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Entro no aeroporto e vejo que está lotado, vou até o caixa e compro duas passagens para o lugar mais longe que tiver, arrumo todas as papeladas das malas e da passagem e decido comer alguma coisa.
Vou até uma mini-lanchonete, não a ninguém naquela área a não ser eu e um homem que esta sentando lendo um livro, me sento e peço um suco de laranja com um sanduíche, coloco Alice deitada em uma cadeirinha e espero meu jantar.
- Criança muito bonita a sua! - O homem ao meu lado fala.
- É sim - Olho para Alice que dorme tranquilamente.
A garçonete me trás meu pedido e fico sentada ali até a voz no alto - falante dizer que meu avião irá decolar, psgo a garçonete e me levanto.
Sinto uma tontura e me agarro na primeira coisa que vejo, o homem ao meu lado me encara e me segura pelo braço.
- Você está bem Maria Jhúlia ?! - Como ele sabe meu nome?
- Como ?!
- Perguntei se você estava bem.
- Não, não, você me chamou pelo nome. - Olho confusa para ele, ele sorri e n**a com a cabeça.
- Não, acho que errado errado. - Balanço a cabeça e me recomponho.
- É deve ser. - Olho para o lado onde Alice está e vejo que sumiu. - Cadê minha filha?. - Olho para os lados e vejo a garçonete fugindo com minha filha. - Aquela mulher está fugindo com a minha filha !! - Tento correr mais minhas pernas parecem pesar toneladas, olho para o homem que sorri abertamente para mim.
- Hora de dormir Maria Jhúlia. - Antes que eu apague completamente eu me pergunto.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!
[...]
Acordo meio zonza e tento me mexer, mas estou amarrada com as mãos nas minhas costas, meus pés também estão amarrados e na minha boca uma faixa me proíbe de gritar e um saco cobre minha cabeça.
Tento me soltar, mas desisto quando escuto um barulho, passos vem em minha direção mais não consigo ter certeza.
- Que bom que acordou docinho, o chefão quer te ver. - Alguém desamarra meus pés. - Se tentar uma gracinha eu arranco um braço seu, religioso? - A voz assustadora surge atrás da minha nuca e concordo com a cabeça.
Sou puxada e arrastada por um tipo de corredor subimos vários degraus e não preciso me recompor mais ele continua a me empurrar andamos mais um pouco e ouço uma porta sendo aberta.
- Aqui está ela chefe. - Sou empurrada bruscamente e caio no chão.
- Tira esse saco da cabeça dela. - A voz é grossa e rouca, mais autoritária, o saco é arrancado da minha cabeça e fecho meus olhos fortemente, até me acostumar com a claridade.
Quando abro os olhos percebo que estou em uma sala bem grande, como paredes são escuras e não existem muitos pontos de luz, uma mesa comprida esta à minha frente e à muitas cadeiras e em cada uma dela um par de olhos me observa, no final da mesa onde a sala esta totalmente escura posso ver um par de olhos me examinando.
Tento me levantar e acabo ficando em pé, todos me observam em silêncio profundo, posso ouvir meu coração saltando querendo sair pela boca e sei que todos também pode ouvir.
- Leve ela para a sala de interrogatório. - A voz grossa vem da última cadeira, que não parece haver ninguém.
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