CAPÍTULO 01

1397 Words
RAMON Aplico a heroína na veia e puxo rápido jogando a seringa em qualquer canto do quarto. Deito de lado na cama e deixo a lomba bater, fecho os olhos e tento controlar a respiração ofegante. Meu corpo amolece e aos poucos a doideira bate. Me viro ficando de barriga pra cima e deixo os fantasmas sumirem dando lugar às alucinações da droga. Tenho uma pá de b.o pra resolver, começando o dia com o carinha dos estupros de ontem. Teve baile como toda semana, não sei de onde ele apareceu mas não sai daqui vivo não, só lamento na moral mesmo. Fiquei sabendo que duas meninas tinham sido estupradas, passei a visão pra geral catar em tudo que é canto dessa favela até encontrar o p*u no cu que fez isso. Estuprador tem que morrer mano. Não tem raça pior, tenho nojo desses cara, mato com um p**a prazer tá ligado? Toda vez que lido com casos assim me chapo pra carai, esses bagulho me levam pra longe, trazem umas paradas mó sinistra tiw. Se não tiver chapadão acho que nem faço p***a nenhuma, papo reto. Fico travado só com os p**a pensamento. Eles merecem morrer certo?! Então bora levantar que parado me levar a lugar nenhum! Entro no banheiro e abro a torneira da pia, a água jorra com força, jogo uma água na cara, e observo minha imagem refletida no espelho e dou um soco no mesmo. Alguns pedacinhos pequenos do vidro entram na minha pele causando pequenos cortes mas não ligo pra carai nenhum. Entro no box ligando o chuveiro e deixo a água gelada lavar meu corpo, minha alma. Tomo banho rapidão e visto qualquer merda que encontro no roupeiro. Passo a fuzil nas costas e confiro se o pente da pistola tá carregado. Meto o boné na cabeça baixando bem a aba e saio de casa firmão. Nem vou de carro, desço a pé mesmo. Muita gente acha estranho eu não ter uma casa grande como os outros traficantes e também não fico ostentando as parada igual eles. Mas o que demorou pra eles entenderem é que não devo satisfação pra c*****o nenhum, não sou igual eles e nunca vou ser. Depois de matar uns cinco filha da p**a por fazer sas merdinha de pergunta o povo sossego, agora ficam as fofoquinhas. ***: Dia patrão - comprimento com a cabeça o cidadão e continuo meu rumo Passo na esquina e os menor tudo na atividade, carro dos playba entrando, meu malote só vai crescendo. Tamarin: Demorou em, tava cumendo quem? - me pergunta sorrindo e fuzilo ele com o olhar por baixo da aba do boné - Tá - ergue as mãos - Só achei que tu tava sendo feliz um pouquinho - sorri de canto Ramon: Desde quando sas parada de sexo faz alguém feliz?! - pergunto sem olhar pra ele. Tenho ódio desse bagulho Tamarin: Como assim c*****o?! Ta doidão? b****a é a melhor coisa do mundo! Ramon: Ta querendo levar um tiro? - me olha sério - Bora ir resolver o bagulho lá e para de falar merda! Saímos da minha sala e seguimos para parte dos fundos, no mesmo pátio mas afastado da casa havia um galpão, o que chamamos de forno. O carinha foi encontrado hoje pela manhã, já havia amanhecido e ninguém saiu da favela antes de encontrar o culpado pelos estupros. Só os morador mesmo, aqueles que saem cedo todo dia pra trampa. Deu muito playba apavorado e as arrombadinha tudo chorando, não acham maneiro subir favela pra curtir baile? Sasporra sabe nem onde se enfia, se acham os f**a esses cuzão depois choram feito bebê Empurrei a porta com força fazendo o vapor que tava na vigia se assusta. Puxei uma cadeira e coloquei ao lado da mesa, puxei do bolso três pino e fiz as carreinha, enrolei uma nota de dez e puxei tudo de rapidão. Adoro ficar drogado a fu pra essas parada, fico só no ódio e a coca dá uma sensação p**a, euforia e o c*****o e aumenta a fúria pra cacete Ramon: Então tu veio estuprar no meu morro? Tá achando que so comédia rapá? - pergunto tranquilo e ele chora em silêncio. Observando melhor vejo que já iniciaram bem o trabalho, ta com o rosto bem fudido ****: Fiz nada não Ramon, ela deu porque quis Tamarin: E tu acha que fez tudo sem testemunha? - começamos a rir - Mó o****o tu ***: Eu tava drogado, qual é Ramon, vai dizer que tu nunca fez um bagulho desses tando chapado? - levantei rápido e comecei a socar o rosto dele só no ódio Ramon: Tu acha que sou igual a vocês?! IGUAL AQUE.. - travei e parei olhando pra ele - CARA NOJENTO, IMUNDO! - apertei firme o pescoço dele que foi apagando - Odeio essa gente! - solto ele e soco a parede Tamarin busca um pote com água e olho pra cima da mesa, tem um ralador, então ja sei bem o que vou fazer hoje. Tamarin: Ai cuzão! - soca o carinha - Esse viado me arranhou! Ramon: Talvez ele tenha que cortar a unha - alcanço pra ele um alicate de bico que sorri e segura a mão do cara que se debate igual uma minhoca - Pega firme filha da p**a, deixa se criar não. - Tamarin arranca a unha de dois dedos e jorra sangue, depois ele pega o dedo mindinho e arranca a ponta. - Sai, agora é minha vez, pega o álcool. O tu aí - chamo o vapor - Puxa o p*u dele pra fora e fica segurando - vou até a mesa e pego o ralador ***: Não! Não cara por favor! Não faz isso não! Eu te dou o que você quiser meu! Mas não faz isso! Ou me mata logo! Me dá um tiro, mata logo mas não faz isso - ignoro tudo o que ele diz com sorriso no rosto Tamarin: Fica caladin - faz sinal com o dedo - Morador nenhum quer ouvir tu gritando viado! Tu é homem p***a! - aquela frase trás malditas lembranças! O vapor segura o pauzinho do viado e começo a passar o ralador, o sangue jorra e os gritos são altos. Quando já arranco o primeiro pedaço do p*u dele chamo Tamarin que joga álcool e ele desmaia, Tamarin joga mais água e quando ele acorda começo a ralar mais uma vez. Depois de alguns minutos paro, não quero que ele morra agora. Sento de volta na cadeira e acendo um cigarro, começo a fumar com paciência e aviso pelo rádio pra preparar os pneu na praça. Jogo o toco do cigarro no chão e piso em cima. Tamarin: E agora? - dou de ombros e ele olha em volta, pega o frasco de d***o verde caminha até o cara e joga pequenas quantias nas pernas, braços e no p*u dele. O cara se bate e grita desesperado, pede que mate ele logo e assim que o vapor avisa que tá tudo pronto digo pro Tamarin para. Desamarro ele e pego pela perna arrastando ele pra fora, Tamarin pega na outra e saímos na rua arrastando ele até a pequena praça perto dali. O povo já tava na rua, uns com medo outros curiosos. Eles me temem, respeitam mas nunca me viram fazer isso, nem coisa parecida então eles entendem que a coisa foi feia, caso contrário não saia com ele em público, gosto das coisas bem na moita meu povo não precisa saber. Mas hoje quero que ele seja exemplo, na minha favela nada de estupro, aqui ninguém sai da linha, ou então ja era. Por mais que não mostre a eles o que faço eles sabem bem quem sou e do que sou capaz. Ramon: Aqui ó - aponto pro cara que os vapor arrumam entre os pneus - É o estuprador do baile. Ninguém, tão ouvindo?! Ninguém me tira pra comédia! Não tentam passar por cima das minhas regras falo?! - ninguém diz nada, só observam apavorados - Depois de queimado joga o corpo em qualquer canto longe daqui e joga os documentos junto. Tito: Não é melhor dá pos porco? - nego Ramon: Só joga longe! - ele assente e saio dali. Não me sinto bem em fazer isso mano, mas gosto de saber que tem um monstro a menos na terra.
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