Picolé Narrando O sol m*l tinha batido no alto do céu nós já estava recolhendo a grana do movimento da madrugada, e o Rampa chegou com a cara fechada, tipo quem dormiu m*l ou sonhou com merda. Eu, que conheço o mano desde os corre antigo, saquei logo que tinha treta no ar. LC partiu para sala de reunião com o chefe, fizemos as contagens, separamos uma mercadoria chinelo saiu para entregar para os cria, que ia iniciar o próximo plantão. Rampa respirou pesadão, depois que guardou a grana do cofre, e se levantou. Fui me encostar do lado dele na mureta da boca, dei uma tragada no cigarro e larguei o papo. — Qual é, doidão? Tá com essa cara de bundä por quê? — soltei, jogando a fumaça pro alto. Ele só bufou, mexendo no celular como se o bagulho fosse explodir. — Fala tu, Rampa… que pørra

