LC Narrando
Depois que larguei a Elisângela na porta da casa dela, papo reto? A vontade era de agarrar aquela mulher, tacar no ombro e levar pra mim. Ou então sair daquele carro bolado e subir atrás dela, bater de frente, nem que fosse só pra deitar do lado e dormir sentindo o cheiro da pele dela. Mano... de todas as novinha que já passou na minha mão, de todas que já sentaram na minha pistola, a Elisângela foi a única que me deu vontade de beijar de verdade, de chupar cada pedaço daquele corpo gostoso com a língua, como se fosse a última ceia.
A mente ficou frenética. Subi pra boca, subi pra laje, tirei três fininho da sacola e fumei até clarear o dia. Quando vi a criançada chegando pro plantão da manhã, desci no grau, repassei as ordens com o Jardão e fui pro meu barraco. Joguei água
