Um garçom chega e nos leva para uma mesa, longe do olhar dos outros. Eu olho por cima do meu ombro, notando como os homens de todas as idades estavam olhando para mim, mesmo, os meninos estavam olhando. Eu rio levemente para mim mesma e me sento em frente à minha mãe e Fausto.
Pedimos nossas bebidas e comida. Sou muito básica, então pedi um ravióli de queijo e uma água com gás e limão.
— Então. Diz Fausto. — Como está indo a faculdade, Vanessa? Ele pergunta, com um sorriso encantador em seus lábios rosados perfeitos.
— Muito bem. Eu dou de ombros.
— Qual é a sua especialidade?
— Escrita criativa, quero ser autor.
— Entendo, bem, certamente acho que você tem talento para isso. Talvez eu possa dar uma olhada em alguns dos seus trabalhos algum dia, se estiver tudo bem para você.
— Claro, certamente.
— Excelente. Ele sorri, a minha mãe olhando para ela. Era bom vê-la feliz com ele, mas também a invejo. Ela é tão sortuda.
A nossa comida chegou e nós comemos. Acabei bebendo quatro garrafas de água antes de a conta chegar. — Obrigado pelo jantar, Fausto. Eu sorrio enquanto ele paga a conta.
— É um prazer. Tenho que tratar bem a minha nova família. Ele ri e deixamos a mão, de minha mãe na dele. O anel de noivado em seu dedo
avaliado em $ 50.000 brilha na iluminação.
Muita sorte.
....
— Como estou? A minha mãe me pergunta, um sorriso brilhante se espalha no seu rosto. O seu vestido de noiva é marfim em renda dourada com enfeites de diamante brilha na luz que brilha nas janelas dos nossos quartos de hotel.
— Oh mãe... Não consegui encontrar as palavras para descrever o quão bonita ela estava. — Fausto ficará maravilhado com você. Eu abraço ela com cuidado, não querendo borrar a nossa maquiagem que levou cerca de meia hora cada.
— Obrigada querida, você está tão linda com esse vestido. Ela se levanta e me segura nos seus braços para ter uma visão completa do meu corpo brilhante.
— Obrigado Mãe. Eu sorrio de volta. Ela é ajudada por sua melhor amiga, Diana, e todos nós saímos da sala e nos dirigimos para onde será a festa o casamento.
— Ei. Sou cutucada no meu braço e encontro Marte, o filho do melhor amigo de Fausto, parado ao meu lado.
— Olá. Eu falo timidamente, não esperando que ele seja tão bonito quanto ele, com o seu cabelo castanho escuro raspado nas laterais e o topo enrolado em todos os lugares. A sua pele morena parece suave, o seu rosto esculpido enquanto a suas sobrancelhas alisadas descansam pacificamente na suas íris verdes.
— Pronto para fazer isso?
— Sim e você?
— Totalmente. Deve ser bom ver a sua mãe se casar.
— Realmente é. É a primeira vez dela, e eu nunca a vi tão feliz.
— O Sr. Ryder é um bom homem, ele vai tratá-la como a rainha que ela é.
— Eu sei que ele vai, ele tem que fazer ou eu vou matá-lo. Nós dois rimos disso. A música começa. Depois que Diana e o Sr. Brazil, pai de Marte, descerem, é a nossa vez. Descemos devagar, o meu braço que está envolto nos de Marte enquanto tento bloquear a multidão de mais de cem pessoas olhando para mim.
Fico ao lado de Diana e percebo que Fausto me dá um sorriso tranquilizador, que instantaneamente me acalma.
Como ele fez isso?
Volto a minha atenção para o corredor enquanto observo a minha mãe caminhar sozinha pelo corredor. Ela agarra o buquê com as duas mãos, com os olhos fixos em Fausto o tempo todo. Na verdade, foi meio triste ver que o meu avô se recusou a
levá-la até o altar. Na verdade, toda a noss,a família rejeitou a ideia de vir ao casamento.
Ao chegar a Fausto e ao tabelião, ele começa a ler sua bíblia. Claro que desligo completamente, porque quem tem tempo para isso?
Eu lentamente passei meus olhos ao redor da sala, admirando o grande salão de baile em que estávamos. Tudo era ouro e marfim, exatamente como minha mãe queria.
Eles dizem que sim e se beijam apaixonadamente, o que eu não estou olhando enquanto o fazem. Eu me reconecto com Marte e todos nós saímos do salão e subimos para nossos quartos. Todas as damas de honra colocaram nossos segundos vestidos para que pudéssemos dançar e nos mover durante o jantar. Minha mãe também mudou para um vestido de noiva diferente que era mais fácil de andar.
— Se importa se eu me juntar a você? Mate pergunta enquanto eu sento sozinha, bebendo champanhe observando todo mundo dançar.
— Claro. Puxo a minha cadeira e ele se senta ao meu lado. — Está tudo bem?
— Sim, só estou cansada. Foi um longo dia.
— Entendi. Você não dança?
— Realmente não.
— Nem eu. A minha namorada sempre me arrasta para os clubes e eu odeio isso. Ele ri e eu suspiro para mim mesma.
Claro que ele tem namorada, ele é como um deus de bronze.
— Ei, Marte. Naquele momento, uma voz esnobe soou e eu olhei para cima para encontrar uma garota torcendo o nariz em desgosto. — Vamos, eu quero dançar. Ela o puxa para longe de mim sem deixá-lo falar. Ele se despede brevemente de mim antes de ser devorado na coroa de corpos dançantes.
Encontro Fausto e minha mãe conversando com as pessoas numa mesa. Provavelmente amigos de Fausto, já que ninguém veio da parte da minha mãe, exceto os poucos amigos que ela tem. Não posso deixar de contemplar a figura de Fausto.
Ele estava tão em forma e parecia ter 25 anos em vez de 40. Os meus olhos ficam grudados nos seus movimentos enquanto admiro a maneira como os seus lábios se movem enquanto ele descansa o queixo no punho enquanto ouve os outros falarem.
Eu gostaria de poder sentir os seus lábios. Eu mordo o meu lábio sem pensar antes de perceber o que eu estava pensando. Saí dos meus pensamentos e bebi mais até o meu copo ficar vazio. Pego o meu celular e começo a jogar Homescapes, quando sinto uma mão no meu ombro.
— O que você está fazendo sentado aqui sozinha? A voz encantadora de Fausto soa como mágica no meu ouvido.
— Ah, eu não danço. Eu dou de ombros.
— Bem, agora você dança, vamos. Ele me puxa para fora da minha cadeira e me leva para a pista de dança onde encontramos a minha mãe. —Estamos fazendo ela dançar. Fausto disse a ela e ela assentiu.
— Obrigado mãe.
Reconsidero revirar os olhos quando Fausto e a minha mãe pegam as minhas mãos e começam a agitá-las no ar. Mesmo querendo ser um pedaço de pa*u na lama, começo a me mexer sozinha, principalmente para soltar os braços.