Na manhã seguinte, acordei antes de Leila. O quarto estava mergulhado em uma luz suave que entrava pelas cortinas semiabertas. Olhei para ela, adormecida ao meu lado, com o rosto tranquilo, e uma sensação de paz me atingiu. Por mais que eu tentasse negar, eu sabia qual era a decisão certa.
Levantei-me silenciosamente, vesti uma roupa casual e desci para a sala. Meu telefone estava sobre a mesa, e por um momento fiquei olhando para ele. Era como se aquele aparelho fosse um portal para tudo o que eu precisava deixar para trás. Respirei fundo, peguei o telefone e disquei o número do chefe de polícia.
Ele atendeu após alguns toques. "Henry, como vai? Estamos esperando seu retorno na próxima semana. Espero que esteja pronto."
Engoli em seco. As palavras pareciam presas na minha garganta, mas
