Fechei os olhos com força segundos antes de sentir o impacto do carro no portão e a dor foi desesperadora, depois que as minhas costas pressionaram o banco com o tranco. O meu grito fez o Victor xingar alto, mas ele continuou acelerando. - Certo, agora eles estão nos seguindo! - A Catarina falou, com a voz trêmula no banco de trás. - O Giovanni vai cuidar deles. - O Victor avisou. - Lara? Eu não conseguia falar. Eu só conseguia sentir a ardência dos ferimentos percorrer a minha carne, enquanto as lágrimas escorriam dos meus olhos. Respirei fundo, lutando com o meu próprio corpo, para suportar aquela tortura. - Fala comigo! - Ele pediu de novo e eu virei o rosto, ao mesmo tempo que consegui inclinar o corpo pra frente, me segurando no apoio da porta. Ele estava com a expressão che

