Victor Cada reação dela nos meus braços era viciante. Eu conseguia sentir a insegurança dela brigando com a ousadia, enquanto ela retribuia o meu beijo. Eu me perderia nisso com uma facilidade enorme. Me afastei, ofegante e encarei os olhos brilhantes dela. - Melhor pararmos. - Eu falei, buscando algum juízo no meu corpo. - Tudo bem. - Ela respondeu também ofegante. E a tristeza misturada com raiva tinha sumido daqueles lindos olhos azuis. - É melhor eu ir. - Ela deu um passo para trás mas eu não pude salvá-la. - Ainda não. - Eu ainda estava tentando entender qual era o tipo de magia que ela exercia sobre os meus atos. - Quero discutir o que faremos disso. - Ela arregalou os olhos, que mesmo inchados de lágrimas, se tornaram redondos e brilhantes. - Não faremos nada. - Ela falou

