandra Sanderson
Ficamos abraçadas por alguns minutos sobre o olhar atento se Antônia.
_ Temos que conversar. - lhe disse a afastando - Cortou o cabelo de novo? - toquei as mechas sedosas. O cabelo dela me lembrava chocolate quente num dia frio de inverno - Gostava dele um pouco mais comprido.
_ Sou prática querida. - Alex fez uma careta e passou as mãos pelos cabelos - Gostou do meu carro? - mostrou o Mercedes conversível de dois lugares na cor chumbo - Acho que vou trocar o meu.
_ Não comprou um carro novo não tem três meses. - a olhei surpresa.
_ Tenho vagas em minha garagem. - riu ela feliz admirando o carro e os bancos vermelhos - Amei este carro. É tão veloz.
_ Alex, Antônia... - apresentou sem maiores explicações - Antônia, Alex...
Ambas se cumprimentaram.
_ Xau Antônia. - desejei entrando no carro de Alex.
Alex deu partida antes dela responder.
_ Para onde vamos? - me perguntou sorrindo ajustando os óculos.
_ Tem um bar um pouco mais a frente. Pare lá. - orientei - Vou te pagar aquelas cervejas e tequilas que prometi.
_ Agora sim falou a minha língua. Vamos festejar um pouco antes do trabalho duro. - gritou ela tirando as mãos do volante e levantando para cima eufórica - Beber e arrumar uns gatos. Isto sim é vida!
_ Beber e conversar, nada de homens. - disse e ela me deu a língua.
_ Sem graça! Estraga prazeres. - reclamou ela sorrindo.
_ Pare ali. - pedi sorrindo também - Pensei que ia dar um tempo depois de Paul.
_ Por que eu faria isto? - estacionou o carro e os olhares envolta foram para elas - A vida é muito curta!
_ Você é louca isto sim. - desci do carro e ela me acompanhou.
Para os padrões de uma cidade pequena era um bom bar. Tinha várias mesas que não estavam ocupadas quando entraram. Mesas de sinuca estavam espalhadas. Um longo balcão percorria a parede enquanto um homem grande, careca e tatuado estava servindo o pessoal quando se aproximaram.
_ Senhoritas. - o homem se aproximou - Em que posso ajudá-las?
Alex deu aquele um de seus famosos sorrisos arranca coração e despedaça. E como sempre o efeito era o mesmo, o grandalhão se derreteu por ela.
_ Tem Casa Herradura? - ela o perguntou.
_ Garota se eu não tivesse mandaria buscar só para ver este sorriso em seu rosto. - revirei os olhos sorrindo.
_ Amo homens que sabem agradar uma mulher. - a voz dela saiu sexy enquanto passava a língua pelos lábios provocadora, fazendo o homem ficar vermelho. E aposto que não era de vergonha - Podemos usar uma das mesas de sinuca?
_ Fiquem à vontade. Vou levar a garrafa para vocês daqui a pouco. - disse ele eufórico - Qualquer coisa é só me pedir.
_ Duas garrafas de cerveja também. - pedi indo para uma das mesas de sinuca.
_ Meu nome é Guns. - o homem se apresentou.
_ Alex. - ela aceitou a mão dele sorrindo - A ruiva e Mel.
_ É um prazer te conhecer Alex. - ouvi o homem falar - Vou levar o pedido de vocês.
_ Obrigada. - ela se afastou.
Não pude parar de rir enquanto arrumava as bolas sobre a mesa.
_ Sabe que ele espera muito mais que uma gorjeta gorda depois que sairmos daqui ne? - a perguntei baixo vendo o homem sumir atrás de uma porta.
_ Só estava providenciando um serviço melhor. - se justificou pegando um taco, sorrindo descaradamente.
_ Cara você não presta! - exclamei numa gargalhada.
_ Já te disse que sou uma pessoa prática. - deu uma tacada.
Guns voltou com uma bandeja com tequila, sal, limão e duas cervejas. Colocou uma mesa próximo a nós onde depositou tudo com cuidado. Perguntou se precisávamos de mais alguma coisa.
Tive que me conter para não rir. Alex estava fazendo o cara de serviçal.
_ Pode colocar uma música mais agitada. Estamos fazendo uma comemoração. - Alex piscou para ele.
_ Vai aparecer aqui mais vezes? - ele a perguntou.
_ Se o serviço for bom eu volto. - garantiu Alex.
_ Vou colocar a música. - disse ele se afastando.
Enchi os dois copos e entreguei um a Alex junto com o sal e limão.
_ Vida longa! - levantei meu copo diante de mim.
_ Vida louca! - Alex bateu no meu copo e brindamos. Lambemos o sal, tomamos a tequila e chupamos o limão.
_ Isto foi forte! - sorri
_ Foi. - Alex pegou uma cerveja e tomou - Mas vamos aos negócios. Como anda as coisas?
Relatei tudo a ela sobre o resgate das dívidas da fazenda, a investigação do sumiço de Thompson, o beijo inesperado do detetive, a reunião com Bummer, o estado deplorável do restante da fazenda... Contou também como Bel a localizou. Depois que lhe disse tudo Alex só tinha uma pergunta a fazer.
_ Como foi o selinho do detetive?
_ Fala sério! - comecei a rir - Te disse várias coisas e você quer saber do beijo? - tomou mais um pouco de cerveja. Sentia que estava começando a ficar alta. Era sua quarta cerveja e tinham tomado quase metade da garrafa de tequila.
_ O detetive é bonitão? Gostosão? Fala aí. Descreve o homem? - Alex dava santinhos em sua volta com o taco de sinuca nas mãos eufórica - Quanto tempo um homem não a beija? Cinco anos?
_ Você definitivamente não presta. - gargalheiras divertida - Foi só um selinho.
_ Vamos lá Mel. Satisfaça a curiosidade de sua amiga. - Alex se apoiou no taco e a observou - Molhou a calcinha?
Quase cuspi a cerveja que estava na minha boca.
_ Gostou dele. - sorriu vitoriosa - Um brinde ao homem que a fez estremecer. - Alex levantou a garrafa de cerveja - Me fale como ele é?
Para que negar que gostou do homem?, pensou. Não precisava se esforçar para se lembrar dele.
_ Luke Turner é o nome dele. Moreno, deve ter um metro e oitenta e oito ou noventa não sei ao certo.
_ Amo homens altos! - Alex deu mais uma tacada e tomou cerveja.
_ Você ama qualquer um que respire e tenha um p*u entre as pernas. - acusei e ela riu. Devíamos realmente estar bêbadas para falarmos assim uma com a outra.
_ c****a!
_ Vai deixar que eu continue ou não? - dei mais uma tacada e ela fez um sinal para prosseguir - Ombros largos, corpo musculoso, olhos castanhos como chocolate... - impossível não sentir aquela quentura louca entre as pernas - ... cabelos ondulados castanhos até os ombros, boca sexy, cavanhaque... Tem uma cicatriz em uma das sobrancelhas. Um olhar firme e marcante! Tipo olhar de predador. E uma voz... Nossa! - eu estava excitada me lembrando dele.
_ Estou excitada! Preciso de uma bebida quente. - declarou Alex enchendo dois copos de tequila e entregou uma a ela - Um brinde pelo homem quente que vez minha irmã derreter e molhar a calcinha. - brindou e eu ri.
Olhei para nossa mesa e balancei a cabeça com desgosto. Estamos na sétima cerveja e nossa garrafa estava quase no fim. Guns fazia um excelente trabalho não nós deixando sem bebida. Toda vez que nossa cerveja estava no fim ele colocava outra.
_ Louca!
Alex gargalhou.
_ Podemos jogar com vocês? - perguntou dois homens se aproximando delas.
Olhei em volta. O bar estava repleto de gente e nem percebemos. Quando vi o relógio quase tomei um susto, estava tarde.
_ Só jogamos com estranhos por dinheiro rapazes. - Alex disse.
_ Tudo bem concordaram. - pegando tacos.
_ Dez dólares por bola. - Alex propôs.
_ Vinte dólares. - aumentei e Alex sorriu.
_ Concordamos. - disse um dele.
Duas mulheres bêbadas poderiam ser presas fáceis num jogo na mesa de sinuca se uma delas não fosse uma jogadora profissional. Alex não tinha boas lembranças do pai, mais uma coisa que o velho fez questão de ensinar a única filha era como jogar. E ela sabia usar esta habilidade muito bem. Nem mesmo bêbada atrapalhava seu desempenho.
_ Primeiro as damas. - um dos homens sorriu fazendo um gesto para mesa.
Alex me olhou e fiz um sinal para ir em frente.
_ Dê seu show. - a incentivei pegando minha garrafa de cerveja.
****
Luke Turner
Assim que entramos no bar percebemos que estava mais cheios que o habitual. Quando ouvimos gargalhadas de mulheres olhamos para as mesas de sinuca e vimos o real motivo do bar estar cheio, na verdade dois. Melinda e uma linda morena.
Assim que sentamos no balcão Guns colocou duas cervejas para nós.
_ A quanto tempo estão aqui? - perguntei a Guns que sorriu.
_ A horas. - Guns se inclinou sobre o balcão sorrindo - A morena é Alex a ruiva Mel. Cara, estas duas bebem mais que muito marmanjo.
Alex era uma linda e sexy morena. Menos m*l, pensou as observando.
_ O que beberam? - quis saber Derek vendo a morena dançar envolta da mesa de sinuca enquanto dava tacadas nas bolas. Dois homens a olhavam desolado enquanto Melinda bebia e ria.
_ Pediram Casa Herradura. - disse ele encantado - Elas sabem apreciar uma boa tequila.
_ Mas o que tomaram? - odiou o sentimento que se infiltrava em seu coração ao ver um dos homens se aproximar de Melinda e dizer algo a ela que sorriu balançando a cabeça negativamente.
_ Cervejas. Muitas cervejas. - Guns se afastou indo servir outro cliente.
As observamos jogar e tínhamos certeza de que estavam ganhando pela decepção dos rapazes. Na verdade achava que eles queriam bem mais que jogar uma partida de sinuca.
_ Gostei da morena. - Derek declarou após sua terceira cerveja. Era a segunda partida que elas jogavam - Mas nunca vou jogar sinuca com ela.
Luke teve que rir ao ver os homens pagarem uma quantia razoável as duas.
_ Vamos lá. - chamei Derek que sorriu pegando sua cerveja.
_ Tomando a iniciativa. Gostei de ver! - zombou Derek.
Assim que chegamos encontramos as duas esvaziando o que um dia foi uma garrafa de tequila.
_ Olha aí o beijoqueiro. - a morena apontou para mim e ambas caíram na risada.
_ Sua fama o precede meu amigo. - Derek riu as suas costas.
_ Desculpe. - pediu a morena tomando fôlego, mas começou a rir novamente.
_ Detetive Baker e Turner... - Melinda disse ainda rindo. Estava com a pele vermelha por causa da bebida e excitação - Alexandra Sanderson minha irmã. - apresentou.
_ Beijoqueiro você está de parabéns. - elogiou Alex me apontando o dedo segurando uma cerveja.
_ Cale a boca Alex. - pediu Melinda irritada.
Ficou curioso pelo que ambas falaram ao seu respeito.
_ Se eu abrir mais minha boca ela vai chutar minha b***a. E não estou a fim de brigar hoje. - Alex me disse num sorriso, depois se voltou para Derek continuou - Pode me chamar de Alex.
_ Pode me chamar de Derek. - segurou a mão dela e beijou.
_ Um cavalheiro! - Alex flertou com Derek e vi Melinda revirar os olhos - Você não me disse nada sobre Derek Mel. Fico me perguntando por quê. - se virou para amiga.
_ Já temos problemas suficientes. - rebateu ela tomando o resto de sua cerveja - Vieram relaxar detetives? - ela me encarou
_ Sim. - lhe sustentei o olhar - Deviam ir para casa.
_ Por quê? - ela me perguntou séria.
_ Já está tarde e vocês beberam demais. - tentei falar o mais calmo possível. Não queria apontar que ela estava bêbada num bar repleto de homens.
_ Está preocupado comigo? m*l me conhece. - ela tombou um pouco a cabeça o olhando - Ou está preocupado em salvar a irmã rebelde da Bel? - seus olhos se estreitaram - Não vai ganhar pontos com ela as minhas custas detetive.
Aquilo o irritou mas antes que dissesse alguma coisa o celular dela tocou.
Melinda fez uma careta e mostrou o celular a Alex.
_ m***a! Eu não estou aqui. - disse Alex pegando outra cerveja.
_ Estamos aqui. - Melinda foi para mesa de sinuca e atendeu o celular - Oi pai. - atendeu.
Ficou atrás de Melinda e viu um homem n***o de idade aparecer na tela do aparelho.
_ Pode me dizer o que diabos está fazendo no Kansas? - quase gritou o homem furioso - Pior num bar?
_ Estou em Green Valley. - revelou.
O homem colocou a mão no queixo e relaxou de encontro a cadeira.
_ Alex esta ai? - ele a perguntou menos irritado.
Melinda agarrou a amiga e a arrastou até o celular. Pelo visto as duas respeitavam o homem na tela do celular.
_ Oi pai. - disse Alex sorrindo, mas estava temerosa.
_ Creio que se esta transmissão tivesse odor eu estaria em coma alcoólico agora. - o homem parecia ter plena consciência do que as duas eram capazes.
Alex gemeu.
_ Como nós descobriu? - quis saber Melinda parecendo irritada.
_ Liguei para Anton para saber como você estava. - explicou ele - Pensei que estaria em Bali não no Kansas.
_ Vou arrancar as bolas dele. - ameaçou Alex o fazendo rir.
Derek estava atrás de Alex e não parecia confortável com a ameaça.
_ Sei que devem ter bebido além da conta. O que sempre acontece quando se encontram. Por isto, vou esperar uma explicação convincente amanhã.
_ Pai, creio que meus outros irmãos adorariam sua divina interferência em suas vidas. - disse Melinda.
Vi o homem bufar e aproximar seu rosto do aparelho.
_ Meus outros filhos estão casados, com filhos e sossegados em suas casas. Só você e Alex me tiram o sossego e são a causa dos meus cabelos brancos. - ele falou num fôlego só irritado - Agora suas duas desmioladas vão pegar um táxi e ir embora antes que arrumem alguma confusão. Não estou aí nem Anton para pagar a fiança de vocês e limpar suas sujeiras. Como da última vez.
Melinda quase rosnou para sua surpresa e divertimento. Teve que tapar a boca quando ela o olhou.
_ Pai aqui não tem táxi, mas estamos acompanhadas de policiais. - nos mostrou Alex que foi fuzilada pelos olhos verdes de Melinda - Detetive Turner e Baker. Dê um oi rapazes?
_ Boa noite senhor. - o cumprimentei .
_ Elas estão presas? - quis saber o senhor confuso.
_ Não senhor. Acabamos de encontrá-las aqui. Somos conhecidos da família da Melin... Sra. Petrovich. - respondeu Derek sério para sua surpresa.
_ Pode chamá-la de Mel querido. - Alex piscou para ele que sorriu.
_ Façam um favor para mim rapazes. Leve estas duas para casa para mim? - pediu ele ainda irritada.
_ Pai... - Melinda se aproximou.
_ Sem problema. Teremos prazer em escoltá-las para casa. - garanti sorrindo.
_ Ótimo. - sorriu ele de volta - Melinda Petrovich não faça cena e siga com estes bons homens. Amanhã espero sua ligação. Boa noite. - desligou.
Melinda me olhou irritada enquanto Alex entregava a chave de seu carro a Derek.
_ Já dirigiu um Mercedes conversível? - Alex perguntou a Derek enquanto caminhava para fora do bar.
_ Alex o seu carro só tem dois lugares. - Melinda seguiu a amiga com os olhos parecendo irritada.
_ Vá com o seu beijoqueiro. - respondeu Alex antes de sair.
Acompanhei Melinda até o bar e pagar a conta a um decepcionado Guns.
Derek e Alex não estavam lá fora quando saímos.
Percebi que Melinda tropeçou três vezes antes de chegarmos ao meu jipe. A ajudei a se sentar e colocar o cinto mesmo ela protestando.
O silêncio imperava dentro do carro enquanto dirigia. Melinda tinha encostado a cabeça no assento com os olhos fechados.
_ Posso te fazer uma pergunta? - a observei suspirar e se virar para mim.
_ Faça. - lindos olhos verdes estavam cravados em mim.
_ Por que disse que eu queria marcar pontos com Bel me preocupando com você? - parei o carro no acostamento me virei para ela.
_ Ficou claro para mim que você gosta dela. - respondeu ela seria me encarando.
Por alguns minutos ficamos nos encarando.
Aproximei meu rosto do dela esperando que recuasse, mas ela permaneceu no lugar.
_ Somos apenas amigos eu e sua irmã. - garanti
Melinda não respondeu.
Toquei seu rosto devagar com as pontas dos dedos a fazendo fechar os olhos e suspirar.
_ Quando a beijei senti algo diferente. - soltei meu cinto e me aproximei mais aspirando seu perfume e esfreguei minha bochecha na dela enquanto meu nariz explorava a curva suave do pescoço - Seu perfume me excita! - a ouvi suspirar quando tomei seu rosto entre as mãos e coloquei minha testa sobre a dela - Vejo apenas você Melinda.
O beijo no início foi casto e terno. Mas quando ela se abriu para mim a explorei com ânsia e desejo.
Melinda tinha gosto de cerveja e tequila, mas nada camuflava seu desejo por mim.
Ela gemia e me puxava para si pelos cabelos e roupa.
Com dificuldade me distanciei dela, mas o desejo estava lá latente entre eles. Poderia tomá-la ali, mas não era o momento. Melinda tinha bebido demais e não queria culpas e arrependimentos entre eles.
_ Quero você, Melinda. Não Belinda. - avisou antes de arrancar com o carro.
Quando parei o carro em frente à casa de Melinda encontrei para minha surpresa Derek conversando com Alex civilizadamente.
_ Demorou hein. - Derek sorriu se aproximando - Boa noite Alex.
_ Boa noite Derek. Me liga quando puder. - pediu ela.
_ Obrigada, pela carona. Boa noite. - desejou Melinda antes de virar as costas e pegar a amiga pelo braço e entrar na casa.
Ficamos ainda observando elas acenderam a luz e depois apagarem.
_ Quero saber de tudo. - Derek colocou o cinto e sorriu para mim feliz.
_ Pode esquecer. - sorri enigmático dando partida em seu carro.