HEMBER - E se eu ficar...

Apartamento

1 Semana para o casamento!!!

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- Bom dia querida. – minha mãe desceu para o café. Já estou acordada algumas horas, mas sozinha hoje já que meu pai não está em casa.

- Bom dia mãe. – ela da um beijo no topo da minha cabeça.

- Vai sair? – ela aponta para as malas.

- Sim. Vou ajudar o Pedro a levar algumas coisas para o apartamento hoje. Também tenho algumas roupas para levar.

- Que bom que tudo ficou pronto. – ela se serve de café.

- Sim o apartamento está lindo. Eu disse para o Pedro entregar o flat e já ficar lá mas ele quer que a gente estreie juntos. – dou um sorriso.

- É bom também, começarem a descobrir o espaço juntos. Eu me lembro quando nos mudamos para essa casa, foi incrível. – ela sorri com a lembrança.

A companhia tocou. Era o Pedro que veio me buscar, eu disse que tinha algumas malas minhas por isso ele resolveu entrar.

- Oi amor. – ele me dá um beijo.

- Belle. – ele cumprimenta a minha mãe

- Oi Pedro, nos acompanha? – ela oferece.

- Quero um café, obrigado. – ele senta ao meu lado.

- O que eu vou fazer quando seu pai estiver viajando? – minha mãe comenta – Seus irmãos já se foram, agora você, vou ficar sozinha. – ela da um pequeno sorriso.

- Nunca vai ficar só mãe, sempre vamos estar por aqui.

- Sei... E sua mãe Pedro não vem mesmo para o casamento? – minha mãe sempre que pode questiona isso, ela não se conforma da mãe do Pedro não aceita o casamento, principalmente por que ambos os meus pais não se lembram dela.

- Não. Ela continua achando que é uma besteira. Eu decidi não questionar. Já que nada vai fazer eu me afastar da Hember. – ele fala com seriedade.

- Queria saber que negócio foi esse que Ale fez com a família dela que a deixou assim odiando a nossa família ao ponto de não ir ao próprio casamento do filho. – minha mãe unindo as sobrancelhas.

- Logo ela muda de ideia, talvez quando me ver feliz ao lado da mulher que eu amo, ela se de conta de que não pode impedir a nossa felicidade. – Pedro não gosta de falar no assunto. Minha família foi contra mas eu confio no Pedro e resolvi dar o tempo que ele merece para resolver as questões da família dele. O importante é que eu sei que o que temos é de verdade, ele me ama e eu o amo.

- É, esperamos que sim.

- E sei pai como está? – ele passou pela segunda cirurgia no quadril, impossibilitado mesmo de vir ao casamento.

- A cirurgia foi um sucesso, ele logo está recuperado. Vamos passar por lá na lua de mel.

- Que bom. Bem eu tenho que ir, algumas coisas importantes para organizar na loja hoje. Temos dois casamentos. Sábado corrido. – ela se levanta.

- Papai volta quando? – ele está em uma viajem de negócios com o Benjamim.

- Só na segunda. – ela responde e sai.

Terminei o meu café, quanto Pedro pega as malas que eu deixei no topo da escada. As dele estavam no carro.

Assim que chegamos ao prédio dou um passada no apartamento da Renata, Pedro vai direto para o apartamento, Ben viajou com meu pai. Assim que ela abriu a porta vi sua cara de choro.

- O que foi? – ela me mostra o teste.

- Outro negativo. – ela me abraça.

- Eu sinto muito Renata – eles vem tentando a tempo e por mais que ela saiba que vai ser difícil a cada teste negativo vejo o quanto ela sofre.

- A gente achou que desta vez ia. Mas...

- Eu sei que é difícil mas não perca a fé Renata, uma hora vai acontecer.

- Assim espero. – ela seca o rosto – Desculpa por isso, Ben está viajando eu me senti vulnerável, sozinha . Quer entrar?

- Sabe que pode sempre contar comigo.

- Sei.

- Não vou entrar, eu trouxe umas coisas para arrumar no apartamento, vim só dá um beijinho na Maitê.

- Ela saiu com o Gabo e a Lee, foram ao shopping passear, comprar coisa para o Kauã. – o bebê da Lee e do Gabo, nasce em dois meses.

- Que nos ajudar? – Aponto para fora do apartamento. – Pedro e eu vamos pedir comida para o almoço e arrumar umas coisas.

- Não. Eu estou com um pouquinho de cólica, vou tomar um remédio e deitar um pouco.

- Está bem, se precisar estou aqui perto. – dou um beijo no seu rosto.

- Obrigada.

Deixou ela sozinha e vou para o meu apartamento, os três ficam no mesmo andando, são três apartamentos por andar, meus pais acharam legal comprar os três no mesmo andar, até que foi uma excelente ideia, gostamos de está perto.

Pedro estava olhando a vista.

- Oi. – Digo fechando a porta.

- Até que essa vista também é bonita, não como a minha. – ele queria ficar morando no seu flat, mas lá é alugado e não poderia fazer modificações. Aqui colocamos tudo do nosso jeitinho.

- Sim, e aqui é nosso cantinho. – abraço ele. Que logo me dá um beijo.

Passamos o resto da manhã organizando as nossas coisas, arrumando as roupas nos armários, deixando tudo do jeitinho que a gente quer. Apesar de ter pessoas que pudessem fazer isso Pedro e eu queríamos arrumar o nosso cantinho do nosso jeitinho.

- Pedi comida, está quase chegando. – coloco as últimas peças no cabide para por no closet.

- Que bom, já estou com fome. – ele leva as roupas.

O apartamento que ganhamos não é nada grandioso, mas é acolhedor, tem a suíte com closet, quarto de hóspedes também com suíte, escritório, cozinha, sala, banheiro social e área de serviço. Todos os cômodos grandes e arejados. Eu gostei muito quando ganhei ele dos meus pais. E agora vou morar aqui com Pedro. Sei que com o passar dos anos e com a chegada dos futuros filhos ele vai ficar pequeno, mas por hora ele está perfeito para a gente começar a nossa vida, principalmente porque queremos curtir a vida de casados sem filhos por agora.

A comida chegou, ficamos na sala mesmo, ele pediu também uma garrafa de vinho.

- Um brinde ao nosso futuro aqui nesse apartamento. – ele levanta a taça.

- Que seja perfeito. – brindamos e bebemos um gole do vinho. Ele pediu japonês está uma delícia. Em um pequeno movimento infeliz eu deixo o potinho com molho shoyu cair sobre o Pedro e o tapete que é claro. – Não! Vai manchar o meu tapete. – Pedro tira a camisa e tenta limpar a bagunça.

Ele começa a esfregar a blusa também branca no tapete. Mas não está limpando.

- Acho que água morna vai resolver. – ele se levanta e vai até a pia da cozinha. Tem uma torneira que sai água morna, mas eu escuto um pequeno barulho. – Droga!

Olho para sua direção e tem água se espalham pela cozinha toda, corri para ajudar.

- O que foi isso? – tento tampar a saída da água, para não alagar a casa.

- Quebrou. Onde fica o registro? – ele pergunta.

- Embaixo da pia. – ele se abaixa e consegue desligar. Finalmente consigo respirar.

Olho em volta e está tudo molhado. Pedro e eu completamente molhados, ele começa a rir da situação, eu me sento ao seu lado no chão e comecei a rir também.

- Como isso acontece? – pergunto entre os risos.

- Não faço ideia. Acho que a torneira não aguentou a pressão da água.

- Da água ou da sua mão?

- Não sei...

- Olha para você – digo dando gargalhada – Olha o estado desta cozinha.

- Estava tudo tão organizado. – ele esfrega o rosto.

- Vamos ter que adiar o casamento. – ele me olha sério.

- O que? – seu sorriso some.

- É brincadeira seu bobo, mas eu não vou limpar isso, vamos chamar alguém. – Olho novamente a lambança que virou a cozinha.

- Há é, estava tentando me assustar. – ele começa a me fazer cócegas.

- Desculpa foi brincadeira – ele fazia cócegas por todo o meu corpo, eu em meios as gargalhadas pedia para ele parar, e pedia desculpas. – Eu não faço mais. – ele continua vindo para cima de mim fazendo as cócegas.

Até que ele para me encarando, nossas rostos bem próximos um do outro, seus olhos ficam intensos, suas pupilas dilatam. Pedro me beija, nossas lábios se tocam repetidas vezes com delicadeza.

- Eu te amo. – ele diz. Nossa respirações ficam aceleradas. – Não podemos. – ele fecha os olhos fazendo uma careta.

- Eu sei. Mas eu quero... – digo prendendo ele junto ao meu corpo, estamos deitados no chão da cozinha.

- Amor...

- Eu sei o que eu disse, mas eu quero você agora Pedro. Estou com tanta saudade. – ele se levanta me pega no colo e nos leva para o quarto, nos despimos sem desconectar nosso olhar. Em seguida deitamos na cama. Pedro deposita beijos por todo o meu corpo. Até chegar no meu momento de vênus, sua língua me invade fazendo movimentos circulares no meu c******s. Pedro sobe seus beijos, passando pelos meus s***s, pescoço, boca, entrelaçando nossa línguas. Me penetra lentamente sentimento pro sentimento, me faz sentir toda a sua extensão. Seus movimentos são vagarosos e constantes, não tínhamos pressa de nada a não ser aproveitar a companhia um do outro. Suas investidas continuam enquanto ele diz o quanto me ama no meu ouvido, Pedro e eu temos uma conexão incrível, mas hoje especialmente estava diferente, como se de fato estamos selando o nosso amor. Todo o meu corpo sente essa energia em um orgasmo maravilhoso, logo em seguida seu corpo também relaxa. Pedro não me solta de imediato, ele fica ali mantendo nossos corpos unidos por um tempo. E eu querendo congelar esse momento para sempre. Nós dois aqui juntos em perfeita harmonia.