Mulher brava

1800 Words

O celular vibrou sobre a mesa da sala, iluminando a escuridão. Era tarde da noite, e Leila já estava dormindo no quarto. O número era desconhecido. Estranhei, mas atendi. "Henry, sou eu, Leo. Preciso que você venha agora. É urgente." Havia algo errado. A voz não parecia a de Leo – faltava a confiança usual, o tom decidido. Além disso, Leo jamais faria um pedido assim, dessa forma tão vaga. Olhei para o quarto, onde Leila dormia profundamente, hesitante em deixá-la, mas a preocupação falou mais alto. Peguei minha arma, coloquei no coldre, e saí sem fazer barulho. O lugar indicado era um armazém abandonado, um local remoto que parecia retirado de um filme de suspense. A lua lançava uma luz pálida sobre os destroços ao redor, e o silêncio era interrompido apenas pelo som dos meus próprios

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