Capítulo 02
{Tempo e fogo}
O hall do condomínio estava gelado e vazio, o porteiro se despediu de mim liberando minha saída e percebo como Julian era um canalha de me deixar ali sozinha tarde da noite.
Caminhei um pouco mais para longe onde o sinal da internet do meu celular ficaria melhor e procurei por um táxi no aplicativo.
Ainda imagino não ter me apresentado.
Me chamo Melissa Caltorn, sou professora a seis anos da University of Illinois at Chicago, lesionando direito dês de então.
Essa é uma das melhores universidades de Chicago com acesso a instalações extraordinárias, como uma biblioteca moderna e outros excelentes espaços de estudo. Quando o assunto é lazer, há um centro de esportes e fitness com quadras, estúdios de exercício, pista de corrida e uma piscina, além de uma parede de escalada de 12 metros, uma suíte MAC e um bar de sucos nas Instalações Recreativas Estudantis. O campus conta com mais de 20 opções de restaurantes, incluindo marcas famosas, para todos os gostos.
E sobre morar em Chicago sendo estudante era perfeito.
A localização em Chicago é desejável e acolhedora para eles, com praias, parques, museus e uma vida noturna agitada para todos os gostos. Com mais de 100 festivais e passeatas ao longo do ano, Chicago sempre oferece algo para se ver e fazer.
E sinceramente uma vida noturna era o que eu mais apreciava por aqui, pena que só perde para o fato que aos 28 anos esperando um homem formar uma família com você te limita, eu vou a igreja ou a uma boa balada?
Eu acreditava ser uma mulher com uma aparência boa, cabelos ondulados curtos, corpo razoável e magro, e adoro um bom batom vermelho, me faz se sentir muito atraente, e saias eram meu vício, maioria das minhas roupas eram saias sociais apertadas e camisas brancas de botões sempre bem passadas.
E claro, eu era filha de advogados que abriram seu escritório de advocacia em Gold Coast e vivem muito bem neste bairro dês de então.
Fui criada com disciplina, ótimas escolas e no fundo eu não teria do que reclamar sobre minha infância ou minha família.
Mais meu pai estava um tanto quanto aborrecido, ele sempre lembra de dizer que "Não criei uma i****a, lidere esse relacionamento com pulso firme, ou então se desfaz."
E no início eu era contra essa frase autoritária, mas conforme o tempo foi passando e eu percebi que Julian era um garotinho mimado e não me dava aquela segurança de um homem.
Eu comecei a concordar, e as vezes me pegava pensando se terminava com essa palhaçada.
__ Esperando um táxi também?__ Uma voz calma e grossa me assustou, pois ao invés de prestar atenção na movimentação das ruas eu estava tentando conseguir um sinal.
E era um homem com aparência jovem, poderia apostar que estivesse na casa dos 20 a 23 anos.
Pele clara, olhos azuis escuro e uma barba fina.
E muito elegante e bonito.
"Bonito" porque a dondoca aqui não poderia ser franca, afinal eu tinha uma aliança em meu dedo.
__ Abordar uma mulher em uma rua deserta não é amigável.__ Indago fechando minha expressão e me afastando para mostrar que não gostei da sua aproximidade.
__ Oh calma bravinha, garanto que não sou um assediador, eu me chamo Ângelo Barroc, eu estava indo para uma festa noturna porém o cara do táxi me deixou aqui e estou perdido. Sabe onde fica Kingston Mines?
Analiso seu rosto e seu corpo robusto e grande, para um rapaz novo ele estava com seu porte físico em dia.
__ Sim, você precisa pedir para o motorista te deixar na 2548 N Halsted St, é bem próximo ao parque West Lincol.
Ângelo sorriu de orelha a orelha.
__ Obrigado bravinha, qual seu nome?
__ Você pediu uma informação, agora pode se retirar ou vou presumir que está tentando me assediar.
Ele ri retirando seu iPhone do bolso e olhando as horas.
__ Tem razão, está muito tarde para abordar mulheres bonitas na rua, mas se me permite o que você está fazendo aqui?
Respiro fundo, ele vai insistir até conseguir saber meu nome, e eu até estava começando me interessar pela conversa, mesmo sendo um completo estranho.
Eu já falei sobre gostar de novas experiências?
__ Como pode ver Ângelo, diferente de você que está indo se divertir na pernoitada, eu estou indo pra casa descansar.
Ele olha para mim como um todo, me avaliando por debaixo da luz do poste.
__ Imagino que seja uma mulher muito ocupada, não tem ninguém para te acompanhar até em casa?
Olho para seus lábios carnudos e sorridentes, e sinto uma leve faísca de desejo ainda incompreensível.
__ Pare de me fazer perguntas garotinho, eu não vou cair na idéia de levar um desconhecido para a minha cama.
__ Não precisa ser necessariamente na sua cama senhora, eu consigo te fazer delirar aqui mesmo.
Meus olhos pulam, que homem atrevido.
Abaixo minha cabeça sustentando um sorriso.
E ele continua provocando:
__ Eu não te conheço e nem você me conhece, não parece algo divertido? Eu posso te masturbar aqui nessa rua vazia e fria até o táxi chegar, e te garanto meu anjo, que você goza antes deles chegarem.
Um silêncio constrangedor se forma entre nós dois, ainda com a cabeça abaixada analiso suas mãos ásperas e veiudas, olho para o zíper da sua calça e consigo sentir seu perfume VIP Black, uma mistura de âmbar e absinto, com camadas de lavanda e couro.
Que cheiro sexy e excitante.
__ Onde estou com a cabeça...__ Sussurro e antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa senti uma de suas mãos levantar meu rosto e me beijar com grosseria.
Sua língua cercou minha boca com desejo, o seu hálito era delicioso e quase que em um ato ilícito o puxei pela nuca, minhas pernas vacilaram e meu coração batia forte como um cavalo Mustang correndo.
Eu me sentia uma p**a de estrada, e pensar nisso me fazia sentir minha extremidade encharcar, logo entre aquele amasso selvagem e gostoso Ângelo enfiou sua outra mão sobre minha b***a e ao apertar com tanta força meu vestido começou subir entre minha coxa.
Me conduzindo sem me soltar ou deixar respirar me empurrou contra o poste de energia e descendo sua mão da minha b***a agarrou firme minha panturrilha em sua cintura.
Eu só conseguia pensar "O que diabos estou fazendo perto da casa da minha sogra?"
Mais os lábios famintos de Ângelo não me deixava ficar em devaneios, logo minha mente era preenchida por vontades inexplicáveis de t*****r ali com esse homem que acabei de conhecer.
O frio daquele vento que passava sobre nós nem incomodava, meu corpo estava fervendo e minha calcinha só ficando ainda mais molhada.
E então ele pega minha mão e coloca em cima do seu p*u, esfregando-a nele, e o volume aumentava dando a sensação de que era muito grande e grosso.
Quero parar, mais meu corpo não me responde, principalmente quando ele finalmente me deixa respirar e volta me atacar com sua língua lambendo minha orelha esquerda.
__ Que mulher safada em...__ Sussurrou em meu ouvido me fazendo gemer.
__ Cala a boca Ângelo, eu estou apenas me divertindo também.__ Respondo fechando meus olhos e sua mão continua a explorar meu corpo.
__ Você é maluca, eu gosto disso em uma mulher.__ Diz ele ainda no pé do meu ouvido mais assim que ouve e vê o farol do táxi se aproximando, me solta em um pulo e abaixa meu vestido.
Mais quando o olho, vejo sua boca toda suja de batom vermelho.
__ Bem, acho que não te fiz gozar antes do táxi vim, pena...__ Diz tomando fôlego.
__ Eu sabia que não era homem suficiente pra isso.__ Respondo provocando e entro no táxi assim que ele para.
E encaro Ângelo pela janela do carro.
__ Se eu te encontrar novamente algum dia, vai se arrepender dessas palavras.__ Diz ele convicto.
E ao ver Ângelo em minha frente novamente, eu quase não podia crer em meus olhos.
Agora eu era Melissa Caltorn a professora ou uma depravada que saiu aos beijos com um não tão mais desconhecido assim?
Continua...