Naquela noite, Leo e eu ficamos esperando Hugo sair do trabalho. Ele dirigia um carro prata, sempre estacionado no mesmo lugar. Quando ele saiu, estava distraído, mexendo no celular. Aproveitei o momento e me aproximei, batendo no vidro da janela do motorista. Ele olhou para mim e empalideceu. — Henry… o que você quer? — Conversar. Leo abriu a porta do carro e sentou no banco do passageiro sem ser convidado. — Que carrão, hein? — Leo sorriu, ajeitando os óculos. Hugo engoliu em seco. — Olha, eu não quero confusão— — Confusão? — interrompi, apoiando as mãos no vidro. — Eu não tô aqui pra confusão. Só quero saber por que diabos você tá perseguindo minha esposa. Ele riu nervoso. — Não é nada disso, cara… — Então você vai explicar por que ela te viu seguindo o carro dela ontem à no

