Os dias passavam e as investigações sobre Clara pareciam estar estagnadas. Cada pista levava a um beco sem saída, e os policiais começaram a aceitar a ideia de que ela talvez tivesse fugido por conta própria, algo que, para mim, era o melhor desfecho possível. Finalmente, parecia que as coisas estavam se acalmando.
Leila, por outro lado, estava radiante. O projeto que ela vinha desenvolvendo na construtora estava tomando forma, e ela não parava de falar sobre ele. Eu a incentivava, claro, porque ver sua paixão me fazia lembrar que havia algo puro e bonito em nossa vida juntos.
Naquela tarde, decidi fazer uma surpresa para ela no trabalho. Levei um café da cafeteria que ela adorava, junto com uma pequena flor que comprei no caminho. Queria vê-la sorrir, descontraída, longe de toda a tensã
