cap.1

1034 Words
cap.1 Henry narrando. Sigo viagem com ela dormindo, já está próximo do meio dia, algumas vezes vejo-lhe seus movimentos discretos em sinal que o efeito do sedativo já está acabando. Estaciono próximo a um posto de abastecimento e sigo até uma lanchonete, acredito que ela nem mesmo tenha tomado café, e para onde a estou levando ainda não comprei nada, já fazem vários meses que não vou àquele lugar. Antes meus planos era levar Aysha até lá, é o único lugar que consigo viver em paz, onde poucas vezes eu sou um risco mortal para qualquer pessoa. Nem meus irmãos, nem meu pai conhecem esse lugar, mesmo sabendo que ele existe. Entro na lanchonete e escolho um bolo e alguns croissants, talvez ela goste até que possa comer comida caseira. Sigo viagem por mais uma hora e finalmente estou no meu lugar secreto, minha casa. — Henry, onde estamos? — pergunta histérica enquanto o grande portão se abre e se fecha assim que entro. — chegamos ao seu castigo — lhe digo indiferente, certo que o lugar não tem aparência de castigo, é a minha mansão, seguimos por uma pequena estrada e com jardins ao redor, ela continua olhando ao redor, talvez tenha percebido os muros altos de quase cinco metros e as cercas elétricas além do portão automático que só abre com uma senha, tenho alguns hectares de terra ao redor da mansão que fica no centro de todo esse lugar. Assim que estaciono e sigo até a porta dos fundos ela recua para o outro banco. — henry, por favor, aquilo não foi por m*l, eu só queria fugir do casamento, eu sou muito nova, como pode simplesmente me obrigar a me casar com aquele homem que eu nunca gostei — lamenta recuando, então a puxo pelo pé descalço sem lhe dizer uma única palavra, ainda estou tão furioso com ela que m*l consigo lhe dirigir a palavra direito. Ela tenta me golpear e lutar contra mim, mas a situação agora é outra, antes eu confiava nela, mas agora tudo que vejo é uma traidora que mentiu para mim desde o início, todo esse tempo ela parecia está em um jogo de xadrez onde todos eram sua peça e ela a dama que derrubava cada um com suas jogadas e planos esperto. Nem acredito que subestimei tanto essa menina Ela não consegue lutar por muito tempo, a pego nos ombros novamente e a levo para dentro enquanto gritava por socorro. Scarlett narrando. Assim que entramos em sua casa ele me lança contra o sofá, ele ainda está furioso e isso me faz sentir pavor e pensar que ele quer fazer algo muito r**m comigo. Encolho-me no sofá com medo do que vinha a seguir quando ele tira a camisa na sala e lança contra o lixo, pensei que ele tentaria algo, mas apenas sobe a escada me ignorando. Corro até a porta e saio correndo, mas me deparo com alguns seguranças próximo a entrada onde o carro havia passado, me sinto estranha naquele novo local, queria poder fugir sabendo o estado que Henry está, qualquer lugar poderia ser mais seguro do que ali. Olho ao redor perdida e com a cabeça ainda turva, quando percebo ele sai sem me encarar, agora estava usando uma camisa de botão, cor vinho justa ao seu peitoral descendo solta cobrindo o cós de sua calça ele vai até seu carro e pega uma sacola e volta até mim segurando dolorosamente meu pulso, resmungo de dor, mas ele me puxa para dentro sem se importar se está me machucando, me arrastou escada acima indiferente são fato dos meus tropeços em alguns degraus. Continua a me arrastar pelo corredor até escolher uma das postas no final do corredor e entrar me arrastando até a janela. — está vendo isso — pergunta de forma rígida parando ao meu lado apertando minha mandíbula mantendo meu olhar firme do lado de fora. — se tentar fugir, isso é mais alto que a janela do quarto que você caiu, então se pula eu pedir para os seguranças atirarem para você já cair morta — diz me soltando e eu recuo amedrontada caindo sobre a cama, então ele sai do quarto batendo a porta parecendo que queria derrubar. Olho ao redor, parece um bom quarto, decoração vitoriana e cama macia, porém parece antiga, os lençóis parecem que não são trocados a meses tem um cheiro forte de poeira. Sigo até a porta e tento abrir e está trancada, ele deixou a sacola sobre a cama também, alguns alimentos, mas não vou mentir, estou faminta, então como algumas das coisas que ele comprou. Troco as cobertas da cama por novas e limpas que estavam no guarda-roupa, não sei quanto tempo ele quer me manter aqui, mas no guarda-roupa não tem nada além de roupas de cama e banho, a única roupa que tenho aqui é a que eu vim vestida, nem calçados aqui tem. A noite chegou e alguém abriu a porta, ele trazia uma bandeja com água, suco e a refeição da noite em seguida sai sem nem me encarar, aquela reação dele me machucou muito, eu nunca quereria a indiferença de Henry. Sei o que fiz, mas se esse for meu castigo… então ele pode ter certeza que vai doer, ainda mais por ter desenvolvido sentimentos por ele. Depois de ter conhecido seu lado amável mesmo sendo um homem que parece não ter costume de demonstrar qualquer preocupação por ninguém, agora me sinto como Aysha que tem o pior dele, mas eu não quero ser assim. Não sei que horas, mas lá fora indica que já está bem tarde, sigo para o banheiro e tomo banho, lavo a única roupa que tenho e deixo pendurada no suporte, visto um dos roupões e sigo para cama, demora alguns minutos para conseguir dormir, mas é impossível pensando na situação, nem mesmo tem um livro para ler, nada para entreter, sigo até a janela e me sento no peitoril observando cada lugar que conseguia ver daquele lugar e é de tirar o fôlego, com certeza seria o lugar que eu amaria passear com henry e conhecer com ele, parece ter uma área vasta para explorar.
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