Capítulo 12*

1701 Palavras
Acordo com uma mensagem da Nathália dizendo que vai viajar trabalho e que o posto vai ficar aos cuidados do Fernando,quando li aquilo já mandei outra mensagem em seguida pedindo pra ficar fora por que precisava ver a minha família o que não é verdade,meus pais não querem me ver pintada, estou tentando ver se a Andréia vem pra cá pra passar pelo menos um final de semana mas está difícil por que o que meus pais não conseguiram fazer comigo estão a todo custo tentando fazer com ela,e acho que esta dando certo. - Vamos princesa acorda ou iremos chegar atrasadas ao nosso compromisso. - Júlia se espreguiça e eu dou vários cheiros e beijos nela. - Aonde vamos mamãe? - ela fala sonolenta. - O que você me pediu pra fazer quando não tivesse aula. - ela fica me olhando pensativa e depois me olha com um lindo sorriso e os olhos brilhando. - É sério mamãe, nós vamos na praia. - ela fala entusiasmada e levanta rapidamente da cama. - Sim minha bonequinha nós iremos. - ela começa a pular e gritar de alegria. - Ebaaaaa eu vou na praia,o tio Atos também pode ir,eu queria muito que ele fosse com a gente. - respiro e n**o com a cabeça,ela murcha um pouco mas depois volta a saltitar pelo quarto,visto ela e faço duas chiquinhas em seu cabelo,em seguida tomo um banho visto o meu biquíni,coloco uma bermuda jeans e uma regata, calço o meu chinelo e vou até o mercadinho comprar algumas coisas,depois de comprar ao retornar pra casa vejo Atos vindo de moto,confesso que achei que achei que ele fosse parar mas não,ele passou direto e na garupa dele havia uma moça morena muito bonita,confesso que me chateou ver ele com outra mulher, algo dentro de mim fez meu coração errar uma batida eu não esperava por isso,mas também não posso fazer nada somos livres e não temos nada. Chego em casa e termino de arrumar a bolsa com nossas coisas, infelizmente ainda não tenho um carro mas peço um Uber,como ele não pode subir pego Júlia no colo e desço a ladeira quase colocando os bofes pra fora,o calor aqui é insuportável e olha que eu achava que a minha cidade era quente,mas esse lugar supera,assim que chego na barreira o garotos que ficam ali mexem com Júlia que esconde o rosto timidamente. - O Atos sabe que tú ta saindo baixinha. - olho pra um deles com a sobrancelha levantada. - E desde quando ele precisa saber,tenho macho não menor,sou uma mulher livre e dona dos meus atos. - I alá,tu é marrentinha em tenha a resposta na ponta da língua. - começo a rir de deboche. - Menor me erra tá bom,se eu não trabalhar ninguém vai pagar as minhas contas ou vai colocar comida na minha mesa,então da licença que eu vou onde quero. - falo e vejo o Uber se aproximando. - Mas baixinha fala aí aonde tu vai caso o patrão pergunte. - revirou os olhos. - Não se preocupe que ele não vai perguntar não, ele hoje estava ocupada demais,mas se é pra matar a sua curiosidade eu vou a praia com a minha filha agora deixa eu ir que o meu Uber já chegou. - saio andando e ele fica lá parado olhando pra mim,entro no carro e respiro fundo respirando um pouco mas aliviada só pelo fato de está fora do morro,eu estava precisando disso. Depois de uns 20 minutos chegamos a praia,e que coisa mais linda é essa praia aqui de Copacabana,sempre tive vontade de conhecer mas meus pais nunca deixavam a gente sair de casa pra ir mais longe,fico admirando a imensidão de água e Júlia se deslumbra na areia com os brinquedos que eu trouxe,passo filtro solar na gente e depois de uns dez minutos entramos na água, estávamos que nem p***o no lixo,e as pessoas nos olhavam como se fossemos pessoas de outro planeta,nem liguei o que importa é a alegria da minha pequena,como está sendo ótimo ficar aqui longe dos problemas daquele morro. - Olá tudo bem? - moreno lindo dono de um sorriso perfeito se aproxima. - O..oi.... é.....posso ajudar com alguma coisa. - falo tentando olhar para os seus olhos mais é inevitável,meus olhos percorrem todo o corpo dele e meu Deus minha amiga pulsa dentro da calcinha do biquíni mas me contenho. - Eu estava vendo vocês duas na água e fiquei impressionado com vocês, vocês não são daqui são? - balanço a cabeça em negação. - Moro a pouco tempo aqui no Rio, e é a primeira vez que a gente vem na praia. - ele fica me olhando impressionado. - Desculpa não me apresentei,meu nome é Humberto,sou carioca da gema,nascido e criado aqui nesse lugar chamado de paraíso. - ele fala esticando os braços e sorri,olho em volta pensando que só pode ser pegadinha esse homem lindo aparecendo do nada pra simplesmente puxar assunto comigo. - Prazer Suzana,moro no.....- Júlia me interrompe. - Mamãe quero água. - ela fala meio sonolenta, tadinha da minha bichinha está vermelho e com os olhos caidinhos de tanto brincar. - Ela é sua filha,achei que fosse sua irmã ou que.....- o interrompo. - O que,achou que eu fosse babá dela?- pergunto sarcástica. - Desculpa não foi minha intenção,o que posso fazer para me redimir? - ele fala envergonhado com as mãos no peito. - Nada,não faça nada,e relaxa não estou te crucificando por isso,mas agora eu preciso ir já está ficando tarde. - ele apenas acena com a cabeça. - Terei o prazer de te ver novamente?- não respondo,apenas dou de ombro. - Tome. - ele fala tirando um papel do bolso. - Desculpe mas eu já vim preparado. - Nossa isso é carência ou desespero. - rimos. - É apenas a certeza e convicção quando encontramos uma pessoa que vale a pena. - viro a cabeça para o lado sem conter um sorriso. - Foi bom conversar com você mas preciso ir,até quem sabe um dia. -ele me olha sem dizer nada,pego Júlia no colo que já está quase dormindo e pego a minha mochila,caminho em direção ao asfalto onde o uber já estava me esperando. Por ser final de semana pego um pouco de engarrafamento,uns 45 minutos depois chego no morro,desço do carro e olho aquela ladeira completamente desanimada. - Vai pedir arrego baixinha? - Vini aparece na barreira. - Nunca desejei tanto ver você. - ele começa a rir. - A chapa está quente,o Atos está cuspindo fogo. - ele fala e eu finjo que não ouvi.- Não quer saber porque? - balanço a cabeça em negação e ele me olha surpreso. - Não sou uma pessoa fofoqueira,logo não gosto de fofocas,e os chiliques do Atos não é problema meu,agora você pode por favor me levar pra casa que eu estou mega cansada. - falo e os meninos que fazem a contenção da barreira começam a rir. - Essa é diferente em Vini. - um deles diz e Vini levanta um dedo pra ele. - Não fode não p***a,baixinha sobe aí. - subo na moto e me ajeito com Júlia no nosso meio,ele arranca mas não vai rápido,em segundos ele para a moto na minha casa, agradeço e entro. Coloco Júlia na cama tomar um banho,assim que termino acordo ela e dou um banho nela,faço uma leite com farinha láctea pra ela beber e assim que termina ela volta a dormir,visto um baby doll e deito um pouco e logo pego no sono,depois de um tempo acordo assutada e o que eu mas temia acontece,Fernando está em pé ao lado da cama me olhando e com uma mão alisa minhas pernas,dou um puxão e me encolho na cama,olho para o lado e não vejo Júlia me desespero ele faz sinal pra eu não gritar, instantâneamente meus olhos enchem de lágrimas e sem vergonha alguma deixo elas rolarem,ele parece gostar de ver o meu desespero. - Xiiiii não grita,a Júlia está lá na sala vendo televisão não se preocupe,você não faz idéia de como eu estava com saudades de você,do seu cheiro. - ele fala se aproximando pra me cheirar e eume esquivo mais. - Fernando por que você está fazendo isso comigo,eu era sua amiga,eu confiava em você. - falo chorando me encara. - Você nunca percebeu né Rafaela,eu sempre fui apaixonado por você,sempre fiz tudo por você,até registrar a Júlia como se fosse minha filha eu sugeri,mas você com o seu orgulho nunca me quiz sempre me rejeitou,mas agora isso acabou você é minha,eu estava doido pra está dentro de você novamente. - ele me puxa pelas pernas e eume debato. - Fernando eu te imploro por favor não faz isso. - falo chorando desesperada mas é em vão,ele tira minha roupa e começa a beijar e chupar meu corpo,apenas viro o pescoço para o lado e deixo acontecer,minha vontade é de morrer sumir da face da terra,ele retira a blusa e quando ia tirar o short ouço a voz de Atos vindo da sala. - Tio Atos.....- Júlia fala toda animada. - Você sabia que hoje eu fui na praia com a mamãe. - É princesa,e a mamãe está aí? Antes que Júlia pudesse responder eu apareço na sala. - Oi Atos,tudo bem? - ele olha pra mim de cima a baixo. - Só vim saber como está essa princesa,não vi vocês o dia todo e a Nathália disse que você pediu folga pra ir visitar a sua família. - ele fala desconfiado. - Sim só que minha irmã disse que o meu pai estava melhor e como está muito quente e a Júlia queria ir a praia eu decidi ficar por aqui mesmo. - ele apenas balança a cabeça em afirmação analisando o que eu disse,com certeza ele não está acreditando. - Era só isso. - pergunto nervosa doida pra que ele perceba alguma coisa. - Você está esquisita baixinha,tu andou chorando? - quando ele diz isso é inevitável e eu me derramo em lágrimas,ele rapidamente vem até mim e me abraça forte. - Pronto baixinha estou aqui,me conta o que aconteceu. - balanço a cabeça em negação tentando me soltar mas ele não deixa.
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