Os dois dias seguintes foram um verdadeiro inferno para mim. Cada momento parecia um peso, uma cobrança incessante de decisões que eu não sabia como tomar. Leila estava cada vez mais atenta, mas de alguma forma, sua presença não conseguia me trazer a paz que eu tanto procurava. Eu não conseguia deixar de pensar em tudo o que Bryan havia me dito, em todas as mensagens que ele alegava ter visto no celular de Leila. Mas, ao mesmo tempo, o que eu havia encontrado naquele celular não fazia sentido algum. Nada de mais estava ali. Só mais perguntas.
Durante esse período, tentei procurar respostas sozinho, longe de Leila e longe de Bryan. Eu sabia que, como delegado, poderia usar os métodos que aprendi ao longo dos anos para chegar mais perto da verdade. Eu revi as imagens de câmeras de segurança
