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Já era noite quando voltamos do show. Nos assentamos embaixo da macieira que fica ao centro do terreno vizinho a minha casa.
— Até que não foi r**m! - disse - Até que me tocou alguns dos hinos.
— Nossa! Olha ta falando igual crente agora. Só acho que está andando muito comigo - comentei brincando. - Pra quem não gosta de crente, tá parecendo um!
— Você prometeu que não ia falar mas assim. - disse forjando uma braveza.
— Me desculpe! Até porque isso não é verdade. Você gosta de mim, então, gosta de crente. - disse e sorri para ele que correspondeu com um sorriso terno.
— É claro que gosto. - Falou, sorriu e se aproximou devagar, tocou meu rosto com a ponta dos dedos e disse: — Seu contrato... Ainda vai valer, se eu for aquele pelo qual você pediu?
— Não quero que seja ele. Quero que seja você! Só seja você e sirva a Deus comigo. Um beijo não te torna o homem da minha vida, Liam! - falo e ele se afasta.
— Não entendo como você tem tanta fé nesse "Deus". - diz.
— Ele faz milagre! Ele cura, da alegria, refúgio e nos consola nos momentos de tristeza. Esse Deus ressuscita até os mortos. Basta apenas você crer e confiar. - cheguei perto e coloquei a mão em seu rosto. — Você não é o cara do meu contrato, mas pode ser.
Me levantei e me afastei dele voltando pra dentro de casa
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