04

1137 Palavras
HEITOR NARRANDO. A minha mãe faleceu quando eu tinha apenas 08 anos, o cancêr a levou em menos de dois anos após descobrir a doença. Desde então o meu pai criou eu e o Enrico, meu irmão mais novo. O meu pai é o grande Federico Moretti, o meu falecido bisavô Jonas Moretti foi o fundador da maior máfia italiana a La Rosa. O meu pai sempre foi um homem rude, frio. E desde a morte da minha mãe Emília isso piorou muito. Fora a Máfia, a nossa família também cuidava da maior parte da importação da cidade e tinha muitos imóveis alugados. Dinheiro nunca foi o problema! Há dois anos assumi como chefe a La Rosa. O meu pai já está atingindo uma certa idade e alguns problemas de saúde vem surgindo. Fui criado para viver pela máfia, sem muito amor e carinho. Só que como em todas as Máfias, a La Rosa também tem regras e por mas que eu fique adiando chegou a hora, eu preciso me casar! Heitor, com 27 anos, 1,93 de altura, cabelos loiros como se fossem fios de ouro e dono de quase toda Veneza. — Senhor Heitor? — Dolores me tira dos meus pensamentos. — Sim Dolores, pode falar. — O jantar está pronto. — Apenas confirmei com a cabeça e ela já tinha entedido. Aqui, nesta casa enorme mora apenas eu e os meus funcionários, incluindo a Dolores, ela é a pessoa que eu confio plenamente, ela é a pessoa responsável por tudo aqui em casa. Me levanto da minha cadeira do escritório, engulo o último gole do meu whisky e sigo até a sala de jantar. — Vou fechar as janelas, hoje chove. — Ela fala e vai em direção a parte de cima da casa. Ela sabia que eu sempre fui de muitas poucas palavras, sou frio e sozinho. Quando coloco o primeiro garfo de comida na boca, o meu celular começa a tocar no bolso do meu terno. Respiro fundo e tiro o celular do bolso. Enrico. ~ Início de ligação. ~ — Fala Enrico. — Atendo sem paciência. — E o papai, ele não está se sentindo muito bem. — O que houve? — Dor de cabeça e falta de ar. — Já ligou para o médico dele? — Você conhece o seu pai. — Enrico, nesses momentos a vontade dele pouco importa, liga para o Dr. Fabricio, estou a caminho. — Ok. — Ele responde e eu desligo. ~ Fim de ligação. ~ Limpo a minha boca com o guardanapo e me levanto. — A comida não está boa Senhor Heitor? — Eata sim, preciso sair agora, por favor pode tirar a mesa. Pego a chave do carro e quando passo pela porta principal, escuto o barulho dos trovões. Droga, vou precisar atravessar a cidade na chuva porque o meu pai se recusa a chamar um médico. Dito e feito, assim que ligo o carro a chuva veio de uma vez só. Liguei os faróis e acelerei. Daqui até a casa do meu pai, são 40 minutos. A chuva estava muito forte, tinha poucos carros na rua e quando eu estava á mais ou menos 15 minutos da casa dele, eu estava com os olhos concentrados na rua, com as duas mãos no volante até que do nada vejo uma mulher atravessar na minha frente correndo, o meu reflexo rápido fez com que eu enfiasse o pé no frio e o carro parou de uma vez. — Que p***a é essa. — Falo nervoso tentando enxergar o que estava acontecendo. Estava muito escuro do lado de fora, a chuva insistia em cair. Desço do carro e vejo uma moça caída na frente do meu carro. — c*****o, moça, está tudo bem? — Abaixo perto dela e toco em seu rosto. Os olhos dela se abriram devagar, ela tentou levantar rapidamente e eu segurei ela pelo braço. — Espera, você caiu, vou chamar a ambulância. — NÃO. — Ela gritou. — Eu, eu,eu estou bem, por favor, me solta, eu preciso correr ou então ele vai me pegar. — Ele quem? — Só me solta por favor, eu não posso ir para o hospital. — Me deixa te ajudar, eu não posso deixar você ir sozinha assim. — Não preciso de ajuda, eu só preciso ir embora. — Para de ser teimosa, eu vou te levar para a sua casa então, você vai ficar doente em baixo dessa chuva. — Você não está entendendo, eu não posso voltar para a minha casa. Ela realmente estava muito assustada, os olhos dela cheios de lágrimas e os carros passando pela gente no meio daquela avenida. Aquela situação estava uma confusão, do nada ela desmaiou e então eu peguei ela no colo e coloquei dentro do meu carro. Irei leva-lá para a minha casa e chegando lá eu chamo um médico, se ela disse que não pode ir para o hospital, eu irei entender a situação dela. Dirijo novamente de volta para a minha casa, estaciono o carro, desço e pego ela nos braços. A Dolores abriu a porta e se assustou comigo entrando com ela nos braços. — Meu Deus, o que houe senhor Heitor? — Ela atravessou em frente ao meu carro. Estávamos encharcados da chuva e a tal moça estava despertando no meu colo. — Vem Senhor, vamos leva-lá para um quarto. Subo atrás da Dolores e ela abre a porta de um quarto, eu caminho até uma cadeira e coloco ela sentada. — Onde estou? — Ela acorda confusa. — Moça, você entrou na frente do meu carro. — Eu preciso ir embora, preciso procurar ajuda. — Você foi atropelada, precisa ver um médico. — Eu estou bem, não precisa se preocupar, muito obrigado pela ajuda. — Ela disse se levantando. — Calma, está chovendo muito lá fora. Ela se levantou da cadeira e começou a olhar em volta. — É a sua casa? — Sim, olha iremos chamar um médico. — Não precisa, estou bem, obrigado pela ajuda. — Olha, já que você não quer ver um médico, pelo menos toma um banho quente e espera essa chuva passar. — Tudo bem então. — Dolores você pode auxiliar ela por favor, irei me trocar. — Claro senhor. Eu sai do quarto e a Dolores me acompanhou até a porta. — Fica de olho nela, pega um roupa minha para ela, preciso ir ver o meu pai. — Sim senhor. — Ela respondeu e fechou a porta. Eita Heitor, o que será que vai dar isso hein? Vocês já me seguem no i********:? Ainda não? Poxa, então corre lá e me sigam Aut.GabiReis , acesse o link na bio e entrem no nosso grupo de leitoras para receber fotos dos personagens e spoilers quentinhos. Adicionem o meu livro na biblioteca clicando no ❤
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR