Daniel Narrando Mano… essa pørra não podia ter acontecido assim. Não desse jeito. Eu tô com a cabeça fervendo desde a hora que ela me chutou daquele apartamento. Eu ali, sentado no sofá, tentando falar, tentando explicar, e ela me detonando sem pena. E o pior… com razão. Mas não era pra ter sido assim. Ela não podia ter visto. c*****o, que merda eu fui fazer? Fiquei andando de um lado pro outro na rua feito maluco. Fui parar num boteco e tomei duas doses de cachaça sem nem pensar. Meu peito apertado, minha cabeça martelando, e o celular começou a vibrar. Quando peguei, vi o nome dela. “Mensagem de Elisângela.” O coração bateu mais forte, achei que era uma chance. Que ela ia mandar um textão dizendo que queria conversar, que tava pensando… sei lá, qualquer coisa. Mas aí abri o vídeo.

