Capítulo 2

1133 Слова
  Na Vila de Daniel...   "Esconde! Esconde debaixo da cama!", gritou Alina, enquanto Juliana tremia.   "Fica quieta, Alina! Eles vão nos ouvir!", sussurrou ela, tapando a boca da prima com uma mão e encarando-a com firmeza.   Belinda, encolhida como uma bola, agarrava a borda do cobertor que a cobria da cabeça aos pés. Seus olhos arregalados espreitavam de vez em quando, cheios de medo.   A luz estava apagada. O quarto, mergulhado na escuridão. A única claridade que entrava era insuficiente para as três adolescentes, agora encolhidas, imaginando o que viria a seguir.   Ao ouvirem o som agudo de uma motosserra cortando a porta, as três se abraçaram, murmurando preces.   "Nãããão!" — o grito de Alina foi sufocado pela mão firme de Juliana.   "Espero que não seja ele!", Belinda reagiu, também num sussurro.   Todas tremiam de medo quando, de repente… a porta voou pelos ares!   As três gritaram com todas as forças. Alina, que estava na beirada da cama, caiu no chão ao ser empurrada sem querer por Juliana. Belinda puxou o cobertor sobre a cabeça imediatamente. Juliana se apertou contra ela, enterrando o rosto suado em seu ombro, as mãos trêmulas tapando os olhos fechados.   "O que está acontecendo aqui? Por que apagaram a luz?"   Era Dwyane, com os olhos semicerrados, enquanto acendia a luz do quarto da irmã gêmea.   Herman, vendo Alina se contorcendo de dor no chão, correu para ajudá-la a levantar.   "Você não podia avisar?", Juliana atirou o travesseiro no irmão, que o pegou no ar com uma mão só.   "Por que estão todas suadas? O que estavam assistindo?", Herman perguntou, sentando-se ao lado de Alina.   Os quatro se encostaram na cabeceira da cama, com Alina e Juliana no meio. Belinda ainda estava em choque quando Dwyane desligou a TV de repente. Seus olhos arregalados e a boca entreaberta fixaram-se na tela agora escura.   "O que foi isso?", ela perguntou, visivelmente irritada com Dwyane.   Ele pegou o velho DVD — uma das coleções do avô Menzie na mansão de Sherman.   "O m******e da Serra Elétrica… de 1974?!", ele leu o título em voz alta e riu. "Então é disso que estavam gritando? Pelo que me lembro, já assistimos a esse filme três vezes. E vocês três ainda ficam assim?"   Herman soltou uma risada leve, mas fez beicinho ao receber um olhar fulminante de Alina. Ele segurou a mão dela num gesto rápido de "desculpa".   "Ah, muito engraçado!", Juliana retrucou.   "Estávamos entediadas, por isso resolvemos ver isso. E vocês dois, o que fazem aqui?", Alina perguntou, olhando de soslaio para o adolescente ao seu lado, que agora corava.   "Ouvimos os sussurros de vocês e resolvemos investigar.", Herman respostou, beijando as costas da mão dela.   "Sério, as mulheres CRIAM seus próprios medos na maioria das vezes. E não aprendem tão rápido quanto os homens!", Dwyane debochou, balançando a cabeça.   Herman riu do comentário enquanto Dwyane recolocava o DVD do avô no rack da TV. As três jovens franziram a testa imediatamente.   "É noite das meninas! Saiam daqui, vocês dois!", Belinda reclamou, mas os dois pestinhas apenas deram de ombros. Dwyane se instalou no sofá branco de couro italiano, logo abaixo da janela.   "Vocês não ouviram? deem o fora!", Juliana repetiu, encarando o irmão.   Mas ele ignorou o olhar de tigresa. Cruzou as pernas e coçou o queixo, fingindo-se de importante.   "Estamos aqui por um motivo." Seu sorriso maroto deixou as três curiosas. "O que é?", Alina perguntou, m*l podendo esperar.   "Hmm! Irmão, quer contar?", Dwyane piscou para Herman, juntando as mãos.   "Estamos convidando vocês para ir ao Lotus hoje à noite!", Herman sussurrou, lançando um olhar para a porta. Eram nove da noite — torciam que o Tio Daniel e a Tia Janice já estivessem dormindo.   "Vocês estão malucos? E se nossos pais descobrirem?", Belinda reagiu rapidamente, sussurrando também.   Ela não aguentava imaginar o pai brigando com ela — já tinha 18 anos, e a última coisa que queria era um sermão.   "Você ainda não aprendeu a lição, não é?", Juliana completou, atirando outro travesseiro no irmão, que novamente o pegou no ar.   Ela se referia ao incidente em Caribbean Bay, onde Belinda havia puxado suas orelhas.   "Bem, é só uma sugestão… e um convite único na vida!", disse Dwyane, levantando-se.   Esse era seu estilo — sempre dava a última palavra com uma declaração tentadora, fazendo com que todos pensassem duas vezes.   Até que…   "Na verdade, estou curiosa para saber como é um bar!", foi Alina, mordendo a isca.   "Ah, é incrível. Você já tem 16 anos, Alina. Não tem problema quebrar as regras de vez em quando. Só não deixa o Tio Brian e a Tia Irene descobrirem!", Dwyane piscou várias vezes, e ele e Herman comemoraram com um high five.   "Alina, não me diga que você topa?!", Belinda lançou um olhar de advertência que dizia: "Tenho medo do seu pai!"   Quando Alina olhou para o namorado, que aguardava ansioso por um "sim", ela finalmente tomou sua decisão.   "Sim! Para variar, vou experimentar bebida hoje!", ela disse, batendo de leve no colo de Herman.   "Ahm! Alina, a gente vai ao bar não para beber ou se embebedar. É só para ver a banda ao vivo e dançar um pouco!", Herman explicou, percebendo que ela tinha entendido tudo errado.   "Ah! Que chato! Pelo menos temos que experimentar um conhaque ou vinho!", Alina insistiu.   "Alina, não vai!", Belinda rosnou para a prima.   "Irmã Juliana, o que você acha?", Alina cutucou a tigresa quieta entre elas.   "Vamos experimentar um pouquinho das bebidas do bar, né?", Juliana perguntou, como se tivesse ignorado completamente o que Herman dissera.   "É só pra assistir e dançar, Juli—"   "Ótimo! Tô dentro!", Juliana interrompeu.   Herman olhou surpreso para Dwyane, mas ele apenas deu de ombros, despreocupado.   Belinda não teve escolha a não ser segui-los. Encontrava-se num dilema: contar aos pais sobre a escapada não planejada ou, como seus irmãos, simplesmente esconder.   Cerca de 30 minutos depois, desciam as escadas sorrateiramente. Giraram a maçaneta com cuidado — e, quando a porta rangeu, fecharam os olhos, na expectativa de que Daniel ou Janice os pegassem.   "Tá limpo! Vamos!", Dwyane liderou a fuga, pegando as chaves no pote de porcelana sobre a mesa.   Ao chegarem ao portão principal, Dorando já os esperava do lado de fora. Assim como Belinda, ele tremia de medo.   "Senhor, estou com um pouco de medo!", disse a Dwyane, implorando para não ser incluído na quebra de regras.   Se os patrões descobrissem — ou, pior, se algo acontecesse com os jovens —, ele preferiria se enforcar num galho de árvore a ser punido pelos pais.   "Fica tranquilo, Dorando! Nós te protegemos se formos pegos!", Dwyane respondeu, confiante, entregando-lhe as chaves.   Sentou-se no banco do passageiro enquanto os outros quatro se acomodavam atrás. Quando o Range Rover preto estava pronto, Dorando deu partida no motor — ainda hesitante.
Бесплатное чтение для новых пользователей
Сканируйте код для загрузки приложения
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Писатель
  • chap_listСодержание
  • likeДОБАВИТЬ