O silêncio entre mim e Leo durou bons segundos. A imagem no tablet parecia um soco no estômago. Hugo estava ali, sentado, bebendo vinho como se nada tivesse acontecido. Mas isso era impossível. Eu mesmo vi o corpo. O cheiro de sangue ainda estava impregnado na minha memória. Leo puxou o gatilho, e eu tive que arrumar tudo depois. Eu me certifiquei de que não restava nada. Então… quem diabos era esse cara? O gerente pigarreou. — Então, vocês conhecem esse homem? Não respondi de imediato. Em vez disso, peguei minha carteira e tirei alguns maços de dólares, dobrando-os entre os dedos enquanto mantinha um olhar frio. — Você sabe como essas coisas são, né? — disse calmamente. — Às vezes, as pessoas desaparecem e depois aparecem de novo, mas isso não significa que queremos espalhar por aí.

