Elisângela Narrando Entrei no carro da Liliane ainda sentindo minha respiração falhar. As mãos tremiam tanto que m*l consegui puxar a porta pra fechar. Me joguei no banco do carona e deixei o corpo afundar. A adrenalina ainda fazia meu coração bater no ritmo do batuque do Olodum. Liliane me lançou um olhar preocupado enquanto ligava o carro. — Que isso, amiga? Tá com sangue no rosto… que pørra é essa? — Primeiro ela perguntou calma, depois ela deu aquela alterada no tom. Passei a mão devagar na bochecha e vi os respingos vermelhos. Soltei um riso curto, seco, quase histérico. Era o sangue da Elaine. Da minha própria irmã. — Depois eu te explico… só dirige. Vai pro Morro da Penha, por favor. Eu preciso sair de perto dessa casa… eu preciso respirar outro ar. — Falei ainda sentindo o sa

