Elly Narrando
Ele me prensou na parede do corredor como se só existisse nós dois. Me puxou pela cintura com uma fome que fazia minhas pernas tremer. O beijo veio forte, urgente, e a mão dele apertando minha cintura, meu quadril, como se quisesse tirar de mim toda dúvida de que era dele que eu precisava. As mãos deles foram direto pra minha bundä. Paramos o beijo, me afasto um pouco o rosto, ofegante, tentando entender de onde vem tanta vontade assim.
— Tá tudo bem, Nícolas? — perguntei e ele me encarou com aqueles olhos escuros, intensos.
— Tu já trocou o chip do telefone, né? — a voz dele veio mais baixa, mas ainda firme.
— Já, ué. Fiz que eu falei que iria fzer sem paciência pro Daniel, sem paciência pra elaine. Só não entendi por que o Nathan teve que meter o pé daquele jeito.
Ele
