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Ilusão (Morro)

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Sinopse

Núbia jamais poderia imaginar que ao decidir colocar fogo em uma farmácia utilizada pelo narcotráfico, a sua vida seria completamente transformada. Infelizmente, o seu irmão havia sido irresponsável ao permitir que traficantes usassem as terras da família para atividades ilícitas. Como resultado, a jovem acabou agindo impulsivamente e causando um grande prejuízo.

Alemão, um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro, acabou sendo lesionado. Ele utilizava essas pequenas áreas isoladas para o sucesso do seu comércio, e como um homem perigoso, não aceitaria esse prejuízo de maneira alguma. Agora, Núbia terá que lidar com as consequências de suas ações.

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Capítulo 01
Prezado leitor, Gostaria de esclarecer que este livro contém linguagem inapropriada, cenas de violência e agressão verbal, além de retratar violência contra mulheres. Este é um livro de ficção ambientado em um cenário de morro, com o objetivo de proporcionar entretenimento. Gostaria de enfatizar que qualquer semelhança com nomes, lugares ou eventos reais é mera coincidência. A autora deste livro não apoia ou concorda com nenhum tipo de agressão ou violência, e apenas busca apresentar uma narrativa cativante e envolvente para os leitores. Peço que leia este livro com discernimento e lembre-se de que a violência retratada não deve ser tolerada na vida real. Espero que esta história possa entreter, mas também gerar reflexões importantes sobre questões sociais relevantes. Agradeço a sua atenção e espero que você aproveite a leitura. Atenciosamente, Autora Jaque Lins. Núbia Eu sabia que não havia mais volta, que a decisão que eu havia tomado poderia ter consequências graves. Mas não podia permitir que a cabana fosse utilizada como farmácia para o narcotráfico. Não enquanto o meu irmão estivesse envolvido nesse meio perigoso. Senti a adrenalina correr nas minhas veias quando acendi o fósforo e joguei na cabana. O fogo se espalhou rapidamente, consumindo tudo o que estava dentro. Eu podia ouvir o estalar das chamas enquanto o fogo se alastrava pelo teto de madeira e pelas paredes. O meu coração batia forte no peito quando comecei a me afastar, observando de longe a cena que havia criado. Não havia ninguém por perto, mas eu sabia que poderiam surgir pessoas a qualquer momento. Comecei a caminhar devagar, com cuidado para não ser vista. Ainda podia sentir o calor das chamas que consumiam a cabana, mas eu não podia olhar para trás. Tinha que seguir em frente. Passei a noite em claro, com o coração acelerado. Sabia que havia tomado a decisão certa, mas não podia deixar de me preocupar com as consequências que poderiam surgir. O meu irmão poderia ficar em perigo se descobrissem que ele tinha ligação com a cabana. Foi uma noite longa e tensa, mas eu não me arrependi da decisão que havia tomado. Faria tudo de novo para proteger o meu irmão e a minha família. Tudo estaria em ordem na manhã seguinte, eu não deixaria que Marcio colocasse em risco o terreno do nosso pai. Imagina se a polícia aparecesse por aqui? Seríamos todos presos. Na manhã seguinte... Ao ouvir os berros da minha mãe, o meu coração acelerou e eu não hesitei em pular da cama e correr para o quintal. Troquei de roupa às pressas e me deparei com os meus pais e o meu irmão em estado de desespero. — Mamãe, o que aconteceu? O que tá acontecendo? — insisti, olhando para o rosto preocupado dos meus pais. Foi quando a ficha caiu: era por causa do meu ato de ontem à noite. Eu não sabia que seria tão grave assim. Eu pude sentir o peso da responsabilidade sobre os meus ombros. Não poderia deixar que a imprudência do meu irmão colocasse em risco o terreno de papai. Será que a polícia já havia aparecido? O meu irmão me leva para dentro de casa e me senta na sala, ao lado dos meus pais, que estão visivelmente nervosos e preocupados. Eu começo a sentir um aperto no peito, sabendo que algo realmente r**m deve ter acontecido. — O que está acontecendo? — eu pergunto novamente, sentindo o meu irmão me olhar com uma expressão séria e preocupada. — Nós temos um problema, Núbia. — ele diz em um tom baixo e sério. — Aquela gente dona da droga, vem atrás de nós. Os meus olhos se arregalam em choque e pânico. — Por quê? — pergunto mesmo sabendo o óbvio. O meu irmão suspira e olha para nossos pais, antes de se virar para mim. — Ontem à noite, você colocou fogo na cabana da farmácia. Os traficantes que usavam o lugar já sabem, e estão vindo para cá. Eu sinto o meu estômago se revirar em pânico e vergonha. Eu não tinha ideia de que isso iria acontecer. — Eu sinto muito. — eu murmuro, as lágrimas começando a se formar nos meus olhos. — Eu só queria proteger a nossa família e o terreno do papai. O meu irmão coloca uma mão no meu ombro. — Nós sabemos disso, Núbia, mas agora temos que pensar em como vamos lidar com essa situação. Eu começo a sentir o peso das minhas ações, sabendo que eu estava em sérios problemas. Mas eu também sabia que tinha que enfrentar as consequências dos meus atos. — Eu vou me entregar. — eu digo, determinada. — Eu não posso deixar vocês serem prejudicados por causa da minha estupidez. — Cale a boca, você se quer verá esses homens, entendeu, Núbia? — Marcio, tinha 34 anos, era o meu único irmão, e a sua proteção me sufocava, embora eu admirasse tudo o que fazia pela nossa família. Ele errou, mas eu não poderia fechar os olhos para todos os seus esforços durante anos. Então naquele momento, sabia que a situação era ainda mais grave, e que aqueles homens eram ainda mais perigosos. Finalmente, ele quebrou o silêncio: — Provavelmente terei que ir com eles, vou ser usado como mão de obra. Eu não queria acreditar no que estava ouvindo. — O quê? Você não pode ir com eles. Eles são perigosos. Quem sabe o que poderia acontecer com você. — Eu sei, mas eu não vejo outra saída, Núbia. Se eu ficar aqui, o que será de nós? Como vamos sobreviver? Eu sou o único responsável por isso. — Eu entendo, mas eu fui ontem à noite. Eu coloquei vocês em risco e agora estamos pagando o preço. Eu sinto muito, Marcio. Eu realmente sinto muito. O meu irmão suspirou profundamente e olhou para mim. — Não é culpa sua, Núbia. Você estava tentando ajudar. Eu deveria ter dito não. Eu deveria ter dito não para dinheiro fácil e sujo. Mas eu fui fraco. — Não diga isso, você não é fraco. Você é forte e corajoso. E vamos encontrar uma solução juntos. Eu prometo. Ele me abraçou e senti a tensão no seu corpo, o medo da incerteza e do grau da maldade desses homens que haviam colocado as nossas vidas em risco. — Nós vamos sair dessa, Marcio. Vamos lutar juntos e encontrar uma maneira de superar isso. — Eu espero que sim, Núbia. Eu espero que sim. Após um tempo, o silêncio era ensurdecedor. Os meus pais se olhavam com olhares vazios, como se a culpa de tudo fosse somente deles. Eu podia sentir a tensão no ar. Ninguém se mexia. Ninguém falava. Era como se todos estivessem petrificados, esperando a hora de encarar a realidade. Eu não aguentei mais. Precisava de respostas. — Mãe, pai, o que está acontecendo? Por que vocês estão tão calados? — perguntei, sentindo o meu coração apertado no peito. A minha mãe suspirou profundamente antes de responder. — Nós sabíamos que o Marcio estava se envolvendo com coisas erradas. Mas nunca pensamos que chegaria a esse ponto. Nós não queríamos que você soubesse, o dinheiro ajudava muito, mas agora não temos mais escolha. O meu pai assentiu com a cabeça, parecendo cansado. — Nós tentamos proteger você. Mas agora, com o que aconteceu ontem à noite, não há mais como esconder a verdade. Nós somos responsáveis por não ter impedido o Marcio antes. E agora, vocês podem ter que pagar por isso. Eu senti uma raiva crescer dentro de mim. Como os meus pais puderam deixar isso acontecer? Como puderam deixar o Marcio se envolver em coisas perigosas e arriscar a segurança de toda a nossa família? Eu estava indignada. — Mãe, pai, como puderam permitir que isso acontecesse? Vocês são tão responsáveis quanto o Marcio nessa situação! Vocês têm que tomar uma atitude agora! — gritei, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Os meus pais baixaram a cabeça, envergonhados. Eu sabia que estava sendo dura com eles, mas a situação era séria demais para ser ignorada. — Sei que fui imprudente ao colocar fogo na cabana, mas foi a única coisa que pensei em fazer para impedir que o Marcio se envolvesse ainda mais com esses bandidos perigosos. Não posso imaginar o que eles podem querer com a gente agora. — disse, tentando controlar as lágrimas. O meu irmão colocou a mão no meu ombro, tentando me acalmar. — Nós vamos sair dessa, Núbia. Vamos nos proteger e lutar pelo que é certo. Não podemos deixar que esses criminosos nos intimidem. Eu sabia que o meu irmão tinha razão. Nós não podíamos nos render. Tínhamos que lutar por nossa segurança e por nossa dignidade. Mas a incerteza do futuro ainda me atormentava. Será que estaríamos seguros? Aquele dia e noite foram longas. Eu m*l consegui dormir novamente, preocupada com o que o futuro reservava para nós. Mas eu estava decidida a lutar. Lutar pela nossa família. Lutar pela nossa segurança. Lutar pelo que era certo.

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