Naquela noite, Leila cozinhava o jantar, e o cheiro delicioso de massa fresca tomava a casa. Mas, ao contrário do habitual, ela estava quieta, muito focada no que fazia. "Leila, você está bem?" perguntei, me aproximando da bancada. "Claro. Estou ótima. Só tentando entender por que uma cliente acha que pode mandar mensagens tão informais para você." "Leila, você sabe que eu te amo. Amanda não significa nada, e não há nada acontecendo." "Eu sei disso... racionalmente. Mas emocionalmente, Henry, é difícil não imaginar coisas quando vejo uma mensagem assim. Eu não quero ser uma dessas mulheres ciumentas, mas você sabe que já tivemos que lidar com muita coisa para chegarmos aqui." Ela se virou para mim, e seus olhos estavam marejados, algo que raramente acontecia. "Você sabe que eu confio

