Os dias que seguiram a última mensagem foram um ponto de virada. Percebi que meu corpo e mente estavam me traindo. Eu me sentia cansado, como se cada passo fosse um esforço hercúleo. Meu trabalho na delegacia, os segredos que carregava, e até mesmo as pequenas interações cotidianas começaram a pesar de uma forma insuportável.
Uma noite, enquanto assistíamos a um filme, Leila percebeu algo.
"Henry," ela disse suavemente, desligando a televisão. "Você não está bem. Eu vejo isso nos seus olhos. O que está acontecendo?"
Balancei a cabeça, tentando me recompor. "É só o trabalho. Está sobrecarregado, só isso."
Mas ela não aceitou a resposta dessa vez. "Você anda acordando no meio da noite suando frio, Henry. Isso não é só trabalho."
Na manhã seguinte, tomei uma decisão que parecia radical,
