Pré-visualização gratuita CAPÍTULO 01
Em uma floresta mística, onde um bando de lobisomens vivia em harmonia com a natureza. Esses lobisomens, conhecidos como os Guardiões da Floresta, protegiam seu território e cuidavam de todas as criaturas que ali viviam. No entanto, um dia, a paz foi ameaçada quando um grupo de lobisomens invasores, liderados pelo c***l Alfa Sombrio, decidiu tomar o controle da floresta.
O Beta Lucas era conhecido por sua natureza implacável e sua sede de poder. Ele acreditava que apenas os lobisomens mais fortes mereciam governar e estava determinado a subjugar todos os outros bandos da região. Com suas táticas astutas e um exército de lobisomens leais, ele começou a conquistar território após território.
Os Guardiões da Floresta, liderados pelo nobre Alfa Bruno, estavam determinados a resistir à invasão. Eles convocaram todos os lobisomens da região que valorizavam a paz e a harmonia para se unirem a eles na batalha contra o Alfa Lucas e seus seguidores.
A guerra entre os Guardiões da Floresta e os lobos invasores foi feroz. As batalhas eram travadas com ferocidade e determinação, com lobos lutando lado a lado para proteger seu lar e estilo de vida pacífico. Os Guardiões da Floresta tinham a vantagem da lealdade uns aos outros e da conexão especial que tinham com a natureza ao seu redor.
No entanto, o Beta Lucas era implacável. Ele usava estratégias engenhosas, explorando as fraquezas dos Guardiões da Floresta e sem hesitar em sacrificar seus próprios seguidores para alcançar seus objetivos. A guerra se estendeu por meses, com ambos os lados sofrendo perdas e lutando bravamente.
Mas então algo inesperado aconteceu. No meio da guerra, uma jovem lobisomem chamada Luna, que vivia na floresta, sendo companheira de Bruno, teve um encontro com seu grande amor.
Ela era uma lobisomem de coração puro, que seguia de uma linhagem nobre e poderosa e havia testemunhado as atrocidades cometidas pelo Beta Sombrio.
Luna usou sua astúcia e agilidade para infiltrar-se nas fileiras inimigas e descobrir os planos do Beta Sombrio. Com informações cruciais em mãos, ela retornou aos Guardiões da Floresta e compartilhou seus conhecimentos. Com essa nova vantagem, os Guardiões começaram a virar a maré da guerra.
Liderados por Luna e Alfa Bruno, os Guardiões da Floresta lançaram um ataque final contra o Beta Sombrio e seu exército. A batalha final foi épica, com lobisomem lutando ferozmente em meio à vegetação densa da floresta. No final, a coragem e a determinação dos Guardiões da Floresta prevaleceram.
Mas a corajosa Luna não tinha revelado há muitos que estava gravida e depois da feroz guerra se afastando um pouco de todos, movida pelas dores de parto, Luna dá a luz sozinha na floresta a uma menina, cansada do parto e da batalha ela não consegue a proteger de alguns seguidores que tinham se escondido quando perceberam que perdiam a guerra, pegando a pequena menina lobo que tinha acabado de nascer e deixando Luna estendida no chão.
Os olhos de Luna se encheram de lágrimas e seu coração foi tomado de uma grande tristeza, sua vontade era levantar e defender sua filha, mas seu corpo ferido não a obedecia, não podendo fazer nada além de chorar vendo sua filha sendo levada enquanto sua visão escurecia e ela desmaiava naquele lugar.
Naquele mesmo dia Luna foi encontrada e tratada recuperando a saúde e contando o que tinha acontecido e sobre a gravidez que com Bruno, o lobisomem alfa que vinha escondendo.
Buscas foram feitas em todo o território, mas não encontraram aquele grupo nunca mais e Luna seguiu sem ao menos saber qual a cor dos olhos de sua filha. Carregando uma tristeza em seu coração e imaginando que provavelmente a filha havia sido morta. Dando continuidade a vida de uma forma triste e incompleta.
Anos haviam se passado e Luana estava ingressando na faculdade, ela tinha percebido no colegial que era diferente da maioria das meninas, e isso não era por causa de uma cultura ou personalidade, Luana sentia coisas diferentes das outras pessoas, sua força, sua visão, seu olfato, a sensibilidade e os instintos, tudo era diferente e não tinha uma explicação para isso.
Também era diferente em sua família e familiares, onde todos eram morenos com os cabelos pretos e ela tinha a cor de pele branca como a neve, cabelos loiros cacheados e olhos verdes, também era alta, média em torno de um e oitenta de altura, seus lábios tinham um tom vermelho incomum, forte e atraente. Mas não era apenas isso, eles não tinham muitos parentes, mas todos tinham bebês gêmelar, apenas ela tinha nascido sozinha. Amava muito sua mãe, mas percebia que suas ideias eram diferentes de todo o restante, isso não tinha explicação, e Luana achava que era sua vida.
Os pais nunca a quiseram a levar em um hospital para fazer exame, afirmando que se não se sentia m*l, não teria necessidade.
Luana sempre foi vista como “a estranha” por ser diferente, mas agora olhando aquele imenso campus pensava que as coisas poderiam ser diferentes, pois não pensava em falar para os outros como era ou se sentia.
“Volte aqui Luana” Gritava Barbara para a filha na intenção de que pelo menos uma vez a ouvisse “Vamos entrar juntas”.
Luana fez uma pausa em seus pensamentos e passos para esperar a mãe, ela tinha dezoito anos, poderia estar ali sozinha, mas a mãe fazia questão de a acompanhar em todos os lugares, nunca tinha feito nada sozinha e ansiava aquela liberdade. Não sendo a única da família a estar ingressada no campus, pois os irmãos estavam no terceiro ano de medicina, todos como ela eram bolsistas, entrando no faculdade por causa da desenvoltura no esporte, mas o tratamento com eles era diferente, eles tinham “liberdade” e como a mãe estava sempre atrás dela os irmãos ficavam livres.
“Não vejo nenhum dos meninos aqui para nos ajudar com as malas”.
“Não precisa mãe, eu carrego”.
“Mas era para eles estarem aqui, não quero que fique por aí sozinha, já que decidiu estudar do outro lado da cidade”.
A mãe continuava a reclamar enquanto Luana observava as pessoas ao seu redor, imaginando como deveria ser a vida com tantas pessoas jovens morando em um lugar sem supervisão dos país. Observou também os grupos sentados na grama se perguntando em qual se enquadrava melhor, o prédio também era grande e as duas procuravam com dificuldade o quarto, perguntando para um e outro até encontrar o corredor correto e depois de um tempo encontrando.
Assim que entraram um lado do quarto estava ocupado e uma linda jovem estava sentada na cama ouvindo sua mãe falar sem parar, fazendo uma careta para Luana quando as mães se cumprimentaram, sendo retribuída por um sorriso.
Assim a mãe de Luna a ajudou se instalar no quarto e quando anoitecia se despediu da filha com grande dor no coração.
“Luana” Disse a mãe contendo as lágrimas “Fique longe de confusão e de mídias sócias, isso não faz bem, controle a força e domine sua raiva, se precisar seus irmãos estão aqui, recorra com urgência e se me ligue, me procure. Não esqueça querida, sou sua mãe”.