Pré-visualização gratuita PRÓLOGO
Levanto-me da cama, recolho a minha roupa e dirijo-me para o banheiro, tomo um duche e visto-me. Vejo a minha imagem no espelho do banheiro e, definitivamente, passei da conta ontem à noite, as minhas enormes olheiras são testemunhas disso.
Devo voltar para o meu hotel, atrás dessas pernas quilométricas me meti num bairro de reputação duvidosa, não vou mais beber dessa maneira. Lucas tem razão, não posso me expor assim. Nem imagino o sermão que ele vai me dar assim que me vir, e se o Alonso souber, vou acabar ouvindo as suas broncas pelos próximos seis meses.
Saio do banheiro e vejo como a morena com quem acabei de ter um encontro se*xual clandestino acorda. — Volte para a cama, gato.
— Não, querida, sinto muito, mas preciso ir.
— Anote o meu telefone, amor. Como você vai me ligar se não tiver?
— Não, querida. Digo terminando de ajeitar o meu saco e colocando o meu caro Rolex. — Não me interessa ter o seu número de telefone, porque não vou te ligar.
— Desgraçado. Ela diz, jogando um travesseiro da cama em mim. — Com certeza você é casado. M*aldito bastardo.
— Não, de jeito nenhum. Sou um homem felizmente solteiro. Digo caminhando em direção à porta do quarto.
— E então, por que não vai me ligar?
— Simples, gata, simplesmente porque Santiago Ferrara nunca repete.
— M*aldito. Ouço-a dizer pelas minhas costas, enquanto fecho a porta do quarto, depois de sair.