Capítulo Quatro

1221 Palavras
Rubí Estou aqui em choque depois do que o Bruno acabou de dizer. Tinha me preparado para seu ataque de ciúmes... Ele está me apoiando? Não estou entendendo nada e não foi nada daquilo que a minha amiga estava falando, que ele quer me controlar... Ai, Jesus! Estou confusa... — Rubí? Está me ouvindo? — Estala os dedos na minha frente, que me faz levar um susto e o fito. — Ai, o que foi? — indago. — Estava dizendo que tenho uma mulher maravilhosa e incrível como namorada. Agora vai trabalhar na empresa... Empresa... — Ele para um tempo de falar e começa a coçar a cabeça. — Qual o nome da empresa mesmo? — Olha para mim sem graça, perguntando o nome da empresa. — Não resisto, solto um sorriso o abraçando. — O nome da empresa é Montenegro Company Advocacia. A maior empresa de advocacia do Rio de Janeiro — digo, meus braços estão sobre o seu pescoço. — Rubí... Você é incrível, linda, esforçada... — elogia, e sorrio para ele. — Você merece isso e mais, já eu... — Vira o seu rosto. Ah, gatinho não fala assim. — Não diz isso que chega doer o meu coração. — Ergo as minhas mãos no seu rosto fazendo ele olhar pra mim. — Você é incrível também, viu? — Beijo seu rosto, em seguida faço um carinho no seu cenho. — E que tal, mudarmos de assunto? — E quer falar sobre o quê? — Volta me abraçar. Está com um olhar diferente, gosto desse olhar. — Pensei de assistirmos um filme... — Começo a fazer carinho na sua nuca. — Filme? — Faz uma careta. — Tive uma ideia? — Ergue a mão afastando uma mecha de cabelo que estava no meu ombro, jogando para trás e começa beijar o meu pescoço. — Como está frio, poderíamos voltar para o quarto... Deitar na cama... — Hmm... Interessante... — sussurro, ele vai subindo e indo na minha orelha que dar uma leve mordida. Meu corpo se arrepia com o seu toque. Viro o meu rosto, Bruno para de morder a minha orelha, indo direto para os meus lábios, sentindo aquele gosto maravilhoso que me faz arfar na sua boca de desejo. Então ele me puxa para si, suas mãos descem indo para a minha b***a, estou apenas usando uma camisa velha de algodão cinza e uma calcinha vermelha, acabo soltando um gemido. Ele sem perder tempo me pega no colo e sem demora vai para o quarto, a porta está encostada, ele chuta a porta e me deposita na cama. Sem rodeios tira a minha calcinha e vai abrindo as minhas pernas indo direto no meu sexo. Começa fazendo movimentos leves com a língua, dando voltas ao redor do meu c******s. Levo as mãos para o travesseiro, apertando com força, acho que percebe a minha reação e aumenta o ritmo. p**a merda! Estou quase chegando lá, começo a rebolar o meu quadril freneticamente, ele continua sem parar o ritmo. Nessa velocidade vou gozar... E de repente ele para. Oi? Como assim? Me levanto e noto que ele está mexendo na sua mochila preta perto da minha penteadeira. Parece procurando algo. Sério? Precisava ser agora? Ele olha para mim encolhendo os ombros. — Foi m*l, gata. Mas meu celular começou a tocar e precisava ver quem é — explica, se desculpando. Atende o telefone e sai do quarto. Jogo-me na cama decepcionada, é assim que me sinto. Estava perto de... E ele para? Estou com tanta raiva. Pego o travesseiro e coloco sobre o meu cenho, dou grito de raiva, depois me jogo na cama de novo. Não demora muito ele entra no quarto penso que agora vai. Sua gata está pegando fogo e vem pagar meu gostosão. Então volto abrir as minhas pernas do jeito que estava para ele continuar onde parou, deitada na cama fecho os olhos. Fico assim por tempo, acho que uns dez minutos, logo me levanto da cama e vejo ele se vestindo. Merda! Inacreditável! Tá de brincadeira, né? Saio da cama para procurar a minha calcinha que tirou na hora do sexo, só de lembrar começo a sentir raiva de novo. Ah, Bruno vou de matar! Achei, está perto do pé da cama, depois de vestir a calcinha, fico de pé com os braços cruzados na altura do peito o encarando com o sangue nos olhos. Tem que ter uma explicação. Pelo menos isso, né? Ele se aproxima e diz que conseguiu um emprego hoje com um conhecido dele, um tal de ratão. Um trabalho de motorista. Não sei, não... Não confio nesse cara, mas o Bruno confia nele. — Precisa ir? — pergunto, olhando para ele. — Não precisa fazer esse "trabalho", você já tem um trabalho... — Ele me corta. — Fui demitido — revela. Sentando-me na cama, fico sem ação. — Demitido? Isso foi quando? — indago, viro o meu rosto olhando pra ele. — Na sexta-feira. — Encolhe os ombros. — Mas por que não me contou isso? — Eu ia te contar hoje, mas você deu sua notícia que vai começar trabalhar na tal empresa dos seus sonhos, fiquei com vergonha em dizer que seu namorado foi mandado embora. — Se inclina para frente para pegar o tênis, que está embaixo da cama. Tadinho do meu gatinho. Faço um carinho no seu rosto. Depois calça o tênis, se levanta da cama e vai para onde está a sua mochila. Bruno sai do quarto com a mochila nas costas, mas volta para o quarto e vem na minha direção. — Já ia esquecendo. Olha, que a cabeça a minha. — Leva a mão na testa. Ufa, que bom. Já estava achando que tinha esquecido de mim? — Tem como você me emprestar uma grana para encher o carro? — Olho para ele incrédula, após a sua pergunta. — E aí, você tem? — Fica ali esperando uma resposta. — Sim... — Solto o ar, vou para o guarda-roupa e puxo a segunda gaveta para pegar a minha carteira. — Cem reais está bom? — Vou em sua direção separando as notas. — Pode ser quatrocentos reais? — Paro na sua frente e levanto a sobrancelha. Que merda é essa? — Quatrocentos? Pra que tanta grana, Bruno? — grito, fechando a carteira. — Vou trabalhar como motorista de aplicativo. Vou ter que encher o carro e comer algo, vou ficar nesse trabalho até meia-noite — esclarece, ajeitando a mochila nas costas. Fala sério. Vai ficar o dia todo fora? Poxa, eu tinha outros planos... — Tudo bem? — Meneio a cabeça que entendo ele ir trabalhar, dou o dinheiro para ele que coloca dentro da mochila, em seguida dá um beijo na minha testa e sai. Vou para minha cama e me sento, em pleno domingo, sozinha em casa e com um tremendo fogo. Só me resta ir para o banheiro tomar aquele banho, principalmente água gelada para apagar esse fogo, já que o meu namorado me deixou na mão, né? Que ódio que estou e não é pouco não. Bruno, seu filho da p**a. Que ódio. Dou um soco no travesseiro de raiva. É, Rubí não tem jeito, engole o choro. Depois do banho gelado, vejo algo na Netflix para me distrair... Mas vai demorar para eu esquecer isso...
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR