DANILLO
Acredito que a pior prisão que existe, é a prisão construída pela nossa mente.
Quando se comete um erro, não um erro qualquer, mas aquele que muda a sua vida tranquila e a coloca de pernas para o ar, a sua mente, te acusa sem descanso e você não tem se concentrar em manter a mente sã e recomeçar, você verdadeiramente enlouquece.
Muitas vezes me perguntei se não estava enlouquecendo, contudo, eu tinha uma motivação para melhorar e eu tentava a cada dia que passa a ser um homem melhor.
Sempre fui mulherengo e não neg0, não lembro quando comecei, porém, eu sou assim, cresci rodeado de mulheres, até porque trabalho rodeado delas, nunca me esforcei para tê-las em minha cama, porém tem uma que atormenta minha mente desde a minha adolescência, a mulher que era meu sonho e agora é o meu pesadelo, ela está um pouco atrasada para nossa reunião essa noite, sentado no meu carro, volto a ligar para ela novamente.
A história entre mim e Anice é um tanto complicada, nós ficamos por 2 anos, mas nada sério, de vez em quando dávamos uns beijinhos e amassos, era uma conexão louca que eu tinha com ela, mas não passava disso, eu continuava com ela e com outras, por ser bem caseira e inocente demais, ela não suspeitava de nada, mesmo quando pensei que o Felipe havia dito algo para ela, mas não ocorreu.
Na verdade, não namorava com ela, era só minha ficante, na época da escola eu saia com alguns amigos para festas e ali conheci o que era sex0, simplesmente viciei, mas f0der era uma coisa fora de cogitação para Anice, ela era difícil, e esse era um dos motivos que eu não a assumia, na verdade, também gostava desse lado imaculado dela, eu fui bem persistente para conseguir ficar com ela, além de ficantes, éramos amigos.
Mesmo com tudo cooperando para eu deixá-la de lado, eu simplesmente não conseguia terminar com ela, que continuava sendo minha ficante e eu ficava com outras por fora, ela desconfiava, pois, começou a reclamar que estava cansada disso, ela nunca viu nada, então eram só boatos e como um bom infiel, eu negava sempre.
( Flashback On Danillo)
Depois de muitas insistências numa noite chuvosa em que a levava para casa, depois de quase 6 meses tentando consegui beija-la.
Fecho os olhos e me lembro...
Passado...
Ela estava com um terninho da nova coleção, ela estava perfeita.
Seus olhos brilhavam e senti que ela estava me dando a******a para o próximo passo, assim que estacionei o carro na porta da sua casa, desci e abri a porta para ela, eu sempre fui um Devasso, mas era super educado e um perfeito Gentleman.
Estendi a mão para ela que a pegou, caminhamos lado a lado e por alguns instantes ficamos sem assunto, coisa que não acontecia entre nós, mesmo a Anice sendo mais tímida, ela quando tinha i********e com alguém fala a pelo cotovelos.
— Bom... Tenho que ir... — Disse receosa com a mão na maçaneta e a outra procurava as chaves na bolsa.
Segurei o seu braço e ela ergue os olhos me fitando, no momento em que nossos olhos se encontraram, senti o meu coração arder, era o momento...
Passei a mão pela sua cintura e trouxe o seu corpo para perto, deixando colado ao meu.
— Eeeu... Preciso ir... — Disse ela com os olhos baixos, passei o nariz em seu pescoço a cheirando e os pêlos do seu corpo se eiriçaram instantâneamente, se fosse em outros caso eu abriria um sorriso, pois, sei o quanto posso deixar uma mulher de pernas bambas.
Porém, engoli em seco e pressionei os lábios, parecia que era o meu primeiro beijo, eu estava nervoso demais e não entendia o porque, segurei seu queixo com o polegar e o indicador e unir os nossos lábios, foi um beijo calmo, casto e puro, me senti fodidamente bobo como um beijo assim podia me fazer arder, sentiu o meu amigão dá sinal e aprofundei o beijo, segurei na nunca e comecei a chupar a sua língua e explorar a sua boca, parecia que as minhas mãos estavam presas a sua cintura e elas não pisavam avançar, eu tinha um senso de cuidado com ela que nem mesmo entendia...
Desde aquele dia começamos a ficar, resolvi conversar com ela, ela tinha medo de ser demitida, e eu entendia, não queria que pensassem que o êxito dela era por está ficando com filho dos patrões, então, entramos num acordo, ficaríamos em segredo, na verdade, o segredo permaneceria dentro da empresa, pois, fora eu a beijava, óbvio que ela nunca me deixou avançar o sinal e eu também não a forçava.
Tudo ia bem até, eu entrar na faculdade.
Aí foi que a minha vida foi de ladeira abaixo, eu comecei a voltar a ficar com outras e não só com Anice.
Eu podia abrir o jogo com ela?
Podia, mas eu achava que só era uma ficante...
Uma ficante diferente, claro.
Com ela, eu não transava e foi a única com quem fiquei mais de duas vezes, perdi as contas, se pudesse a beijaria todos os dias.
Eu amava me o calor dos seus braços e o gosto do seus beijos e quando eu estava cansado, deitava a cabeça em seu colo e ela acariciavam os meus cabelos...
O tempo não volta.
O passado é c***l.
E digo o ditado é certo...
Aqui se faz, aqui de paga!
***
ANICE
(Flashback On)
Hoje é a festa anual da FEFFER'S, e a empolgação toma conta de mim, eu sou muito apaixonada por um dos filhos dos donos o mais novo o Danillo, ele foi o meu primeiro amor e quem eu dei o meu primeiro beijo, segundo, terceiro, muitos beijos...
É isso, nós amamos beijar!
Ele é o meu amor, eu o amo muito, nem posso mensurar, aos meus olhos Danillo é um príncipe, um perfeito lorde, ele é daqueles que abre a porta do carro, puxa a cadeira e é o cavaleiro em pessoas, acho que é por isso que tem uma multidão de mulheres fazendo fila para ficar com ele, mas mesmo com os boatos, nunca vi o Danillo, ficando ou até mesmo dando em cima de outra garota na minha frente.
Esse ano vou fazer 18 anos e aí pretendo me entregar para ele, quero que ele seja o meu primeiro também, por mais que ele não fale, se nos beijos ele me deixa de pernas bambas imagina nas próximas fases, eu não sei muitas, coisas, mas hoje em dia com a internet e conversando com as garotas da minha idade, sei que será muito bom.
Mamãe já sabe sobre o Danillo, ele fica sem graça quando vem aqui, mas a minha mãe ama conversar com ele, então, ele conquistou a dona Alissa,ele já veio aqui várias vezes comer aqui e assisti filmes também.
Sabendo do meu amor por Danillo, mamãe não quis que eu fizesse feio, pensando nisso ela desenhou e me ajudou a confeccionar o meu vestido, mas pediu para que fizesse os últimos ajustes e antes de usá-lo levei para Cynthia ver e me ajudar a melhorar ele.
Ao longo desses dois anos que estou trabalhando aqui a Cynthia tem sido como uma mãe para mim, ela disse que se um dia alguém for assumir o posto dela, ela espera que esse alguém seja eu, trabalho diretamente para ela, então isso fez os nossos laços se estreitar.
Ela resolveu fazer mais alguns ajustes no vestido enquanto eu estava organizando os seus desenhos, estava distraída pensando na noite de amanhã e ouço ela me chamar.
— Minha flor venha aqui... — Disse com um lindo sorriso. — Experimente para ver se você gosta.
Concordei e fui me trocar, notei que ela estava com a testa franzida e mordia a bochecha, era uma coisa que ela fazia quando estava nervosa.
— Como você está lindaa! — Disse ela com um sorriso genuíno nos lábios. — Se troque por favor e depois vá a minha sala para conversarmos.
Eu estranhei aquele tom, mas um pensamento me ocorreu e me fez gelar.
Será que ela descobriu o que há entre mim e o Danillo e vai falar que não quer isso?
Suspirei enquanto abotoava o meu vestido de botões na frente, guardei o vestido novo na bolsa e fui até o ateliê da Cynthia, bati duas vezes na porta.
— Entre minha linda.
Entrei e ela pediu para que eu me sentasse.
— A senhora disse que quer conversar comigo.
— Sim... — Ela pressionou os lábios e respirou fundo. — Olha Anice, sabe o quanto eu gosto de você, na verdade, me apeguei e assim como a Fê, você é a filha que eu nunca tive, acredito que parece tanto comigo que se tivesse uma filha não seria igual. — Eu sorri e ela continuou. — Você lembra do conselho que lhe dei o primeiro dia em que chegou na empresa?
Engoli a seco e o meu coração foi a mil, infelizmente eu lembrava e temia por meu emprego.
— Sim... — Respondi de cabeça baixa, Cynthia era esperta, sabia bem o que acontecia na sua empresa.
— Pois bem! Você o ignorou e se envolveu com o meu filho... — Ela falava calmamente e por uns instantes tive medo dela virar uma megera e me expulsar me puxando pelos cabelos para fora da sua empresa. — O Danillo nunca foi de namorar e por alguns instantes o vi falando com Frederick sobre você e de certa forma isso aqueceu o meu coração, ao contrário do que eu falei, Danillo enfim se ajeitou e parece que ele está mudando, nunca mais vi boatos dele com as modelos, mas está só com você... — Um sorriso involuntário surgiu dos meus lábios. — Mas não quero romance aqui dentro, tenho medo que isso influencie nosso trabalho, não quero perder você minha filha e não quero que se envolva em alguma briga com o Danillo e isso respingue no seu emprego, e prefiro não ter que escolher um lado, como disse a amo como minha filha...
— É recíproco, também a amo muito... — Ela sorriu e suspirou e como uma conselheira ela me perguntou fitando os meus olhos:
— Tem certeza que quer continuar ficando com o meu filho? E que isso não vai afetar o seu desempenho aqui?
— Eu amo o Danillo, eu entendo que ele já foi muito sem vergonha, mas ele sempre me respeitou, nunca avançou o sinal, além de amigos, nos gostamos, por não querer que isso respingue aqui na empresa, conversamos e combinamos em manter tudo em sigilo.
— Então estão namorando mesmo?
— Sim... Não... Na verdade, não sei, eu nunca namorei, então não sei dizer como é, na verdade, mas acredito que sim.
Ela sorriu e voltamos a falar sobre trabalho.
...
Depois daquela nossa conversa dentro do meu peito renascia a esperança, enfim seríamos felizes...
Agora o Danillo me pediria em namoro e não tínhamos mais que nos esconder...
(Flashback Anice Off)
***
DANILLO
Há 9 anos...
O dia da festa chegou, ontem não pude levar Anice em casa, estava ocupado com as coisas da festa, mas liguei para ela para saber como ela estava.
Passei em sua casa para buscá-la, mamãe disse que queria conversar comigo antes de sair de casa e realmente não sei qual o assunto, a dona Cynthia e seus mistérios.
Anice estava linda, sem dúvidas era a mais linda da festa, seu sorriso iluminava tudo e via o quanto muitos homens ali desejavam estar ao seu lado.
Eu dançava com Anice, já disse ela estava linda?
Eu tinha bebido bastante, então resolvi ir ao banheiro, deixei Anice conversando com as amigas dela da empresa, antes de entrar, fui literalmente agarrado e gostei, dei uns beijos rápidos na morena e logo entrei no banheiro, quando ia saindo então uma das modelos com quem já fiquei entrou e trancou a porta, ali foi o início da minha ruína.
— Está namorando Danillo?
Lhe dei um sorriso safado.
— Sou solteiro e desimpedido... — A safada mordeu a boca abriu o zíper do vestido e falou.
— Então prova!
Como disse, nunca fui santo, então, fui para cima da ruiva, assim que terminei, me arrumei e assim que sai uma outra começa a me beijar e dessa eu realmente não lembro, mas ela era bem gostosa, entrei no clima e lhe dei um amasso daqueles, já estava voltando a vida louca, entro recobrei a consciência e voltei e Anice estava sorridente, me abraçou e pediu para dançar mais comigo, enquanto dançava com ela, vi uma modelo que sempre quis ficar me olhando descaradamente, ela piscava, não sou de perder a oportunidade, como já disse, eu sou cachorro solto...
Novamente deixei Anice conversando e saí, mas dessa vez parecia estranho, errado, ignorei, aquela vozinha que grita...
" Não faz isso."
Eu peguei uma bebida e entrei numa salinha e avisto a morena com os cabelos cacheados entrar, eu já ia para a segunda f0da da noite.
Eu até tentei desvencilhar, mas ela me afrontou...
— Está negando fogo Danillo? — Ah!!! Nesse momento eu não pensei, puxei a mulher a pegando de jeito e ela como uma safada gemeu alto.
— Você vai ver quem n**a fogo!
A debrucei sobre a mesa e levantei seu vestido e dei um tapa estalado em sua b***a, coloquei a sua calcinha para o lado, eu nesse momento já estava duro e pronto para outra, coloquei a camisinha e a peguei por trás, entrei de uma vez só.
Ela gemia alto, mas confesso que não era a melhor f**a que eu dei, na verdade, pensei na Anice, neguei com a cabeça, não podia pensar nela num momento como esse, puxo os cabelos da morena fazendo-a ficar mais empinada.
Enquanto fodia a morena, noto que estou sendo observado, maneio a cabeça para trás e vejo quem eu menos queria ver num momento como esse...
A Anice está parada na porta segurando a maçaneta e com os olhos vidrados em nós, parecendo estar em choque.
Não namorávamos sério, mas eu gostava dela, por isso não desapegava...
Será que era só o gostar?
Não!
Então naquele exato momento, me dei conta da merda que fiz, saio rápido de dentro da mulher e levanto o zíper das minhas calças sem me importa com a mulher que estava debruçada na mesa, nessa altura eu já tinha brochado, olho para Anice assustado e o meu coração fica despedaçado ao ver a forma que ela me olhou.
Ela parece cair em si e me olha de um jeito que nunca pensei que doeria tanto, já tive muitas mulheres decepcionadas comigo, mas ela me olhar assim doía mais do que eu podia imaginar.
O olhar que antes era de admiração, nesse momento me gostavam de decepção e diria que repulsa, sinto raiva de mim e decido tentar me desculpar, se fosse outra eu deixaria ir, mas ela não, doía cogitar que ela não estaria mais na minha vida.
— Anice... — Ela é tirada do estado de choque, olha nos meus olhos e balança a cabeça negando.
Fico estático quando os olhos da minha Anice que antes eram carregados de amor, são substituídos por nojo, ela me olhava com repulsa, agora eu tinha certeza disso.
Ela sai andando entre as pessoas, tinha classe, até chateada se mostrava pura e boa, eu a alcanço e seguro seu braço.
— Não toque em mim... Nunca mais ouse tocar em mim Danillo! — Ela aponta o dedo indicador para mim, ela estava chorando.
Eu me senti um i*****l e a pior ser humano do mundo por fazer ela chorar, ela não merecia isso, só me fez bem e paguei com o m*l, os braços que antes me acolheram, agora me repelem.
Eu senti o meu peito arder e ali percebi que a amava...
EU AMO A ANICE.
Aquela revelação mexeu comigo por dentro que e sem nem exitar falei:
— Anice me perdoa... Por favor, me perdoa. Namora comigo Anice? Juro que se namorarmos não ficarei com nenhuma outra mulher, se me perdoar eu te assumo... — Eu não queria perdê-la, só em pensar nisso o ar faltava aos meus pulmões.
Ela estava com raiva e parecia que queria explodir a minha cabeça, eu queria que ela fizesse isso, mas a forma com que ela me ignora doía mais.
— Você está surdo? Pedi para me soltar! — Ela me olha com desdém, e urra num tom bravo, algumas pessoas olham para gente, mas estou ligando para isso agora.
— Não vou te soltar até nós resolvermos isso!
— Já está resolvido! Você é um devasso, nunca vai mudar e eu uma iludida, que pensou que você gostava de mim. Por isso nunca assumiu que estava comigo!
Neguei, até eu não estava entendo, mas agora era como se as escamas caíssem dos meus olhos e eu visse nitidamente que com ela sempre foi diferente.
— Mas agora eu quero. — Eu a abraço, por ela ser menor que eu, prendo ela com facilidade. — Namora comigo Anice! Eu não quero te perder! Você aceita ser minha? — cheiro seus cabelos.
— Me solteeee. — Fala se debatendo. — Já perdeu! Achou o que? Que ia me pedir em namoro e eu vou aceitar e continuar sendo corna, muito obrigada, mas não! Só me deixe em paz, não acredito mais em você, agora finja que se importa comigo e me deixe ir.
Diante daquelas palavras a soltei e a deixei ir, coloquei a mãos na minha cabeça, que merda, troquei ela por um momento...
Mas eu só entendi ali no momento da perda que ela não era uma ficante, mas a mulher que queria comigo.
Veio a calhar bem nessa situação a frase só valoriza quando perde.
Volto ao salão pego uma bebida da bandeja do garçom e viro de vez, sem hesitar, fiz isso consecutivas vezes.
— Danillo vamos embora, você já bebeu de mais... — Meu pai fala.
— Não pai, quero esquecer... Está doendo papai, como fui burro, um cego, só agora percebi isso.
— Danillo meu filho, você já está bêbado, não está falando coisa com coisa. — Ele já está me levando para fora. — Cynthia peça ao Breno que pegue o carro! Vamos no carro do Danillo e ele vai no nosso, temos que ficar mais um pouco.
— Porque eu sou assim pai!? Eu não devia ter feito isso... — eu me lamento.
— Por que bebeu? Por que está chorando assim?
— Anice, não me quer mais pai. A Anice me viu com outra e agora me deixou... Ela não podia me deixar...
— E desde quando você namora a Anice? Você não tem vergonha? Aquela garota é um anjo Danillo... Desde que entrou na empresa ela gosta de você, você nunca assumiu aquela garota, ficou tanto em cima do muro que a perdeu!
— Fala com ela pai, eu agora eu sei o que quero, quero namorar e casar com ela...
— Casar? Com 20 anos Danillo? Deixe a garota em paz, ela merece ser feliz, você sabe como gosto dela e quanto é boa no que faz.
— Ela é boa em tudo, inclusive em me deixar apaixonado! Juro que não sabia que gostava dela, achava que ela era só mais uma, até a ver escorregando pelas minhas mãos.
— Assunto encerrado, não te quero mais perturbando a minha menina, se sua mãe souber que você ficou com a Anice e a traiu, ela vai te pegar Danillo, ela precisa do emprego, sabe que ela tem oportunidade de crescimento, não faça isso por capricho.
— Pai! — Eu brado. — Eu amo a Anice, não entendeu isso.
— O carro chegou, você está bêbado, entra!
Acordo, olho ao redor e pisco os olhos a minha cabeça dói e respiro fundo ao notar que não foi um pesadelo, realmente a perdi.
Não sei nem como cheguei em casa, só sei que o dia amanheceu, peguei o meu telefone e mandei uma mensagem e vejo que eu estou bloqueado, já liguei diversas vezes e ela não atende, sinto que vou enlouquecer...
Eu não a valorizei.
A traí e ela não só soube, ela viu.
Troquei uma vida, por um momento.
Um felizes para sempre por uns minutos.
Satisfação eterna, por satisfação momentânea.