Daniel Narrando Largado no chão frio, todo fodidø, com a boca sangrando, o rosto inchado e a costela queimando, só conseguia pensar numa coisa: vou matar a Elisângela. Aquela vagabunda armou pra mim. Isso foi ela, só pode. Peguei o telefone, os dedos tremendo de ódio, disquei pra Daniele… m*l chamou, ela desligou na minha cara. Filha da putä… safada… sabia que era eu e mesmo assim fez isso. Respirei fundo, nem tinha força, mas disquei pra Elaine… o telefone tocando, tocando… quase vinte vezes… aquela desgraçada não atendia nunca… até que atendeu e ainda veio com graça, debochada, como sempre. Nem respondi direito… mandei ela vir logo, que eu não tava conseguindo nem levantar do chão… escrotona, ainda ficou rindo, perguntando quem ia pagar o Uber… claro que eu falei que era eu… só queri

