[ Peço desculpas pela demora em postagem, estava revisando todos os capítulos e pondo em ordem. Agora publicarei sempre. Obrigada por ler e boa leitura! ]
— Eu não acredito nisso! Vocês, duas moças, atracadas no tapete da sala.
— Mãe..
— Sem mãe! — Exclamou em alta voz. — Benjamin, quem começou a briga?
— Tia… — Ben tentava apaziguar a situação, para que És não tomasse outro castigo.
— Não enrola, Benjamin ou vai mentir?
— Não... — Ele respirou fundo e encarou o chão depois os olhos castanhos de Lya. — A culpa não foi de ninguém. Foi tudo um m*l entendido. — Lya suspirou fechando os olhos e tornando a encarar o filho mais velho.
— m*l entendido da parte de quem? — Perguntou sem paciência. Lya, quando ficava nervosa, estressada ou qualquer adjetivo que tivesse o mesmo significado, tendia a manter a voz baixa, ser incisiva e curta em suas ordens e depois gritava a sentença a plenos pulmões.
— ... Es! — susurrou em resposta a tia.
— Ótimo! Está de castigo!
— O que? Mas... Mãe!
— Já chega! Está com um comportamento de dar inveja! Seu quarto, agora! — gritou a sentença.
— Muito obrigado! Valeu mesmo, Ben!
— Ben!!! - Elena adentra a casa às pressas.
Todos na sala se viraram para ela, menos Ester que continuou seu caminho sem dar atenção ao grito da irmã.
— Ahm... Aquela é a Es? - a menina pergunta inocente. Lya esfrega a testa e segue para o seu quarto. — Acho que cheguei em má hora.
— Péssima! O clima está tenso! — Arabella, que já estava com os livros nas mãos e se ajeitando para ir embora. — Ben, já vou indo! Obrigado pelas dicas e pela ajuda com o trabalho!
— Espera, te dou uma carona! — Ditou pegando sobre a mesinha a chave do carro caminhando apressado a saída. — Ah, Elena, o que você queria?
— Ah! Obrigado! Deus abençoe! Lena, fica com Deus meu pêssegozinho. — Bella esperou o amigo ao lado de fora após acariciar o nariz da menor.
— Bye, Bye Ari! Fica com Deus! Ah, era sobre a És. O namoradinho dela a traiu bem no refeitório e ela meio que saiu do colégio cedo. Então eu ia te perguntar se ela tinha chegado em casa.
Benjamin suspirou esfregando a testa preocupado. Ele mordeu o lábio e ascentiu para Elena. — Não conte nada se ela não contar, ouviu?
— Mas a..
— Sem mas, Elena! É algo pessoa dela e que machucou muito ela e você não deve invadir a privacidade dela. Ouviu?
A menina assentiu com a cabeça e pôs as duas mãos nos bolsos da calça jeans. Ela não deixaria assim, Ester era chata, mas era sua irmã amada. Ela seguiu para fazer seus trabalhos de escola e os afazeres de casa. Isso não durou muito tempo, pois a vontade de subir e conversar com És vinha a sua mente a todo instante. A morena terminou o trabalho de literatura, uma resenha sobre um livro que Lena amou ler. Ela seguiu até o piso superior com o aspirador e ficou passando no chão, no quarto de sua mãe, no corredor, em seu quarto até que parou em frente a porta do quarto de És, onde a menina desligou o eletrodoméstico e entrou no quarto.
— Es?
— Estou dormindo, some!
— Sinto muito!
— E só mais um castigo que logo ter...
— Estou falando do Thomas.
Elena senta a beira da cama de Es que afunda seu rosto no travesseiro. Lena, com suas mãozinhas alisa o braço de És.
— Não ligue pra isso! Ele não merece você! Ele não merece um porcento da alegria que você é! Dessa menina doce, boa, gentil...
— Que só você enxerga, né!
— Claro que não! Quem não consegue ver isso precisa de um óculos urgente! - as duas riram. Elena, meiga Elena.
— Lena!
— Sim, Es!
— Não conta pra ninguém, ok?
— Porque?
— Promete que não vai contar?
— O que não faço por você?
— Obrigado! Agora vem cá! - Ester puxou a irmã que caiu deitada ao seu lado. Com seus finos dedos e unhas perfeitas fez cócegas em Elena que ria inocente e contagiante.
(...)
— Nem se anima que não vou comprar presente! - Exclamou Ester.
— Tu é mão de vaca em!
— Eu vou! - Disse Ben.
— O que? Me conta, se quiser me dar agora eu aceito, assim, tranquilo! - comentou a menina.
— Seu aniversário é domingo, darei no domingo!
— Ah! Vai me deixar na curiosidade? - retrucou divertida.
— Sim!
— Aff! Vou ver o que minha mãe vai me dar! Se bem que ela está meio estressada. Será que é por causa do pai?
— Vai lá conversar com ela. Faz ela se distrair um pouco. Ficar remoendo a falta do papai hoje não vai ajudar em nada.
— Ester tem razão! - concordou Ben.
Elena concordou com os dois irmãos subiu as escadas correndo, pois estava descalça sobre o tapete da sala e o piso estava incrivelmente gelado. Ester a observou sumir no corredor lá de cima e a loira tornou a dedilhar sons desconexos porém suave e delicados em completo silêncio. Ela estava muito reflexiva hoje.
— Vai ficar nesse silêncio mesmo? - perguntou Benjamin. Ester está quieta demais. Esse não era seu normal, nem chegava perto de ser e isso incomodou o rapaz.
— O que vai dar de presente pra ela? — as palavras saíram baixas e sem encarar o moreno.
— É surpresa! — Exclamou Benjamin. Ester olhou fixamente em seu rosto por alguns segundos pensando sobre ele e o que ela sentia.
“— Obrigado por estar sempre ao meu lado! Mesmo sem saber você sempre me ajuda. Sei que posso confiar em você, sei que não vai me trair. Ben, apesar de todas as coisas que faço, de todas as besteiras e burrices. Sou completamente sua e te esperarei o quanto for. ”
— Ester! Eu sei que sou bonito, mas ficar me encarando em silêncio? O que essa cabecinha está pensando? — O mais velho esticou-se e bagunçou os fios dourados da loira que estavam soltos e ia até o meio das costas com leves cachos soltos.
— Foi m*l! — Ela sorriu fechando os olhos. Estava machucada por dentro e não queria dizer a ele, não queria que ele notasse que ela não era boa para ele. — Ben, vamos cantar um pouco?
— Dear no one? — respondeu de imediato.
— Sabe que essa é minha música.. — ela sorriu boba — Tenho ciúmes dela, de você. — O encarou com as maçãs do rosto rosadas. — Promete que só vai cantar ela comigo?
— O que? Por que isso?
— Você sabe que é o meu querido ninguém. — ditou sem titubear. — Promete?
— Não posso fazer isso! - Ben falou rápido.
— Porque não?
— Porque isso é idiotice! — Ela não tinha direito de dizer isso a ele, de pôr esse peso sobre ele. O menino de olhos cor do mar tinha medo de decepcioná-la.
— E uma música especial que não quero que você cante com ninguém! - disse enquanto segurava as duas mão de Ben.
— Simples assim?
— É! Vamos Ben! Promete? Promete? - insistiu, ansiosa.
— Para de me cutucar! ... Para!
— Não! Até você concordar! — ela sorriu e ele também.
— Tá, tá! Tudo bem! — concordou com um sorriso doce.
— Então agora pega o violão! — Ela cedeu o que estava em sue colo para ele.
— To estudando, não está vendo!
— Você tem duas escolhas: pegar o...
— Já to indo pegar! Mano, você é chata! Mas é chata! — Benjamin deixou o livro, antes em seu colo, sobre o sofá e tomou o instrumento das mãos de És.
— Também te amo! — Ela sorria largo e fofo com os olhos quase fechados devido o sorriso.
(...)
— Se puder! - exprimiu Kiara do outro lado da linha. Ela estava preocupada com Aliza. — Por mim vamos agora, Ly!
— Estou realmente preocupada com ela! Já perdi a conta de quantas vezes liguei pra ela. - contou Lya.
— Tá falando com quem, mãe?
— Kita! Sei! Então vamos! Eu vou pegar meu casaco e passo aí! Tchau!
— Vai sair? Não vai pra igreja hoje?
— Vou sim querida! Vou sair com sua tia. Chama o Ben pra mim, por favor?
— Claro!
Elena foi em direção a escada e lentamente passava degrau em degrau. Lya, na cozinha, bebia o último gole de seu café. Foi até o closet embaixo da escada e calçou uma sapatilha, pegou sua bolsa e seu celular que estava carregando no balcão da cozinha.
— Oi Tia! — Benjamin desceu as escadas devagar e parou ao lado da tia.
— Querido, irei sair. Você fica como responsável, ok?
— Claro!
— Se a Ester quiser sair do quarto, não tem problema! Aliás eu já liberei ela do castigo, mas não quero que ela saia de casa, está bem? Talvez assim o humor dela melhore!
— Está bem!
— Obrigado meu amor! — Passou a destra no rosto de Benjamin e apressou-se até a porta. — MENINAS, FIQUEM COM DEUS! — Lya gritou da porta ouvindo a resposta imediata de lugares diferentes da casa. O abafado som da voz de Ester que estava no quarto e a voz mais alta de Elena que estava no alto da escada com os braços cruzados sobre a mureta de p******o.
— Amém! — responderam.
(...)
— Sr. O'Jill?
— Sim!
— Está tudo bem? Desde cedo que o Sr está com um ar triste, abatido. Está com fome? Precisa de algo?
— Não, Giselle! Não precisa, obrigado!
— Que tal um chá!
Liam sorriu, suavemente meneou em negação. Ele estava preocupado, mas ela não precisava saber por que. Giselle tinha seus dois filhos para se preocupar, não precisa saber dos problemas do seu chefe.
— Gisella, adia todos os meus compromissos de segunda.
— Está bem!
— Ah! Os projetos da minha esposa, pode passar para outro arquiteto, só manda o projeto do Hendler lá pra casa.
— Sim senhor! Vai sair mais cedo?
— Sim! Irei resolver uns assuntos importantes, coisa de família. Até terça!
— Até terça! — a mulher de pele n***a e olhos jabuticabas era tão dedicada ao chefe quanto aos filhos. Gisella era secretária de Liam e amiga próxima de Lya. Ela era viúva a dois anos e tinha que cuidar dos filhos de 4 e 7 anos de idade. Ela conheceu Lya na fila de um banco e conversaram como se conhecessem a muito tempo. Após ouvir a história de Gisa, Lya a colocou como secretária de Liam e demitiu a anterior que lhe causavam problemas. Para Liam foi um alívio já que a anterior era ótima em sue trabalho, mas era um problema para seu casamento. Já Gisa era excelente no que fazia e nunca havia dado o menor problema para ele, para Lya e para o casamento deles.
Quando a secretária saiu da sala, Liam deixou os papéis sobre a mesa e soltou uma respiração pesada. Ele havia marcado de sair com alguns colegas, mas ao receber essa notícia, não tinha ânimo nenhum para fazer nada a não ser voltar para casa, para o abraço de sua esposa e dizer a ela que ele a amava e que tudo iria ficar bem.
(...)
— Acha que aconteceu algo com ela, Lya?
— Não sei Kita! Pode ser que sim, mas também pode ser que esteja tudo bem e só não queira ir a igreja.
— Poxa! Aliza era tão animada. Sempre querendo sair juntas. Saudades do tempo de faculdade.
— Kita, você nem estudava com a gente!
— Ah, me deixa!
Lya dirigia seu sedã preto com tranquilidade. Aliza não morava tão longe. Na verdade, das três, quem morava mais longe era Lya.
— Tem visto Yuri? - perguntou Lya. — Tem uns dias que não o vejo. A moto quebrou?
— Que nada! Ontem ele chegou lá em casa com Isabella na garupa. Quase matei eles de tanto que briguei. - disse. Lya rio e passou a marcha para subir o pequeno morro até a casa de Tyler e Aliza.
— Acha que eles estão namorando? - perguntou Lya.
— Quem? Yuri e Isa? Não sei, tenho minhas dúvidas, mas estão andando juntos demais.
— Isabella devia contar isso pra Elena. Ela deve saber que a Lena gosta dele.
O assunto encerrou assim, pois Lya tocou a campainha da casa de Aliza. Uma, duas vezes até que uma menina atendeu. Abriu a porta de leve apenas para saber quem era. De dentro da casa elas ouviram um grito.
— Não quero receber ninguém!
A menina que sorria, ao ouvir a ordem de Aliza, seu rosto se entristeceu.
— Liza! Sou eu, Lya!
— E Kiara!
As duas gritaram se identificando. Silêncio como resposta. Lya então resolveu entrar, mas a menina não deixou.
— Com licença! - disse Lya com a mão direita na porta.
— Senhora eu não posso.
— Nós somos amigas dela, e qual teu nome mesmo?
— É Sarah!
— Sarah, por favor, nos dê licença! - pediu gentil com um pequeno, porém belo sorriso.
— Mas...
— Eu não quero ser rude. - disse Lya. — Mas eu vou entrar, você deixando ou não.
A menina loira aparentava ter a mesma idade de Es, sua filha. Lya empurrou a porta com calma e Kita e ela entraram na casa. As cortinas estavam fechadas e a casa estava um pouco fria. Elas seguiram pelo meio da sala que era enorme. — Lya! — Kiara a chamou apontando para as cortinas. Uma em cada janela e empurraram as cortinas deixando a claridade invadir o cômodo.
Tornaram a caminhar até a sala parando próxima ao sofá e a um tapete cinza felpudo que se estendia por toda a extensão do sofá. Foram em direção a escada que era feita de mármore branco. Das três, Aliza era a que tinha a casa mais bonita. A Sanger e a Satto subiram até que chegaram no segundo piso. Um corredor com uma janela grande no final e portas para os outros cômodos. Quando Kita virou para a menina, Sarah, para perguntar onde Aliza estava, ela saiu do quarto. Lya e Kita ficam surpresas ao ver Aliza magra e vestindo uma camisola verde água e seu cabelo preso num r**o de cavalo bagunçado. Essa era a mesma Aliza que amava maquiagem, roupas caras e cabelo solto? A mesma que aconselhava Lya sobre maquiagem? Não.
— Lya? Kita? — A voz doce e grave da morena de olhos verdes.
— Oi! - disse Lya com um grande sorriso.
— O que estão fazendo aqui? Sarah, eu disse que não queria receber ninguém! - reprimiu a jovem.
— Li, eu tentei. - disse a menina no topo da escada.
— Não briga com ela! Eu que entrei mesmo você não querendo. - disse Lya.
— Não sei pra que! - disse com ira. — Podem ir embora, eu estou ocupada. Terei que sair!
— De camisola? - Kita perguntou com um sorriso irônico.
— E você se importa? Se eu for de camisola ou sem roupa. O QUE IMPORTA?
— Aliza, está com algum problema? Me conta o que é. - Lya disse e foi em direção a amiga. Segurou em sua mão e acariciou. Aliza a puxou com ira.
— Quero que saiam da minha casa! - disse simples e caminhou em direção a escada.
— Não saio. - Kiara respondeu.
— Eu também não!
— O que querem? É a minha casa e eu recebo quem eu quiser! Eu já disse: saiam da minha casa!
— Só saio quando me disser o que está acontecendo!
— Lya não é da sua conta! - Aliza gritou e desceu a escada rapidamente. — Vou ligar para a polícia se não saírem.
— Liga! - respondeu Lya. Aliza a encarou abismada.
— Estou falando sério! - disse Aliza e pegou o telefone que estava na mesinha ao lado do sofá.
— Já disse. Liga!
— Lya, acho melhor… — Kita se pôs ao lado da amiga tentando diminuir os ânimos.
— Kita, eu não vou sair daqui até Aliza me contar o que está acontecendo!
— ESTÁ BEM! - Aliza gritou já em lágrimas. — Deus me abandonou. - respondeu já sem forças. A íris verde escondeu-se atrás das lágrimas que caíam sem cessar. Alizarina levou ambas as mãos ao rosto e sentou-se no sofá.
— Deus nunca abandona a gente, Aliza. - respondeu Kita com voz baixa e amigável.
— E o que todo mundo fala, mas quando eu mais precisei, Ele me abandonou. — Ela encarou as amigas, pesarosa.
— Tsc! — Lya meneou com a cabeça negativamente. Pôs as mãos na cintura. — Você está grávida, Aliza!
— O que? - respondeu surpresa e logo caiu na gargalhada. — Está louca! — As lágrimas caindo com o riso. — Eu estava grávida, mas DEUS, me tirou essa criança.
— Meu Deus! - Kita disse virando o rosto para o outro lado, segurando suas lágrimas, das três era a que menos demonstrava seus sedimentos.
— Aliza, você mesmo acompanhou o meu caminho quando enfrentei esse mesmo processo. Eu também perdi um filho, mas Deus me ajudou! Deus sempre nos ajuda! As provas vêm, mas Deus está sempre conosco! - contou Lya.
— Glória a Deus! - Exclamou Kita.
— Deus me disse que você está grávida e me mandou trazer essa novidade.
— Isso é mentira! — Seus olhos se derramaram com intensidade. E sibilava, sem forças para imprimir voz. — Não pode ser! Eu, grávida? De novo? - disse. Seu choro aumentou e Lya foi em sua direção e a abraçou. Kita seguiu a amiga. — Ly?
Depois que choraram juntas Lya e Kita a levaram para o quarto. Enquanto Aliza tomava um banho, Lya escolhia uma boa roupa para ela e Kita uma maquiagem.
Depois de prontas, entraram no carro de Lya. Kita ao seu lado, Aliza e Sarah no banco de trás. Lya levou Sarah até sua casa, em Bordon, e seguiu com Aliza e Kita. Levou ela até o hospital em que seu marido trabalha para fazer um exame de gravidez. Tyler é cirurgião geral e responsável por essa área dentro do Hospital. Após o exame, Lya deixou Aliza por conta de Tyler que estava radiante com a notícia. Lya seguiu para casa e nem imaginava o que viria pela frente. Agora teria que dar explicações à família.
(...)
— Cheguei!
Ninguém respondeu-a. Onde estão todos? Pensou.
— Mãe? - Falou Ester do alto da escada e vestindo um casaco rosa. — Não está com frio?
— Um pouco.
— Toma meu casaco!
— Não precisa, Ester!
— Precisa sim, veste!
— Já disse que não precisa, filha!
— Anda mãe, coloca isso! Você não pode ficar pegando resfriado! - disse. Lya olhou fixamente para o rosto de Ester que estavam ficando vermelhos e seus olhos se enchendo d'água.
— Ester, o que está acontecendo? - Lya a segurou pelo braço e com uma das mãos ergueu seu rosto. — Você está chorando?