Elisângela Narrando Assim que ouvi o nome “Natan” saindo da boca do Picolé, senti meu coração parar por um segundo. Um arrepio subiu pelo meu corpo e eu juro que por um instante meu ouvido ficou surdo, só escutava meu peitø batendo acelerado. Eu não sabia se era ele... o Natan. O irmão do Nicolas. O cara do bar. Aquele que dividiu a mesma noite comigo. Aquele que, assim como o Nicolas, mexeu comigo de um jeito que eu nem gosto de lembrar porque lembro demais. Enquanto o Picolé trocava ideia com ele, me afastei um pouco. Luana veio logo atrás, percebendo o meu vacilo. — Tá tudo bem? — ela perguntou. Antes que eu respondesse, a Liliane, com aquele riso preso na garganta, mandou um “tá sim”, tentando aliviar. Luana olhou entre nós duas, desconfiada. — Que que foi? Tá pegando o quê? Con

