Capítulo dezesseis: A teia que nós tecemos

1592 Words

PONTO DE VISTA DE PHERA Depois de deixar o pedaço de serenidade que era o parque, finalmente cheguei em casa, uma modesta casa de dois andares não muito longe do centro da cidade. No momento em que entrei, a ausência de barulho parecia um vazio me sugando para o seu centro. Era como se as paredes em si estivessem se fechando sobre mim, como se também sentissem a gravidade das decisões que pairavam grandiosas em minha vida. Fui direto para o meu quarto, jogando minha bolsa na cômoda. O espelho refletia uma imagem de contradições: olhos cheios de coragem, mas marcados pelo cansaço; lábios que conheceram o amor, mas que permaneceram selados com segredos. Sem pensar duas vezes, troquei para o meu pijama e me joguei na cama que se tornara um campo de batalha de emoções. O mundo ao meu redor

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