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A Sedução como Arma

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Sinopse

Jade Fortune era apenas uma adolescente quando seu mundo desabou. Vendida pelo próprio pai ao dono da boate mais quente de Las Vegas, a Fever Dream, ela foi forçada a trocar a inocência da juventude pela dura realidade da vida noturna. Sob os holofotes e a música pulsante, Jade construiu uma persona de stripper desejada, mas por trás da maquiagem e dos sorrisos forçados, escondia um coração partido e um espírito indomável.

Damon Volkov, um mafioso italiano implacável e calculista, decide expandir seu império para o coração pulsante de Las Vegas. Com seus irmãos, ele inaugura um cassino de luxo, um novo capítulo em sua saga criminosa. Mas em uma noite de celebração, em meio à euforia da cidade do pecado, seu destino se cruza com o de Jade. Atraído pela beleza e pela força da jovem stripper, Damon se vê desafiando seus próprios princípios e experimentando um sentimento que jurou nunca permitir: o amor.

Em um mundo onde a lealdade é negociável e a confiança é um luxo, Jade e Damon se encontram em uma encruzilada. Ela, presa em uma vida que não escolheu, sonha com liberdade e um futuro diferente. Ele, um homem acostumado a controlar tudo ao seu redor, se vê vulnerável aos encantos de uma mulher que representa tudo o que ele julgava não poder ter.

Mas será que o amor pode florescer em um ambiente tão sombrio e perigoso? As forças que os unem são poderosas, mas as que os separam são ainda maiores. A máfia e a vingança são apenas algumas das ameaças que rondam o casal, colocando em risco não apenas seu amor, mas também suas vidas.

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Capítulo 01 - A Noite que Mudou Tudo!
Cinco anos antes… O vapor da cafeteira dança no ar, formando pequenas nuvens que se dissiparam rapidamente. Encarei meu reflexo no vidro embaçado da janela, observando a garota de olhos verdes, cansados e cabelos castanhos, bagunçados, resultado de noites m*l dormidas e preocupações excessivas. Mais uma noite se encerrava no meu humilde emprego de garçonete, a mesma rotina que se repetia há meses. — Jade, tenho uma coisa para você! — Minha amiga, Carola, sorri animada e me entrega uma caixa de tamanho médio. Um pequeno sorriso se abre em meu rosto e abri a caixa a minha frente, vendo um pequeno bolo, “Feliz Aniversário, Joia Preciosa” estava escrito no topo do bolo. — Muito obrigada por isso, Caca! Abraço minha amiga de trabalho e da vida! — Amanhã vamos comemorar o seu dia, ok? Apenas concordo dando um falso sorriso. Sei bem que meu pai não permitiria que eu saísse, mesmo já tendo completado 18 anos. Carola se despede e vai embora. Fecho novamente a caixa do bolo e coloco ele em uma sacola, para levar para casa. Suspiro, pego meu casaco e minha pequena bolsa. Ouço a campainha tocar anunciando o fim do meu expediente. Ao sair da cafeteria, o ar fresco da noite me atingiu, trazendo um leve alívio ao meu corpo cansado. Caminhei pela rua familiar, os postes de luz projetando sombras longas no asfalto. A cidade pequena onde morava era pacata, quase monótona, o que chegava ser engraçado, já que em poucos quilômetros estava a tão sonhada Las Vegas. Sonhava em fugir daqui, em conhecer o mundo, mas a realidade era outra. Ao chegar em casa, encontrei meu pai sentado à mesa, um sorriso falso nos lábios. — Parabéns, filha! — disse ele, me entregando uma pequena caixa. Abri a caixa e encontrei um colar simples, com um pingente em forma de chave. — É para você comemorar seus dezoito anos — ele completou. A joia era bonita, mas não era o que eu queria. — Obrigada, pai — respondi, forçando um sorriso. — Mas eu queria... queria poder sair para comemorar com os amigos amanhã. Ele negou com a cabeça. — Não se preocupe com isso, filha. Tenho algo muito melhor planejado para você! — Meu coração acelerou. O que ele teria em mente? — Na verdade, eu já coloquei gasolina no carro. Vamos para Las Vegas! Vai ser uma viagem inesquecível. Poderemos comemorar seu aniversário em grande estilo! A ideia de ir para Las Vegas me empolgou no início, mas logo a desconfiança tomou conta de mim. Meu pai nunca havia sido tão generoso. — Las Vegas? Sério, pai? Mas... e o dinheiro? — Perguntei, desconfiada. Ele deu de ombros. — Tudo já está pago. É um presente de aniversário. Ele parecia muito animado, animado demais para mim! Algo não estava normal, será que ele teria voltado a fazer apostas? Pode ter conseguido uma boa quantia, finalmente. Talvez isso tenha amolecido um pouco seu coração. Mas a ideia de ir para Las Vegas era bem interessante, então antes que ele mudasse de ideia, eu resolvi ir me arrumar. — Faça uma mala com as roupas que você mais gosta de usar! Ouço sua voz vindo da sala. Passaríamos dias por lá? Uau! Isso realmente me surpreendeu! Meu pai nunca se importou com meu aniversário, na verdade, ele nunca se lembrava da data. Me lembro que desde que minha mãe faleceu, meu pai se mostrou ainda mais distante, eu m*l o via em casa e sempre tive que me virar sozinha. Termino o meu banho e vou para meu quarto, coloco uma calça jeans confortável, uma regata e um casaco jeans por cima. Calço o meu tênis favorito, e único! Solto meus cabelos, que hoje estavam mais lisos que o normal, já que eu não tive ânimo algum para tentar fazer ondas nele. Me observo no espelho da minha penteadeira e percebo o quão acabada eu estava, com enorme olheiras, algumas rugas de cansaço. Talvez, eu diria que estava completando 22 anos hoje e não 18. Eu não tinha mais a aparência de uma adolescente e isso às vezes me preocupava, imaginando como eu estaria daqui a dez anos. Resolvo passar uma maquiagem para tampar melhor essas olheiras e expressão de cansaço. Faço uma maquiagem bem simples, apenas com uma leve cor nas bochechas e boca. Depois de terminar a maquiagem, pego uma bolsinha, coloco todas as minhas maquiagens dentro, já que são poucas. Pego minha mala no guarda roupa e separo as minhas melhores roupas, como eu não tinha muita noção de dias e não estava afim de perguntar ao meu pai, acabei pegando a maioria das roupas. Coloco todas na mala, juntamente com minha bolsa de maquiagem e alguns sapatos que eu tinha. Depois de tudo pronto, saio do quarto e encontro meu pai na sala, à minha espera. Ao me ver, ele se levanta e seguimos para a garagem de casa, entramos na sua picape e seguimos destino a Las Vegas. Aproveitei o caminho para dormir um pouco, e descansar o dia de trabalho. Quando acordei de novo, já conseguia ver de longe as luzes da cidade. Me ajeito no banco e não consigo conter meu sorriso de animação. m*l via a hora de pisar meus pés na cidade e ir conhecer cada maravilha que me aguardava. — Onde vamos primeiro, pai? — Vamos ver um amigo meu antes, depois você decide! — Ele diz sorridente e concordo sorrindo. Pego meu celular e dou uma olhada em coisas que poderíamos fazer ainda agora a noite. Aparentemente muitas coisas ainda estavam funcionando, e isso me deixou ainda mais animada. Já fui selecionando alguns lugares para mostrar ao meu pai depois. Enfim, adentramos a cidade e deixei o celular de lado, observando atentamente cada detalhe do lugar que eu estava. A cidade estava bem movimentada, mesmo sendo onze horas da noite. Luzes neon piscavam em todos os cantos, formando um verdadeiro espetáculo de cores. As pessoas andavam apressadas, com rostos pintados e roupas extravagantes. A música alta de alguma boate ecoava pelas ruas, misturada ao barulho dos carros. Era tudo tão diferente da minha pequena cidade, tão intenso. Senti um frio na barriga, uma mistura de excitação e medo. Meu pai, no entanto, parecia completamente à vontade. Ele dirigia com um sorriso no rosto, cantarolando alguma música que eu não conhecia. — Está gostando, filha? —perguntou, sem tirar os olhos da estrada. Assenti com a cabeça, mas por dentro senti a insegurança voltar. O que ele havia planejado? Por que essa viagem tão repentina? Quem será esse amigo que vamos ver? Será que ele realmente ganhou alguma aposta e veio buscar o dinheiro? Depois de um tempo, paramos em frente a uma boate enorme. As portas de vidro eram decoradas com luzes piscantes e o nome do lugar estava escrito em letras garrafais, Fever Dream, “Sonhos febris”? Por que alguém colocaria esse nome em uma boate? — É aqui que meu amigo trabalha e onde vamos começar a comemorar seu aniversário — anunciou meu pai, saindo do carro. Eu o segui, sentindo uma sensação muito r**m. O que aconteceria dentro daquele lugar? Entramos na boate e senti meu estômago revirar. Meus olhos são direcionados a mulheres em pole dances, dançando seminuas e algumas estavam realmente nuas, enquanto os homens jogavam notas nas mesmas, outras estavam nuas sentadas no colo de alguns, enquanto se beijavam ardentemente. O ambiente é bem desagradável para uma mulher, que não está ali no palco, estar. — Pai, posso esperar lá fora? — Não consigo esconder o meu desconforto em ver todas aquelas mulheres nuas enquanto os homens olhavam para elas como se fossem carnes e eles lobos famintos. — Quero te apresentar ao meu amigo! Ele pega em meu braço e segue andando. Suspiro e apenas tento não observar muito o meu redor, e agradeço a mim mesma do passado que resolveu vir de calça e jaqueta, fico imaginando o quanto não estariam me olhando se eu estivesse com alguma roupa justa ou curta. Subimos uma escada e dois caras super fortes, aparentemente seguranças, impedem de nós seguirmos nosso caminho. Meu pai fala algo com um deles e eles liberam a passagem, e então entramos em uma sala. Vejo duas mulheres nuas sentadas em um sofá, dando prazer uma a outra, enquanto um homem de aparentemente 40 anos assistia às duas como se fosse um filme super interessante. Meu pai pigarreia e a atenção é voltada para nós, o homem sorri e se levanta da mesa onde estava, vindo até nós. — Meu amigo! Muito bom te ver! — O homem fala enquanto pega na mão do meu pai — Essa deve ser a preciosa Jade? Seus olhos me examinaram dos pés a cabeça e me senti como as mulheres da boate. Me encolhi automaticamente e vejo seu sorriso maléfico. — Ela mesma! — Meu pai diz sorridente e me faz dá um leve passo a frente. — Dá uma volta, princesa! — O homem diz e sinto uma enorme vontade de sair correndo daqui. Olho para meu pai, quase implorando para irmos embora, mas ele apenas me olha sério. — Faça o que ele mandou! Seu tom agora não era mais amoroso como minutos atrás, ele tinha voltado ao pai de sempre. Dou um rápido giro, e sinto os olhos do homem me observando atentamente. — Ela trará bons lucros, é nova, virgem e tem um corpo espetacular! — O homem diz e meu coração acelera. O que ele acabou de dizer? Olho para meu pai, confusa e assustada. O que estava acontecendo aqui? — Pai? Ele me ignora e pega uma maleta que o homem lhe entrega. Só então seus olhos vem até mim de novo. — Feliz aniversário, Jade! Essa agora é a sua nova vida! — Você não está falando sério, está? — Pergunto incrédula, enquanto ele permanecia com a mesma expressão — Pai, vamos embora! — Esse é seu novo lar! Caspian cuidará bem de você! — respondeu irônico enquanto apontava para o homem atrás de mim, me viro para o homem que apenas sorria. Sinto as lágrimas brotando em meus olhos, após ter entendido o que estava acontecendo aqui. Ele tinha me vendido a uma boate de stripper. Ele fez isso com sua própria filha! Como ele pode ser tão c***l? Corro até ele e me ajoelho em seus pés. — Por favor, não faça isso comigo, pai! Eu imploro! Não me deixe aqui! Eu farei de tudo — às lágrimas já não tinham mais controle e desciam pelo meu rosto com velocidade. — Se é de dinheiro que precisa, eu trabalho o dobro e consigo, eu te prometo! Mas não faz isso comigo. Ele me olha com desdém e apenas vira as costas, me deixando ali no chão. Antes que ele pudesse sair da sala, corro até ele e começo a esmurrar suas costas. Sinto mãos fortes me segurarem e me puxarem para trás, meu pai vem até mim e desfere um tapa em meu rosto. — Esse é o seu devido lugar! Pelo menos aqui você será útil com alguma coisa! Após cuspir suas palavras em mim, ele sai pela porta, me deixando ali. Começo a gritar, implorando para que ele volte, enquanto tentava me soltar dos braços de quem me segurava. Sou jogada drasticamente no chão e vejo o homem se aproximar de mim. Ele se abaixa e segura meu rosto com força. — Você será uma ótima novidade para a casa! — diz sorridente — Levem ela para o quarto das outras! Um dos seguranças me levanta e segura meu braço com força. — Não machuquem ela, não quero ela com nenhum hematoma — Ouço o homem dizer — Vocês duas, se vistam e acolham ela, dêem uma cama e algo para comer. Apenas sou levada pelo homem, enquanto minha mente assimilava tudo que estava acontecendo, e eu só conseguia pensar em todo ódio que eu estava sentindo do meu pai.

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