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O preço da paixão

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Sinopse

A história da deusa Ártemis é que Órion era um jovem arqueiro e caçador que rivalizava com a própria Ártemis, ou com seu irmão Apolo. Por sua destreza com o arco, Órion tornou-se o seu companheiro de caçadas. Pouco a pouco, surgiu entre os dois uma grande paixão, e Ártemis decidiu abandonar seu voto de castidade para se casar com seu amor. Entretanto, no caso da nossa Ártemis, o seu primeiro amor não pode ser vivido e a nossa caçadora faz questão de se vingar de todos que tiraram José de sua vida, mas nada pode ser cem porcento verdade se não visto com os nossos próprios olhos.Já a nossa Ártemis Salvatore e a filha mais velha de Aretha Salvatore D'Angelo e Pietro D'Angelo descobriu a dor da paixão cedo. Nascida em berço de ouro, mas com espírito livre igual a sua mãe que é uma lenda viva na Itália. Sedenta por realizar seus sonhos Ártemis, encontrou a primeira paixão como a própria Deusa que foi a inspiração do seu nome. A questão é que a menina foi prometida ao futuro Dom da Colômbia, um ato que pode deixar mulher quebrada no futuro.Heitor Ramirez era o seu prometido, mas Ártemis tinha se apaixonado por um soldado de confiança, José, que teve sua vida ceifada de maneira trágica e traumática. A questão é que Ártemis se afundou em um processo de vingança e descrença no amor onde Heitor, que sempre a viu de longe e sedento por ser fazer presente na vida de seu grande amor, tinha um amor não correspondido e um ato que pode desencadear a irá dá Deusa da caça quando descobrir mas do passado trágico.Segredos, intrigas e muita raiva poderiam dar espaço para o amor nascer entre os herdeiros de grandes impérios como Itália e Colômbia?

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Prólogo
Prólogo Anos atrás... Ártemis Salvatore Cheguei da Grécia atrasada, havia feito uma viagem um pouco conturbada, mas não poderia deixar de vir de maneira nenhuma. Minha mãe não me perdoaria, está para nascer alguém que consiga passar a perna em Aretha Salvatore é seu drama. Olhei para as pessoas ao redor, cumprimentei mamãe, papai e Apollo, entreguei o presente para as aniversariantes, Helena e Heloísa. Passei meus olhos por todo o lugar, mas não achei quem eu queria... - Ele vem... – Eu sabia que Aretha saberia que tenho uma paixonite aguda por um dos soldados que são ordenados pelo meu pai a cuidar da nossa segurança. - Ele está cuidando de uns documentos para o seu pai, logo ele aparece... – Continuei percorrendo a festa com os olhos procurando meu amor de juventude. -Não vai me dar detalhes? - Voltei para encarar ela que me avalia com seus olhos atentos e espera a minha resposta. Minha mãe merecia saber que gosto dele desde os meus quinze anos. – Eu mereço quando enrolo seu pai para não te vigiar... Não sei como é a minha filha, e consegui ser tão descuidada para correr atrás daquele i****a! -Mãe! – Suspiro. – Eu vou contar, mas fiquei três meses fora estudando, quero somente aproveitar a minha liberdade mais um pouco. – Minha mãe suspira. -E Heitor? – Sabe que seu pai prometeu... – A interrompi. - Como vocês puderam concordar com isso? – minha mãe n**a com a cabeça. -Não vou falar novamente sobre isso, nenhuma de nós queria, mas os candidatos eram horríveis! Foi um ato impensado e desesperado da parte do seu pai filha, sabe que eu sou a sanguinária da família e resolveria de modo definitivo. - Ela suspira. - Sabe que me casei com um diplomata, ele me trava muitas vezes. - Eu sei mãe...mas é tão injusto...- Olhamos o movimento que a festa adquiriu, não dá para conversar aqui. - Depois conversamos... - Concordo. A festa já tinha começado a quase uma hora e nada de José, meu coração estava tão acelerado e minhas mãos suando que eu podia jurar que estava tendo crise de ansiedade. Algo que nunca tive em minha vida, mas tinha certeza que estava acontecendo. Peguei meu telefone e disquei para ele, mas chamou até cair na caixa postal, ele sempre me atende no segundo toque, tem algo errado... Mas uma hora se passou, eu não conseguia ficar quieta, Apollo não desgrudou, parecia um carrapato atrás de mim, papai e mamãe socializar com a família, e eu era uma bomba preste a estourar, sentia que tinha acontecido algo com José. - Mana, ele só está atrasado. – Apollo sabia da minha paixão reciproca por José. Acho que todo mundo sabia, menos o meu pai. -Não é isso, eu sinto que algo aconteceu ou está acontecendo... não sei explicar, mas é uma dor que vem aqui dentro do meu peito. Percebi então uma comoção, era a chegada da família Ramirez na festa. Maria flor correu para os braços do meu irmão, o casal mais animado tinha dado o ar da graça, Mia e Pedro eram tão felizes juntos... mas está faltando alguém... - Cadê seu irmão? - Pergunto para a minha cunhada. - Ele veio para a cidade ontem, já era para estar na festa... - Maria procura seu irmão. Meu coração não me engana... Corro os meus olhos pela festa e acho meu pai, sem pensar muito nas consequências, vou até ele e faça a pergunta que me aterroriza até agora. - Pai...Sabe de José? – Meu pai me olha por um momento e como se ligasse os pontos na sua cabeça, pois eu nunca tinha perguntado sobre um soldado. -Artêmis... – Ele iria falar, meu pai iria falar algo. -Senhor... – Josué para ao seu lado, ele é o pai de José e braço direito do meu pai e conheço ele a minha vida toda. -Não conseguimos contato com ele... César avisou que ele saiu há algum tempo, já deveria ter chegado na festa para te entregar o pedido. Ele deveria vir pela estrada de carro, vou ver se o encontro...vou mandar homens para lá também. Ele deve estar na estrada. – Minha cabeça zumbia, ele sofreu um acidente? Ele estava bem? Nada aconteceria com José! Meu pai e Josué o treinaram para ser um grande soldado... Fiz menção de sair, mas fui impedido por meu pai e a minha mãe que já estavam ao meu lado. - Artêmis, o celular pode ter acabado a bateria, o pneu pode ter furado, de qualquer forma, já existem pessoas procurando por ele, você não pode sair nesse estado. – Meu pai fala sério, deve estar preocupado também. José estava sendo treinado para ser o braço direito de Apollo, meu irmão o considera muito. Meu irmão tem como um dos seus melhores amigos, é uma relação bonita de amizade. Era como se aqui só estivesse meu corpo, minha mente, alma e coração estavam com José, minha boca estava seca, minhas mãos suadas e um calafrio percorreu a minha espinha. Eu queria me prender a crença de que José estava bem, que as reações do meu corpo não dizem nada, era apenas medo, medo irracional. Mas meu coração me traia, estava se espremendo e tentando saltar do meu peito. Quando voltei a mim, já tinham se passado tempo demais e nada tinha mudado... -Alguma notícia? – Me aproximo da minha mãe. -Não! – ela suspirou. – Mas José é esperto, ele está bem... Não surta Ártemis... Ainda tento ficar neutra, mas está bem difícil. Assim que entramos na mansão dos Salvatore, meu pai saiu do escritório e então era como se um filme estivesse passando pela minha cabeça. - Filha, houve uma emboscada, tentaram matar José, ele conseguiu desviar, mas caiu em um barranco na beira da estrada... – Meu pai falou e eu não ouvi mais nada! Todos começam a falar juntos, eu não conseguia distinguir suas palavras, era como se eu estivesse olhando tudo sem saber o que fazer. Pegue as chaves do carro do meu pai e corri para a garagem, Apollo veio atrás de mim, ele tirou as chaves da minha mão e me enfiou dentro do carro. Ouvia a minha mãe e meu pai gritando algo, mas eu só sabia chorar. O carro avançava pela estrada, eu nem mesmo conseguia ver a velocidade que meu irmão estava dirigindo, meu corpo todo tremia, meus olhos estavam nublados pelas lágrimas que eu não me importava em deixar cair. Meu irmão estava centrado, mas no mundo dele também. A dor era dilacerante, eu deveria ter vindo mais cedo, mas uma amiga quis fazer uma despedida, eu tinha acabado de me formar! Era para ter vindo para a Itália ontem e não hoje... Eu precisava ver ele mais uma vez, dizer que tinha conseguido me formar e que iria lutar pelo nosso amor, ele era meu amor, José era tudo em minha vida. - Por favor, meu Deus, não tire ele de mim, por favor! – Eu pedia baixinho e via meu irmão rezar também. Apollo freio e parou o carro em um lugar que somente tinha a luz dos carros e ambulância e carros de polícia. O carro foi tirado em meio a um buraco que parecia fundo, estava todo sujo e bem retorcido, não consegui distinguir a cor do veiculo mas pude ver que era o modelo do carro que José usava, pude ver um corpo sendo tirado de dentro, eu não sentia meu corpo mais, era como se naquele momento meu mundo tivesse se acabado.

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