Maria sentia seu coração bater forte à medida que a hora do encontro se aproximava. Eric, o rapaz encantador com quem ela estava prestes a ter seu primeiro encontro, havia despertado uma emoção inédita nela. Enquanto se preparava, recordava os conselhos atrevidos de sua irmã, a mais experiente em assuntos do coração.
Decidida a seguir o conselho da irmã, Maria pegou o telefone que Eric havia lhe dado. Faltavam apenas duas horas para o encontro, e ela sentia uma mistura de nervosismo e excitação. Ao discar o número, a voz de Eric ecoou do outro lado da linha.
"Oi, Eric, sou eu, Maria. Estou confirmando nosso encontro, como combinado. Você pode passar na casa do senhor Daniel para me pegar? Estaremos prontos para partir."
Do outro lado, a voz tranquilizadora de Eric respondeu: "Tudo bem, Maria. Será um prazer te buscar. Já que você está tão perto, podemos nos encontrar na cobertura. Eu toco a campainha, pegamos o elevador juntos, e em seguida, eu pego meu carro. Para onde gostaria de ir? Estou aberto a qualquer lugar."
Maria, ainda nervosa, respondeu: "Claro, pode ser. Hoje, você pode me levar para um lugar especial que eu gosto muito. É simples, mas muito acolhedor. O que acha?"
Eric, descontraído, respondeu: "Tudo bem, Maria. Sem problema algum. m*l posso esperar para te encontrar e começar nossa noite."
Com apenas 20 minutos para o encontro, comecei a me arrumar. Cuidei da criança, deixei-a um pouco à vontade com os brinquedos, e então iniciei minha maquiagem, mesmo não sendo especialista nisso. Optei por uma maquiagem mais suave, penteei os cabelos, passei um perfume e fiquei ansiosa, aguardando o toque da campainha no horário combinado. Faltavam apenas 2 minutos quando me despedi do menininho com um abraço e um beijo, entregando-o à empregada.
Ao abrir a porta, me deparei com Eric me aguardando elegantemente vestido, usando um cachecol e uma roupa social esportiva. Ele era simplesmente lindo e educado, cumprimentou-me, segurou minha mão, deu um beijo e me conduziu. Após apertar o elevador, aguardou-me entrar primeiro, segurou a porta e, dentro do elevador, apertou o botão para irmos ao térreo. Cada gesto dele era encantador.
Chegamos ao estacionamento, e ele conduziu-me até um carro vermelho deslumbrante. Após abrir a porta para mim, deu-me um beijo e atravessou pela frente do carro para se sentar. Antes de continuarmos, perguntou se eu estava confortável, se queria prosseguir e se podia me levar até o local. Eric era extremamente educado e atencioso.
Durante a viagem, começou a fazer perguntas sobre meus planos e sonhos. Expliquei que, devido à saúde da minha mãe, não podia fazer faculdade e estava ajudando em casa. Ele compartilhou sua vida, seus sonhos e revelou que, apesar de ser de uma família rica, não pretendia fazer faculdade, pois já possuía investimentos e recursos para aproveitar a vida.
A conversa fluía tão naturalmente que, sem pensar, perguntei se ele tinha vontade de casar e ter filhos. Eric respondeu afirmativamente, expressando seu desejo de formar uma família quando encontrasse a pessoa certa, alguém que tocasse seu coração. No entanto, ele reconheceu que, por enquanto, ainda era muito jovem.Ali, ele continuou a me questionar sobre meus planos e sonhos, explorando se eu estava cursando o ensino médio e se tinha planos de fazer faculdade. Contei a ele sobre a difícil situação financeira da minha família, causada pela grave doença de minha mãe, e como estava me esforçando para ajudar em casa.
Eric, então, compartilhou detalhes de sua vida, revelando que vinha de uma família rica e que não planejava fazer faculdade. Ele tinha investimentos e recursos suficientes para aproveitar a vida ao máximo. Durante o trajeto, ele me fez diversas perguntas, criando uma atmosfera de confiança entre nós.
Inesperadamente, perguntei a Eric sobre seus planos futuros . Ele respondeu de maneira positiva, expressando o desejo de formar uma família bem grande com bastante herfeiros pois gostava de crianças quando encontrasse a pessoa certa, alguém capaz de tocar seu coração. Mesmo assim, ele reconheceu que, por enquanto, ainda era muito jovem para esse compromisso.Nesse momento, uma tristeza sutil invadiu meu coração ao perceber que Eric não buscava algo sério. Suas entrelinhas deixavam claro que a vida dele se resumia à curtição, e suas palavras sobre ser muito jovem me desapontaram. Apesar disso, a beleza dele e seu jeito encantador continuavam a me cativar.
Enquanto ele falava comigo, eu me sentia desconectada, atormentada pelo arrependimento de estar ali. Pensamentos negativos inundavam minha mente, temendo que eu fosse apenas mais uma aventura para ele, que poderia zombar de mim. A noite que parecia promissora começava a se desfazer em angústia e tristeza.
Eric continuava a interagir comigo enquanto chegávamos ao destino. Ele me levou a um lugar simples, uma espécie de lanchonete a céu aberto com música ao vivo e jovens dançando na pista. Ele explicou que escolheu aquele lugar para me deixar à vontade, não constrangida. Apesar de me sentir desconfortável, reconheci que ele tentou criar um ambiente agradável para mim. Mesmo sendo um local que eu nunca tinha visitado, acabei gostando da escolha.Eu expliquei para Eric que não frequentava aquele lugar não por falta de condições financeiras, mas porque não era muito de sair. Minha natureza era mais caseira, tímida e recatada. Apesar de ter cursado pedagogia, não estava mais na faculdade, principalmente devido à difícil situação financeira da minha família. Meus sonhos iam além, pois almejava ser médica, mas a realidade me levou a uma escolha mais acessível naquele momento.
Em meio à conversa, compartilhei meus sonhos, desejos e anseios com Eric, que pacientemente ouvia cada palavra. Em um momento inesperado, ele se virou para mim e elogiou minha beleza natural, enfatizando que eu não precisava de maquiagem ou penteados elaborados para ser radiante. Suas palavras surpreenderam-me, e ele destacou que eu poderia ter qualquer homem que desejasse, tal era a minha beleza.A respiração descontrolada denunciava meu nervosismo enquanto Eric tocava suavemente meu cabelo. Em meio a suspiros audíveis, senti uma crescente ansiedade, tornando minha respiração ainda mais profunda. Eric, percebendo meu desconforto, apertou-me mais forte, mas o temor da revelação sobre minha inexperiência falava mais alto.
Com um misto de desespero e medo, decidi interromper o momento. Alegando a necessidade de ir ao banheiro, afastei-me dele abruptamente. Eric, tentando manter o clima descontraído, insistiu que esperássemos a música acabar. Contudo, o medo de revelar minha inexperiência fez-me insistir, alegando que talvez tivesse bebido um pouco demais e que não estava acostumada. Ele compreendeu e concordou, encorajando-me a ir ao banheiro para me sentir mais confortável.Minha respiração descontrolada ecoava pelos suspiros intensos, indicando meu nervosismo crescente. Eric, com suas carícias suaves em meu cabelo, intensificava a ansiedade que tomava conta de mim. Em meio a esse turbilhão, senti um desespero crescente, levando-me a apertar seus cabelos mais firmemente.
Contudo, o medo profundo de que ele pudesse notar minha inexperiência, especialmente se o beijo acontecesse, superava qualquer outra sensação. Então, tomado pelo receio, murmurei apressadamente que precisava ir ao banheiro. Afastei-me dele, e mesmo diante de sua insistência para esperarmos o fim da música, justifiquei-me dizendo que talvez tivesse bebido mais do que estava acostumada. Eric, compreensivo, concordou, sugerindo que eu fosse ao banheiro para me sentir mais à vontade.
Consegui reunir minhas forças e me aproximei da mesa, decidida a encarar a situação com um sorriso. Eric retribuiu o gesto, levantou-se cavalheiramente, puxou a cadeira para que eu me sentasse e, ao fazer o mesmo, segurou minha mão. Suas palavras me surpreenderam: "Você é encantadora, Maria".
A mesa estava decorada com uma rosa vermelha e perfumada que ele separara para mim, comparando-a a outra rosa. Aquela atitude mexeu comigo, era uma rosa artificial, mas o perfume era irresistível. Eu, que já tivera um jardim de rosas em casa, jamais recebera um presente tão especial, ainda mais de um homem tão encantador.
Fiquei ainda mais tocada quando ele me presenteou com uma caixinha. Ao abri-la, revelou-se um perfume importado e caro, cujo nome nem conseguia pronunciar. Eric explicou que escolhera aquele perfume especialmente para mim, e naquele momento, uma onda de sentimentos contraditórios se apossou de mim. Por um lado, agradecia pelos gestos românticos; por outro, uma raiva surgia ao notar a atenção que ele recebia de outras mulheres no salão.
A garçonete, conhecida de Eric, parecia agir de maneira íntima e até atrapalhava nossa conversa. Outras mulheres passavam e tentavam chamar sua atenção, criando em mim um conflito de sentimentos. Queria aproveitar a agradável companhia de Eric, mas ao mesmo tempo, sentia raiva por não receber sua atenção exclusiva diante do assédio constante das demais mulheres no salão.Percebi que, para Eric, aquelas mulheres já não tinham mais valor, como se ele tivesse conquistado e descartado todas. Não importava o quão bonitas ou bem-arrumadas fossem, ele parecia em busca de novas conquistas, de seduzir e, posteriormente, abandonar. Analisei suas atitudes e o interesse direcionado a mim, questionando se, assim que me conquistasse, seria jogada fora como as demais.
Observava atentamente como ele agia, como se as mulheres ao redor não importassem mais, como se fossem descartadas de sua vida. Essa constatação me deixou desconfiada, como se ele fosse capaz de usar e jogar fora aquelas que não tivessem mais importância. A atenção que ele dava a elas era superficial e fugaz.
Decidi ficar mais atenta, evitando ser conquistada rapidamente, pois não queria me tornar mais uma vítima de suas investidas temporárias. Minha estratégia foi mudar o foco da conversa, passando a falar sobre o ambiente e as pessoas ao redor, quebrando constantemente o clima romântico que ele tentava criar. Ele ficou desconcertado, percebendo que não estava mais conduzindo o momento, o que o irritava e o deixava fora de controle.Nesse momento, percebi o ponto fraco de Eric e decidi martelar nisso. Comecei a falar sobre a música ao vivo, elogiando as garçonetes e perguntando sobre o estilo de música que ele gostava. Desviei o foco do encontro romântico, transformando-o em uma conversa casual entre amigos, tornando a atmosfera mais leve.
Enquanto ele tentava manter o clima romântico, eu dominava a cena, retirando a tensão e a ansiedade que inicialmente sentia. Conforme a conversa fluía, percebi que a situação estava se invertendo, e ele começava a se acalmar, entrando na dinâmica descontraída que propus.
Em um determinado momento, Eric chamou o garçom e solicitou um lugar mais reservado, longe da agitação da pista de dança. Queria um ambiente mais tranquilo, onde pudéssemos conversar olho no olho. A garçonete prontamente indicou um local com luz de vela, ambiente mais intimista, e perguntou se deveria reservar para eles. Esse gesto indicava que a atmosfera romântica estava prestes a ser retomada, mas eu já havia percebido a dinâmica e estava pronta para manter o controle da situação.
Ele se levantou, acenou positivamente para a garçonete e, com um gesto suave, colocou sua mão na minha, guiando-me delicadamente para levantar. Logo em seguida, puxou a cadeira para mim, demonstrando uma atenção encantadora. Enquanto me conduzia em direção à mesa reservada, sua mão na minha cintura trouxe uma sensação eletrizante, um toque atrevido que fez meu coração disparar.
O ambiente mais reservado, com luz de velas e uma atmosfera mais íntima, trouxe uma nova dimensão ao nosso encontro. Ele sorria, seus olhos expressando um misto de encanto e admiração. Aquela pegada audaciosa havia transformado a dinâmica do nosso encontro, e eu, mesmo tremendo um pouco, sentia uma empolgação crescente diante do inesperado.
Sentamo-nos na mesa preparada, e ele, com uma gentileza natural, puxou minha cadeira para que eu me acomodasse. Enquanto a garçonete finalizava os detalhes, nossos olhares se cruzavam, criando uma conexão intensa entre nós. Aquele momento marcante prometia desdobramentos emocionantes, e eu m*l podia esperar para descobrir o que o destino reservava para nós naquela noite encantadora.Eram exatamente 10:30 da noite quando expressei meu desejo de ir embora. Expliquei a ele sobre as responsabilidades que tinha em casa, cuidando de meus pais, especialmente do meu pai, enquanto minha mãe enfrentava uma saúde debilitada. Ele compreendeu, concordando em me levar de volta. Durante o trajeto, ele pediu desculpas e mencionou a vontade de nos encontrarmos novamente.
Ao chegarmos ao meu bairro distante, ele mostrou uma paciência admirável. Abriu a porta do carro, conduziu-me até a porta da frente e, ao se despedir, depositou um delicado selinho em meus lábios. Fiquei surpresa, mas ele sorriu e disse "boa noite", prometendo passar pela minha casa na hora do almoço para combinarmos um novo encontro.
Ao entrar em casa, fui recebida por um interrogatório curioso de meu pai e irmãs. Minha mãe, no entanto, não estava tão otimista. Ela expressou preocupações sobre as intenções do rapaz, alegando que ele só poderia estar brincando comigo. As palavras dela ecoaram em minha mente, gerando dúvidas e incertezas. O medo de ser apenas uma aventura para ele começou a se instalar.
Aquelas palavras ecoaram na minha mente, e eu sabia que, de alguma forma, ela tinha razão. No entanto, a promessa de um novo encontro e a empolgação do momento me deixavam dividida entre a esperança e o receio. Confrontada com a realidade da discrepância social entre nós, questionei se ele poderia realmente querer algo sério com alguém como eu. A noite foi difícil, com a voz da minha mãe ecoando, mas também uma sementinha de esperança se enraizando em meu coração.
A manhã seguinte trouxe consigo a confusão de pensamentos e a incerteza sobre o que fazer em relação a Eric. A ideia de me afastar dele começou a ganhar força, mas a empolgação do encontro da noite anterior ainda pairava no ar. Eu m*l consegui dormir com todos esses pensamentos rondando minha mente.
Ao chegar ao trabalho, mergulhei nas minhas tarefas e, por um momento, esqueci a promessa de Eric de passar na hora do almoço. No entanto, o toque da campainha interrompeu minha distração e, ao abrir a porta, lá estava ele. Tivemos uma breve conversa, e expliquei que não poderia sair do meu posto, pois era o horário de almoço da moça que eu cobria. Ele compreendeu e propôs me buscar na saída para podermos conversar um pouco mais. Perguntou se poderia me levar em casa, e, mesmo um pouco apreensiva, concordei.
Durante o dia, a ansiedade cresceu, e eu me pegava preocupada com as intenções de Eric. A ideia de ele estar persistentemente interessado em mim só para me abandonar mais tarde começou a atormentar meus pensamentos. Ao final do expediente, fiquei dividida entre a curiosidade de descobrir mais sobre ele e o receio de me envolver demais. A promessa de um novo encontro, agora à luz do dia, se tornou um desafio a ser enfrentado.Eric estava lá, radiante e sorridente, à minha espera. Mesmo sem o mesmo entusiasmo, fui receptiva e simpática, agradecendo pela sua presença. Trocamos abraços e beijos, e ele me conduziu até minha casa. No entanto, minha humildade e simplicidade me fizeram hesitar em convidá-lo para entrar.
Optamos por ficar conversando na calçada de casa por cerca de duas horas. Após entrar rapidamente para pegar um copo d'água, retornei e propus irmos para outro lugar, pois estava constrangida com a possibilidade de meus pais prestarem atenção na nossa conversa. Percorremos algumas ruas até encontrar uma sorveteria, onde decidimos tomar sorvete.
A conversa fluiu de forma mais descontraída, com uma atmosfera amigável e menos romântica. Percebi que Eric ainda buscava conquistar algo mais, como beijos e abraços, mas eu estava determinada a tornar as coisas mais difíceis para ele. Ainda que houvesse um interesse evidente da parte dele, eu mantinha uma postura mais reservada, tornando claro que não seria fácil conquistar minha afeição.
Durante nosso encontro na sorveteria, a conversa continuou de maneira informal, mais no tom de amigos do que em um contexto romântico. Eric tentava, de forma sutil, avançar para um nível mais íntimo, mas eu resistia, mantendo uma barreira que evidenciava minha relutância em ceder às investidas românticas.
Mesmo diante das tentativas de Eric de criar um clima mais romântico, eu deixava claro que estava determinada a manter um relacionamento mais amigável naquele momento. A noite prosseguiu com uma mistura de expectativas, desafios e o esforço de Eric para conquistar minha confiança e afeto. O jogo de sedução continuava, com eu me mostrando cada vez mais difícil de ser conquistada