- Não vá ainda. - Assim que alcancei o mirante e avistei o carro da Teresa, eu ouvi ele me chamar. Eu sentia o meu coração bater violentamente no peit0 e o meu rosto queimava. Eu estava sentindo correr nas minhas veias uma raiva quase primitiva e tudo o que eu queria era me afastar dali, me afastar dele. - Desculpe. - A voz dele me encontrou de novo ao mesmo tempo que ele me segurou pelo braço. Eu me virei com força, me desprendendo dele e encarei a expressão confusa dele. - Desculpar pelo quê exatamente? Por dizer que vai me matar ou por não faze-lo? - Eu subi o tom com ele. - Ou por ter crescido tão mimado na sua posição de privilégio de macho e não conseguir pensar por um segundo que o que fizeram de mim não foi porque eu deixei, foi porque eu NUNCA conseguiria impedir! - A tens

