Meu dragão.

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Emma consegue tirar tudo que quer de mim, usa as armas que tem para isso, ou seja, seu corpo e meu desejo por ela, aceitei deixar ela tranquila em relação às máfias, não posso obrigar ela a fazer algo que não consegue, até porque nem jeito pra isso ela tem.

Passaram três meses, estou cem por cento recuperado, descobrimos que Emma está grávida, foi inusitado porque era uma consulta de rotina e não imaginávamos que nele constaria sua gestação, eu amei saber que vou ser pai, era algo que eu sempre quis e o melhor com a mulher que amo, mesmo que nunca tenha confessado os meus sentimentos, demonstro todos os dias tratando ela como merece.

Estou no escritório, Emma foi com a minha mãe e oito seguranças ao shopping, não fui porque tenho muitas coisas para resolver aqui. Ela foi comprar roupas e algumas coisas para começar a preparar o quarto do nosso bebê. Só vamos esperar ela completar os três meses de gestação, pedido dela e eu aceitei até porque vai ser o tempo que preciso para eliminar Vincenzo de uma vez por todas. Meu celular toca e vejo que é minha mãe.

Erick - mãe - digo assim que atendi.

Paula - estamos - fala baixo - escondidas dentro da loja Baby, no shopping - eu levanto rápido da cadeira - vem logo !

Erick - estou indo agora mãe !

Paula - não demora filho !

Erick - Emma está bem ? - pergunto entrando no meu carro e olho para um segurança - mande todos me seguir agora ! - digo e vejo todos entrando nos carros.

Emma - eu tô com medo - diz com a voz embargada, eu conheço ela e sei que está chorando em silêncio.

Paula - entraram na loja !

Erick - querida não faz barulho - digo dirigindo e coloco o celular no viva voz - eu já estou a caminho, não se mexa, você é mais forte do que imagina, é determinada, corajosa, pensa no nosso bebê, estou a quinze minutos daí, aguenta firme só mais um pouco meu amor !

- te achei

Emma - me larga Pietro - filho da p**a, acelerei mais ainda o carro - tira suas mãos nojentas de mim - ouvi um barulho.

Paula - o que fez com ela ? larga ela - ouvi um barulho de tiro e um grito da minha mãe.

Erick - mãe ? Emma ? - ninguém me respondeu.

Acelero mais ainda, parei o carro de qualquer maneira e desço, meus homens descem e vão comigo, vejo pessoas abaixadas, saco a minha arma e pergunto a um aprendiz de segurança onde fica a loja, corremos até a escada rolante na qual subo correndo, estou preocupado com a Emma e minha mãe. Vejo muitas pessoas abaixadas se arrastando devagar, com toda certeza estão tentando sair daqui sem serem vistas, vejo a loja e vou com a minha arma na mão, vou m***r esse filho da p**a e vou atrás do pai dele logo em seguida.