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A Princesinha e os guarda-costas - Harém Reverso

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Sinopse

Samantha está sendo perseguida por um perseguidor e precisa de uma nova equipe de seguranças. Ela contrata a empresa de Dylan Evans, um homem atraente que deixa Samantha completamente nervosa.

O que ela não contava, é que os demais membros da equipe de segurança de Evans são igualmente gatos e desperta nela desejos desconhecidos.

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1 - Meus Guarda-costas
1 Samantha Havia um pássaro morto entre mim e o homem mais bonito que já conheci. Seu pobre corpinho estava retorcido e quebrado. Eu o encontrara arrumado em um buquê de rosas vermelhas esta manhã. — Onde você encontrou este... presente... mesmo? — perguntou Dylan Evans, chefe da Evans Security. Ele olhou nos meus olhos, esperando minha resposta, e tudo o que consegui fazer foi não engolir a língua. Dylan tinha cabelos loiros, e seus olhos eram de uma cor entre o cinza e o azul-escuro, e ele era tão grande... Tudo nele era incrível. Sério, nenhum homem deveria ser tão bonito. Deveria haver uma placa ou algo assim para alertar as pessoas. Estávamos em pé sobre um pássaro morto, pelo amor de Deus, e tudo que eu queria fazer era escalar aquela montanha de homem e me enrolar nele como um lenço. Desviei o olhar, com as bochechas coradas. Eu estava sendo uma completa i****a, e ele já devia saber disso. — Estava no meu capacho hoje de manhã — expliquei, depois de pigarrear. Dizer essas palavras em voz alta foi como um balde de água gelada na minha espinha, e consegui encará-lo novamente. — Tenho uma cerca de segurança em volta da minha propriedade. Não deveria haver como alguém simplesmente entrar. Dylan franziu a testa. — Que tipo de sistema de segurança você tem? — É um sistema sem fio conectado a um serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana. Se houver movimento em qualquer uma das câmeras, ele começa a gravar e, se houver algum problema, posso pedir ajuda — expliquei. Sua carranca se aprofundou. Fiquei surpresa com a preocupação genuína em seus olhos. — Já é um condomínio fechado e vigiado. Eu realmente não via sentido em ter alguém sentado em uma guarita do lado de fora da minha casa também — acrescentei, tropeçando nas palavras. Olhei para as minhas mãos e girei um anel que usava no dedo indicador. Pertenceu à minha mãe antes dela dar, e eu estava mexendo com ele desde então. — Eu também nunca me senti muito confortável com essa coisa de guarda-costas, mas então... — Você conseguiu o papel no novo filme do Leone. Então ele soube, pensei e rezei para que ele não fosse um fã. Há quase um ano, foi anunciado que eu interpretaria Giovana Leone, geneticista de renome mundial que se tornou super-heroína após um acidente de laboratório bizarro. Era o último filme da série Leone e, no começo, eu estava muito animada. Então, meu mundo explodiu, e parecia que todos os haters da internet tinham algo a dizer sobre como eu era a pior escolha de elenco na história. — Os fãs podem ser malucos, né? — perguntou Dylan, acertando o problema imediatamente. Um som nada atraente escapou da minha garganta. — Eles têm sido... difíceis — disse eu, o mais diplomaticamente possível. Meu produtor ficaria orgulhoso. — Tive que fechar todas as minhas contas nas redes sociais por causa dos comentários. Eles me denunciaram, me mudei, e aconteceu tudo de novo. — Apontei para o pássaro. — Tenho recebido presentes como este no último mês, mas este é o primeiro que chega à minha propriedade. — A produtora ofereceu algum tipo de ajuda? Ele parecia completamente irritado agora, mas eu não conseguia entender o porquê. — O diretor assistente me deu seu cartão — eu disse. — Ele disse que você era o melhor no ramo. — Só isso? Depois de tudo isso? Dylan se levantou, e minha garganta se apertou. Meu Deus, como ele era alto. Permaneci sentada, olhando para ele. — Sra. Sands. — Samantha — interrompi-o. — O quê? — Esse é o meu nome — esclareci. Dylan piscou uma vez... e depois outra. — Não precisa ser tão formal comigo — acrescentei, caso não tivesse entendido direito. — A maioria dos nossos clientes no ramo do entretenimento prefere um relacionamento de trabalho mais formal. Dei de ombros. — Não sou um deles. Ele cerrou o maxilar visivelmente, e me vi balbuciando uma explicação. — Quer dizer, eu sei como ter um relacionamento profissional, obviamente, mas eu nem tenho assistente, sabe? Embora eu morasse em Hollywood Hills, ao contrário de muitas pessoas com quem trabalhei, não cresci lá. Minha mãe era enfermeira noturna e trabalhava mais do que qualquer pessoa que eu já conheci. Ela teria um ataque de nervos se eu contratasse uma empregada, não quando sou perfeitamente capaz de limpar e cozinhar para mim mesma. Depois do meu primeiro filme, paguei a hipoteca do apartamento dela. Eu queria comprar uma casa para ela, mas fizemos um “acordo” sobre o apartamento. Ela não queria se gabar da filha superstar. — Samantha — ele disse, e meu nome saiu de sua língua de um jeito que me fez tremer toda. O que diabos há de errado comigo? Eu não era a garota que se apaixonava instantaneamente por um cara. Conheci algumas das pessoas mais bonitas do mundo, trabalhei com elas e nunca senti um vislumbre de atração. — Estou preocupado que sua produtora não tenha feito o suficiente para cuidar de você. Eles deveriam ter insistido em contratar um guarda-costas ou uma equipe de segurança. — Eu não queria uma equipe de segurança — insisti, levantando-me porque não queria que ele me olhasse de cima. As sobrancelhas de Dylan se franziram em surpresa. — Sr. Evans, eu sempre cuidei de mim mesma. Minha mãe me criou para lidar com meus próprios problemas, e até encontrar o pássaro na minha porta esta manhã, eu achava que estava lidando com eles. Comprei um sistema de segurança de altíssima qualidade e pago a mais por monitoramento 24 horas. Nunca postei sobre meu paradeiro quando tinha redes sociais, e, quando os comentários e as denúncias ficaram muito fortes, me afastei completamente delas. Ele ficou em silêncio por um momento, e então abriu um sorriso. — Primeiro, se vou te chamar de Samantha, é justo que você me chame de Dylan. Seus olhos pareciam me avaliar, e tentei manter a calma e a inabalável sob seu olhar, mas tenho certeza de que ele percebeu que eu estava tremendo. — Em segundo lugar, você se saiu bem até agora — ele admitiu. Retribuí o sorriso. — Obrigada, Dylan — eu disse — mas acho que está na hora de entregar a responsabilidade aos profissionais. — Concordo — disse Dylan. Ele estendeu a mão e pegou o telefone de conferência em sua mesa. — May? Você pode mandar o London e o Flynn entrarem, por favor? Não ouvi a resposta do assistente, mas não mais do que dez segundos depois, a porta do escritório atrás de mim se abriu. O primeiro homem que entrou era um pouco mais baixo que os outros dois colegas. Tinha olhos e cabelos escuros, e havia uma pequena tatuagem aparecendo na gola da camisa. Será que essa tatuagem vai até onde?, pensei. O segundo homem, um surfista alto, loiro e de olhos azuis da Califórnia, o seguiu. Enquanto o primeiro tinha um sorriso fácil, o segundo m*l olhou na minha direção. Assim como Dylan, esses dois eram... devastadoramente lindos. Eu não conseguia decidir para qual deles eu preferia olhar. O que há de errado comigo? Fazia tanto tempo assim que eu não transava ou algo assim? De onde veio tudo isso? — Samantha — disse Dylan, atraindo minha atenção de volta para ele —, estes são meus associados, London Forest e Flynn Wilson. Eles são os melhores dos melhores. Servi com eles na Marinha. Literalmente confiei a eles a minha vida. O moreno, London, riu. Era um som rico e agradável. Ele era o tipo de cara que ria fácil e frequentemente. — Ah, tenente, nós também te amamos — disse ele, estendendo a mão. Tinha o tipo de sorriso que fazia a calcinha de uma freira derreter. Nossos olhares se encontraram quando peguei sua mão. — Prazer em conhecê-lo — disse ele. — Você também — consegui dizer, e o sorriso dele se transformou num sorriso largo. Ótimo, pensei, ele sabe exatamente o que estou pensando. — Você o chamou de Tenente? — Tenente — explicou London. — Boss era o líder da nossa equipe. Desviei o olhar para Dylan, deixando a informação para depois, e então olhei para Flynn, que estava parado ao lado de London como uma sombra loira. Estendi a mão para ele. — Samantha Sands — me apresentei. Flynn apertou minha mão de forma superficial, mas seus olhos deslizaram sobre mim lentamente, marcando-me apenas com o olhar. — Flynn Wilson, senhora — disse ele. A palavra “senhora” me fez rir, e uma ruga se formou entre suas sobrancelhas douradas. — Desculpe — eu disse, tentando me conter. — Não estou rindo do “senhora”, juro. É que nunca fui chamada assim antes. O rosto de Flynn congelou. — Peço desculpas se a ofendi, Sra. Sands. Acenei com as mãos. — Você não me ofendeu nem um pouco — prometi a ele, e por uma fração de segundo, recebi um sorriso. Era suave e um pouco estranho, mas mesmo assim me encheu o estômago de borboletas. É esse tipo de sorriso que faz as pessoas fazerem qualquer coisa para tê-lo, pensei. — E, por favor, me chamem de Samantha — olhei para London. — Todos vocês. Vocês vão... me proteger, afinal, certo? Dylan assentiu. — Se você decidir nos contratar — disse ele. — A Samantha, aqui, tem um perseguidor que está se intensificando. A atenção de London e Flynn se voltou para Dylan. — Intensificando como? — perguntou Flynn. — Tenho recebido presentes na minha caixa de correio, desenhos meus como Dra. Leone, histórias assustadoras do tipo fanfic, coisas assim — contei a eles e apontei para o pássaro morto na mesa de Dylan. — Hoje, ele estava na minha varanda, num buquê de rosas. O sorriso caloroso de London desapareceu do rosto. — Alguma ameaça? Isso me fez bufar de um jeito nada atraente, mas o som arrancou um sorrisinho de Flynn, o que fez meu coração disparar. — O pássaro morto não é uma ameaça? Ele me lançou um olhar de desculpas. — Infelizmente, não — disse ele. — Já vi fãs enviarem coisas malucas para clientes, e eles sempre parecem achar que a pessoa gostaria delas. Esse era um pensamento nauseante. — O que em mim diz que eu gostaria de algo assim? — gesticulei em direção à mesa. — Normalmente não se trata de você, especificamente — disse Dylan gentilmente. — Essa pessoa está te apresentando o personagem que você vai interpretar, e se bem me lembro da minha história em quadrinhos, a Dra. Leone estava fazendo testes com DNA de aves quando sofreu o acidente que lhe deu superpoderes. Tentei pensar em toda a pesquisa que fiz sobre os quadrinhos do Leone, e isso me fez lembrar de algo. — Hum — gemi e afundei na cadeira em frente à mesa de Dylan. — Isso é uma bagunça. London ajoelhou-se ao meu lado. — Eu sei que isso é assustador. Balancei a cabeça. — Não é assustador — respondi. — Quer dizer, é, mas estou tão acostumada a cuidar de mim mesma que pensei que conseguiria lidar com um perseguidor. Uma risada autodepreciativa escapou da minha garganta. — Sou um i****a. Os três homens reagiram imediatamente à palavra. Começaram a falar ao mesmo tempo — você não é i****a, não fale de si mesma desse jeito — e todos se voltaram para mim. Fisicamente. Eles não me tocaram, mas me senti mais cercada fisicamente do que antes. Deveria ter sido intimidador, ter tantos caras por todos os lados, mas tudo o que eu conseguia sentir era uma excitação intensa. Confusão e excitação me invadiram. Uma dor se formava em meu íntimo, e apertei as pernas para tentar aliviá-la. Ao meu lado, London ofegou. Será que ele me viu? — Acho que a questão a ser respondida agora é se você quer que a Evans Security cuide de você — disse Dylan, recuando um pouco para não ficar me observando. — Somos uma empresa prática, e há algumas cláusulas não negociáveis no contrato. — Como? — Sem fugir de nós — disse ele. — Tivemos um casal rico que contratou a Evans para cuidar da filha adolescente, e ela insistia em nos dar um fora porque achava engraçado. Quando comentamos com os pais, a mãe riu, dizendo que era “criança sendo criança”. Não gosto que meu tempo seja desperdiçado. Eu não sabia se me ofendia ou não. Será que eu deveria ser a adolescente nessa situação? — Você espera que eu te pague e depois fuja de você? — perguntei, tentando não parecer petulante. Dylan deu um sorriso irônico diante do meu tom, mas balançou a cabeça. — Só quero deixar claro o que não é negociável, Samantha. Meu nome na boca dele não deveria ser tão quente quanto é. Assenti. — Mais alguma coisa? — Trabalhamos em equipe — explicou Dylan, indicando London e Flynn. — Nós nos revezaremos conforme necessário, mas isso significaria que pelo menos um de nós estaria com você o tempo todo. Principalmente porque quem quer que tenha enviado esses presentes sabe seu endereço residencial e já driblou seu próprio sistema de segurança. — Ok, faz sentido — eu disse, e esperava soar normal. Um desses homens comigo o tempo todo? A pulsação entre minhas pernas estava rapidamente se tornando uma dor, e tudo o que eu fazia era ficar ali sentada, conversando com eles. Ele abriu os braços. — Então, qual de nós você quer? A pergunta me deixou em curto-circuito por um instante. — O quê? — O Boss quer que a gente comece hoje à noite — explicou London, com a voz cheia de riso e os olhos cheios de alegria. — Então, qual de nós você quer que vá para casa com você? Ouvi as palavras, mas era como se minha cabeça não conseguisse assimilar a pergunta. Meu corpo parecia não ter a menor dificuldade em compreender. Quando foi a última vez que fiquei tão molhada só de estar perto de alguém? Nunca? — Uhm... — Minha garganta se apertou e eu fiz o meu melhor para engolir. O suor começou a brotar na minha lombar. Não deveria ser uma decisão difícil... mas, ao mesmo tempo, parecia estranhamente importante. Como se quem eu escolhesse fosse o meu favorito. — Vocês decidem quem tem a noite mais livre. Não quero incomodar ninguém. Vou só dar uma passada no banheiro. Corri para a porta e não parei, mesmo quando Dylan chamou meu nome.

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